terça-feira, 21 de setembro de 2021

Bolsonaro e o Ofício da Mentira

Por Belarmino Mariano.
Parece que os assessores do Temer estavam por trás do discurso de mentiras do presidente Jair Bolsonaro na abertura da 76a. Assembleia Geral da ONU.
Parece um chip instalado na cabeça, talvez uma espinha escabiótica, ou quem sabe a ponta de um chifre em fase de arrebentação?
A leitura do ofício de mentiras foi perfeito, nem pareceu uma leitura de telepront, deu a entender que se tratou de um um chip ou uma ferramenta digital de reprodução de um texto. 
Quem Bolsonaro acha que engana?
Infiel com a realidade, mentiroso, falsário, criminoso com o discurso e deve ser responsabilizado pelos quase 600 mil mortos devido a Covid-19.
Mentiu para todos os chefes ou representantes das nações, falseou a realidade ambiental e climática do Brasil, não disse que era contra a demarcação das terras indígenas e que apoiava a aprovação do marco temporal, que impede os povos indígenas de acesso as suas terras ancestrais, e as libera para o agronegócio.
Foi a Nova York vender o que aínda resta do Brasil. "Venham comprar o Brasil". Bolsonaro foi oferecer ao mercado neoliberal as últimas estatais e territórios  do país.
Bolsonaro distorceu a realidade e, ao mentir para todo o mundo, se tornou o maior mentiroso da atualidade. Sua maior mentira foi informar que seu governo acabou com a corrupção, enquanto isso, a CPI da Covid-19, segue revelando o pior dos crimes desse governo, usar a pandemia para, na compra de vacinas, desviar bilhões de reais dos cofres públicos e aqui, nem queremos citar a corrupção diretamente realizada pela sua família nuclear.
Chega, #ForaBolsonaro

sábado, 18 de setembro de 2021

Geopolítica: Nova Guerra Fria?


Por Belarmino Mariano.
A velha ordem Geopolítica, veio desde o pacto colonial (século XVII), passou pelas guerras europeias do século XIX, pelas duas guerras mundiais do século XX e pela Guerra Fria, com a OTAN, Pacto de Varsovia, Otase, Pacto de Bagdad entre as dezenas de conflitos regionais.
Agora temos o novo pacto dos EUA, Reino Unido e Australia (AUKUS), que deixou a Europa de fora e já provocou reações internacionais e poderá gerar uma nova crise mundial, desta vez geopolítica. Estamos indagando, será uma nova Guerra Fria?
Hoje, o governo da França foi o primeiro a retirar seu embaixador e consulados dos territórios americanos e australianos para consultas sobre essa nova realidade geopolítica.
O Governo Chinês entendeu como uma ameaça geopolítica americana no Sudeste asiático e nos mares e ilhas da região, área geoestratégica chinesa.
De acordo com os três líderes do AUKUS, o presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o primeir australiano, Scott Morrison, através de live, "pretendemos promover a segurança e equilíbrio em todo o território". 
Mas parece que a ideia principal é se opor aos avanços militares chineses, entre os oceanos índico e o pacífico.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Bolsonaro e o Grito do Ipiranga de 2021

Por Belarmino Mariano
Depois de todo um mês de preparativos, com dinheiro dos reis da soja, outros empresários e também de supostos recursos públicos para o financiamento dos atos golpistas do 7/9/21.
Depois de fortes ataques aos STF e ameaças de quebra do equilíbrio de poderes, chegamos as vias de fato. 
O presidente Bolsonaro esperava 1 milhão de pessoas em Brasília. A ideia era a ruptura institucional, o fechamento do STF, o fechamento do Congresso e a instalação de um Estado de Sítio.
Mas o público não chegou a 100 mil pessoas. Mesmo assim, o presidente praticou diversas ações inconstitucionais.
Achando pouco, foi para São Paulo e inflamou ainda mais a multidão. 
Nos grandes centros e nas rodovias federais, empresários do setor de transporte orientaram seus motoristas (caminhoneiros), ao bloqueio das rodovias.
O 7 de setembro caminhava para uma tragédia nacional. Os radicais aliados do presidente acampados em Brasília aguardavam o anúncio do Estado de Sítio e até vibraram com um anúncio falso.
Pela manhã do dia 8 de setembro, Bolsonaro já havia arregaçado e em áudio orientou os caminhoneiros a acabarem com os bloqueios. Em seguida, Bolsonaro foi orientado por Michel Temer a escrever uma nota recuando de suas pretensões golpistas e pedindo desculpas aos magistrados do STF. 
Os presidentes da Câmara e do Senado, com notas mais neutras que detergente,  covardemente e por omissão, colaboram com os atos de Bolsonaro.
Essa retratação de Bolsonaro é mais uma farsa, diante da incompetência governamental.
O Brasil vive um caos econômico, pandemia, ambiental, social e político. O governo Bolsonaro deve ser responsabilizado.
Nesse momento, o país vive a perplexidade de um governo golpista e ameaçador da ordem democrática.
Em um país democraticamente sério, este presidente estaria preso e seu governo dissolvido.