domingo, 20 de março de 2022

Apesar de um tempo azedo, lagartas borbulham um futuro de asas.


Por Belarmino Mariano*.

Vai pensamento, flutua por estas cabeças e lhes rouba os espaços.
"Pai, não se preocupe por eu estar de cabelos longos, usando jeans e ter nas mãos minha viola. Se preocupe quando eu estiver de cabelos curtos, usando uma roupa verde-oliva e tiver nas mãos uma metralhadora para matar".
A história dos homens é feita de guerras, em que, "pessoas que não se conhecem se matam por pessoas que se conhecem e não se matam".

sábado, 19 de março de 2022

Antiglobalizaçāo em Rota de Colisão

Por: Belarmino Mariano
Quem lembra dos movimentos antiglobalização das décadas de 1990 e começo do século XXI. Eram movimentos extremamente críticos ao neoliberalismo e tinham como protagonismo os grupos de esquerda, movimentos sindicais e também movimentos anarquistas, de mulheres e outros. 

sexta-feira, 18 de março de 2022

A notícia como arma de guerra

Por Sandra Raquew*
Segue nossa coluna publicada hoje no Jornal A União.
Não sei se esse sentimento outras pessoas têm. Eu tenho. Sinto uma indignação com essa cobertura da guerra, a mais recente eu falo. Preciso informar que tenho ainda que melhorar minhas fontes. Mesmo assim, a sensação ao ver noticiário televisivo ou rádio, ou alguma rede social é que tudo parece propaganda de guerra. 

A GUERRA DE JOE BIDEN NA UCRÂNIA


Por: Prof. Thomas de Toledo*.
"Joe Biden conseguiu. Pela irresponsabilidade do atual governo dos Estados Unidos em insistir na expansão da OTAN para as fronteiras russas, agora temos uma guerra na Ucrânia que pode escalar para um conflito de média intensidade ou até para além disto. Por envolver diretamente uma potência nuclear, há sempre um fantasma pairando no ar. Entretanto, é precipitado classificar este conflito como uma 3a Guerra Mundial. Seja como for, o Brasil precisa manter uma equidistância pragmática sem tomar lado. Vamos aos dados.

sábado, 12 de março de 2022

Para os que negam o Nazismo e Neofascismo na Ucrânia

 


Por Belarmino Mariano.
Diante de uma imprensa extremamente seletiva e coorporativa, nitidamente alinhada aos interesses do imperialismo norte-americano, utiliza o conflito na Ucrânia para tentar destruir a imagem da Rússia e mais diretamente do presidente Vladimir Putin. Mas quando alguém afirma que na Ucrânia existe um governo fantoche dos interesses dos Estados Unidos e da OTAN, com o financiamento de armas e propaganda antirússia, inclusive financiando grupos de extrema-direita, de matriz nazista e neofascista, Toda a grande mídia passa pano, ou desvia completamente o tema. Alguns chegam a dizer que a existência de grupos nazistas ou neofascistas não justifica o conflito da Rússia contra a Ucrânia.
Mas diante de um mundo globalizado, informatizado e com ferramentas de propagandas de grupos e ideologias, fica difícil negar ou esconder a realidade dos fatos.

sexta-feira, 11 de março de 2022

Guarabira - Barragem dos Torrões colapsou!!

Por Mônica Bandeira.
Não foi por falta de aviso.
Como prevíamos a barragem municipal que abastece as comunidades de Torrões, Lagoa de Serra e uma pequena parte de Tananduba colapsou. A prefeitura inclusive já retirou a moto-bomba do local. Para piorar a situação o poço artesiano recém instalado ali perto pela prefeitura, secou. Estamos falando de mais de 200 famílias que agora estão “desabastecidas”.
Como sugestão lembro que além dos recursos que já constavam no orçamento para perfuração/instalação de poços, foi acrescido 100.000,00 R$ para esses mesmos fins através de uma emenda modificativa. Então, nada mais oportuno do que a utilização imediata de partes desses recursos para perfurar e instalar um poço profundo nessa região.
Enquanto isso; que o abastecimento d’água seja intensificado por carros pipa.
Lembrando ainda que essas comunidades ainda aguardam a limpeza da barragem prometido.
*Imagens da autora.

quinta-feira, 10 de março de 2022

RETOMADA DA GEOPOLÍTICA OU GLOBALIZAÇÃO INTERROMPIDA?


Por: Belarmino Mariano*.

Nestas duas últimas semanas, o que vi de analistas políticos, historiadores e geopolíticos de plantão é de espantar. Já estou no mundo acadêmico faz uns 38 anos, dos quais, 28 giram em torno da universidade. Destes, em pelo menos 18 anos trabalho com estudos de Geografia Política e Geopolítica, sem contar com quase 12 anos lecionando no ensino médio e cursinhos pré-vestibular, especificamente sobre a geografia que tratava da velha ordem, da (des)ordem e da nova ordem geopolítica. Estes conhecimentos ficam entranhados em nossas cabeças, pois ao longo da vida acadêmica, lemos centenas de livros, artigos e revistas, jornais e portais de diferentes países. Participamos de encontros, congressos, simpósios, seminários e cursos de formação.

QUANTO VALE A VIDA HUMANA?


Foto: Sebastião Salgado. Crianças nascidas no campo de detenção Whihead para refugiados vietnamitas. Hong Kong. 1995

 Por: João Andrade*.

É interessante o quanto essa pergunta é relativizada pela própria humanidade. Sentimentos, ideias, projetos, um sem número de coisas são trazidas para esse debate.

Mas quando olhamos para a história de nossa espécie, o que vemos é, no mínimo, espantoso. No decurso do tempo, e durante muitas eras, nem mesmo tínhamos o conceito que nos definíssemos como “humanos”.

Somente a tragédia das guerras, da revelação da mais pura e visceral face da violência humana, nos tem feito buscar ou definir contornos para essa figura etérea que é o ser humano.

Novamente, uma guerra em decurso na Velha Europa, palco de infindáveis conflitos, no impele a refletir sobre o modelo de mundo que desejamos e que estamos construindo. Mais uma vez os pensamentos de Maniqueu são ressuscitados e somos forçados a buscar dividir o mundo em 2 lados: o certo e o errado; o herói e o algoz; o bem e o mal; o mundo civilizado e o bárbaro.

Como vemos, são velhas divisões. Velhos paradigmas. Mas que tomam contornos mais sérios pois, em nossos dias atuais, possuímos algo que não havia existido em outros momentos da história humana: a velocidade da comunicação.

Essa velocidade comunicativa já foi apontada, inclusive, como a responsável pela extrema aceleração da história, provocando a diluição das barreiras entre as temporalidades clássicas e tão arraigadas em nossas sociedades: as noções de passado, presente e futuro.

Mas essa diluição alimenta, também, uma velha forma de guerra, e que tem apresentado em nossos dias, uma força que ainda não se havia registrado: a guerra de narrativas! A violência gratuita e a morte se tornam um espetáculo grotesco, onde o que menos importa são as vítimas e sim em apontar quem está do lado certo.

Poderíamos fazer uma longa comparação entre as duas figuras “protagonistas” do conflito na Ucrânia. Mas, sinceramente, do que adiantaria? Do que adianta, aqui, verificarmos se Volodymyr Olexandrovytch Zelensky tem realmente, ou teve algum dia, condições de ser presidente de qualquer país que seja?

De que adianta aqui aderirmos às teorias absurdas de conspiração neo-nazi-conservadoras ocidentais que dizem que Vladimir Vladimirovitch Putin é uma espécie de guerreiro tardio do comunismo soviético e que deseja, a todo custo, dominar o mundo com suas “ideias revolucionárias e perigosas”?

Fazer um debate nesse nível é, realmente, perder tempo. O que o conflito na Ucrânia representa, realmente, é o reflexo da profunda crise em que o sistema capitalista mergulhou no início deste século XXI e da qual ainda não saiu. Lenin já apontava em uma obra escrita há exatos 105 anos, que o sistema capitalista viveria entre ciclos de crise e estabilidade, até que a crise se torne uma constante. E, nesse cenário, as guerras seriam formas de extravasamento das relações entre os grandes agentes econômicos representados pelas nações.

O que vemos nas ruas de Kiev e nas estradas da Ucrânia, muito pouco tem a ver com projetos de russialização ou de ocidentalização do território ucraniano, esta muito mais próximo das disputas pelo domínio de mercados e pela demonstração de poder em disputa dentro do sistema capitalista.

“Ah! Mas a Rússia é comunista!”, algum leitor ou leitora pode até estar pensando isso agora. Mas, acredite, a Rússia nunca foi comunista. Até mesmo a grande potencia do passado que foi a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, também não foi comunista.

É preciso ter a clareza, apresentada por Marx e Engles em tantos escritos que constituem parte fundamental das teorias do Socialismo Científico: o Comunismo é a fase final do desenvolvimento da sociedade humana, quando o trabalho será finalmente considerado a forma superior de realização do ideal humano e não um instrumento de espoliação e exploração. Onde a moral e a ética elevada trarão para o centro das relações o verdadeiro valor humano, baseado em princípios de igualdade, fraternidade e liberdade. Sem a necessidade da existência de um Estado regulador, nem da “mão do mercado”, para a organização justa e espontânea das pessoas.

Esse estado de coisas, esse ideal de vida, ainda não foi alcançado por nenhuma sociedade. Apenas se começou a trilhar o caminho que é aberto pela Revolução Socialista: somente um estado socialista é capaz de conduzir um povo para o caminho do comunismo. E, convenhamos, a URSS mergulhada nos interesses da Guerra Fria, passou muito longe de cumprir esse objetivo.

Outro ponto muito importante à considerar é a capacidade de adaptação que o próprio sistema Capitalista possui: sempre se direcionando para o lucro máximo, adaptando-se, reinventando-se, ora gritando por liberdades, ora exigindo intervenção do estado para a sustentação do lucro.

Não quero, aqui, eximir qualquer pessoa das reponsabilidades pelas atrocidades da guerra, desejo, antes, provocar uma reflexão sobre os reais motivos que movem a OTAN e a Federação Russa à um conflito por supremacia de influencia dentro do sistema capitalista.

É isto que importa: garantir o lucro extremo. A vida, a vida humana, essa não importa! Somos apenas números para o sistema, consumidores é a forma como nos chamam.

Precisamos nos erguer contra o imperialismo capitalista, esse é o verdadeiro mal!

Que as guerras terminem, e as crianças ucranianas possam voltar para suas famílias e as crianças palestinas possam sonhar com um futuro!

Que as violências cessem, e as crianças da África possam construir suas vidas em paz e as crianças da América Latina possam desfrutar das riquezas dessa maravilhosa parte do mundo!

* Professor João Andrade é graduado em História, Especialista em Direitos Humanos e Democracia; Especialista em Fundamentos da Educação; Mestrando em História. Professor da Rede Estadual de Ensino PB.

quarta-feira, 9 de março de 2022

O que você precisa para nascer?

SUPER INTERESSANTE
Para nascer precisamos:
2 pais
4 avós
8 bisavós
16 tataravós
32 tataravós
64 cinco avós
128 Hexavós
256 hept-avós
512 Octaavós
1024 avós
2048 Decabuelos
Apenas no total das últimas 11 gerações, foram necessários 4094 ancestrais, tudo isso em aproximadamente 300 anos antes de você e eu nascermos!
Pare um pouco e pense:
De onde eles vieram?
Quantas lutas eles travaram?
Havia tantos rios para atravessar, tantos perigos ao longo do caminho: predadores, fome, doenças, erros de cálculo, longos invernos, secas, inundações e violência, para não mencionar a turbulência surgindo de dentro de nosso planeta, ou relâmpagos apocalípticos saindo de nada, não importa de onde viemos ou quem foram nossos pais, somos descendentes dos robustos sobreviventes de catástrofes inimagináveis, cada um de nós é um corredor na corrida de revezamento mais longa e perigosa que já existiu, e agora temos a bengala nas mãos.
Quanto amor, força, alegrias e estímulos nos legaram?
Existimos graças a tudo que cada um deles passou... E agora é a nossa vez....
Devemos honrar nossos ancestrais, foi só porque eles aprenderam a pensar a longo prazo de acordo com o que estamos aqui, já estivemos de costas contra a parede antes e alcançamos novos patamares.
Nesta perspectiva, não é de surpreender que ainda sejamos um mistério para nós mesmos e que, apesar de nossa intenção manifesta, ainda estejamos muito longe de ser os donos de nossa casinha... como pequeninos, será escrito por nós, agora mesmo...
Fonte: Além da Imaginação.

terça-feira, 8 de março de 2022

CONFLITO NA UCRÂNIA E DETURPAÇÃO HISTORICA DE NOAH ARARI


Por Belarmino Mariano.

Eu sempre admirei muito as ideias e teorias do historiador israelense Yuval Harari, bem como suas posições políticas em condenar os históricos conflitos entre Judeus e Palestinos. Mas nunca imaginei que ouviria tantas opiniões contraditórias de um pesquisador que tem uma grande visão da história militar e humana no mundo, quando o assunto é o conflito na Ucrânia.

Hoje assistir uma entrevista sua ao Fantástico e achei que lhe faltou racionalidade lógica em várias respostas e uma clara opinião de agrado a linha editorial da Rede Globo que soube lhe perguntar utilizando o método indutivo para respostas aparentemente prontas, nas quais o jovem historiador poderia ter mais zelo e cuidado ao respondê-las.

quinta-feira, 3 de março de 2022

GUERRAS PROMOVIDAS PELO IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO


Por: Ivaldo Gomes
GUERRAS PROMOVIDAS PELO IMPERIALISMO AMERICANO que você não ouviu falar pois a imprensa vassala dos EUA sempre escondeu. 

Macha para o Oeste - século XIX, Extermínio das nações indígenas.
Espanha Colônias insulares e continentais - século XIX
México - Meados do século XIX, anexação (California, Texas, Arizona, Novo México, Nevada, Utah, Colorado)
Anexação do Havaí 1898