domingo, 25 de outubro de 2015

Araçagi: Sítio Arqueológico Lagoa do Caju e práticas de vandalismo

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Por: Silvinha França e Belarmino Mariano

Semana triste para arqueologia araçagiense, paraibana e brasileira
Tivemos informações no decorrer da semana passada, as quais foram confirmadas através de visita in loco, que a placa de orientação e conscientização do nosso Sítio Arqueológico Lagoa do Caju foi retirada. Essa ação vandálica entristece o corpo discente e docente de Araçagi – principalmente aqueles que participaram do PROJETO MESTRES DA EDUCAÇÃO – e a comunidade local. Traz indignação saber que ainda existem pessoas ignorantes (ou com má fé) que não ajudam a preservar nosso Patrimônio Cultural e insistem destruir o trabalho daqueles que lutam pela causa ambiental.
O trabalho, com certeza, irá continuar. Logo, implantaremos nova placa no local, afinal ESTE PATRIMÔNIO É NOSSO!

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Nesse momento estamos querendo fazer as seguintes reflexões: O que as autoridades estão fazendo para manter o patrimônio e ampliar a sua conservação, o conhecimento do mesmo? Veja essa imagem e considerem que esse Sítio Arqueológico: Lagoa do Caju é uma raridade para todo o mundo. Quantos países ou estados gostariam de possuir um sítio com essa magnitude de imagens, com essas informações enigmáticas de civilizações provavelmente desaparecidas. A Paraíba é um Estado muito rico em sítios arqueológicos e paleontológicos, mas observamos que existe um quase que completo descaso das autoridades constituídas, possam investir recursos para a completa proteção e valorização das áreas, como fontes materiais de pesquisa, como material de estudo, de visitação e de reflexão.

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Senhor prefeito, senhores secretários municipais, Senhor Governador, Senhores secretários estaduais que atuam nessa área de conhecimento; Ministério Público, Sociedade local: Não deixem que esse patrimônio da humanidade seja destruído pelo vandalismo e pelo tempo. URGENTEMENTE! construam uma infra-estrutura e contratem pessoal especializados para garantir que esse patrimônio sirva como escola modelo para pesquisas na área de arqueologia. Criem infra-estrutura com equipamentos necessários aos turistas de aventuras, ecológicos e para pesquisadores. Esse sítio, aparentemente pequeno, integra uma cartografia que passa por várias áreas de bacias hidrográficas e paredões rochosos, ao exemplo das Itaquatiaras de Ingá, pedra do Pedra do Caju, Pedra da viola, Loca de Nega, até chegarmos na Pedra da Boca. Isso só nessas áreas da Depressão Sublitorânea.


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