quinta-feira, 29 de junho de 2017

Ricardo Coutinho recebeu R$ 3,8 milhões da JBS através da Alpargatas e Cássio 600 mil

Imagem Extraída da Folha da Paraíba, em 30/12/2015.
Do: Redação, Repercutindo matéria de o Estadão

No mês de maio (17/05) foram feitas as declarações dos donos da JBS, em que apareceram centenas de políticos e partidos que se beneficiavam dos esquemas de compra de parlamentares, financiados pela JBS, entre eles, o Senador Cássio Cunha Lima (PSDB), derrotado nas eleições de 2014, figurou na lista e recebeu mais de R$: 600 mil da JBS. Também apareceram na lista: O ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo Filho (PMDB), então candidato à deputado federal nas eleições de 2014, também recebeu doação da JBS no valor de R$ 1 milhão. O governador Ricardo Coutinho (PSB), não ficou fora da lista, também recebeu R$ 1 milhão do Banco BTG Pactual. (ParaíbaRadioBlog). 

terça-feira, 27 de junho de 2017

Governo Temer decreta desmonte do Conselho Nacional das Cidades*

Imagem extraída das redes sociais.

REPUDIO das Organizações Sociais abaixo assinadas

Em meio ao 6º Ciclo de Conferências das Cidades e às vésperas da data prevista para realização da Conferência Nacional, o governo federal publicou em 8 de junho o decreto 9.076/2017, que de forma resumida, retira o poder de convocar e organizar a Conferência do Conselho Nacional das Cidades e adia a 6ª Conferência Nacional para 2019.
Essa grave medida desrespeita todas as entidades eleitas de forma democrática que integram o Conselho e ameaça a estruturação de um sistema de participação popular e gestão democrática, previsto na lei 10.257/2001, o Estatuto das Cidades.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

ERROS GEO-HISTÓRICOS DE TEMER ENTERRAM O GOVERNO

Imagem extraída das redes sociais.

Por: BELARMINO MARIANO NETO

Agora entendemos as Reformas no Ensino Médio e a retirada de filosofia, além da diminuição das cargas horárias de História e de Geografia, mas, depois dos graves erros de Michel Temer na Rússia semana passada, em que sua agenda oficial comunicou a sua viagem à "União Soviética" (URSS), ficamos a nos perguntar sobre a "queda do Muro de Berlim " em 1989 e o fim da URSS, dissolvida em 1991 pela Glasnost e Perestroika. 

O VAZIO DOS FESTEJOS JUNINOS EM GUARABIRA

Imagem extraída das redes sociais de Ranyedson Rodrigues.

Por: Belarmino Mariano Neto.


Sobre os festejos juninos em Guarabira e a completa ausência de uma programação popular ou qualquer coisa que pelo menos lembrasse que Guarabira encontra-se localizada no berço da cultura nordestina, entre os festejos mais importantes, como: Santo Antonio, São João, São Pedro e Santana. A critica aqui não vai apenas para a Prefeitura Municipal de Guarabira, nem para seu gestor de plantão. A critica nesse momento vai diretamente para o povo de Guarabira que votou e reelegeu um prefeito que não dá importância alguma para festejos da cultura popular. 

sexta-feira, 23 de junho de 2017

MANIFESTO EM DEFESA DE UMA UEPB PÚBLICA, 100% ESTATAL, GRATUITA E DE QUALIDADE

Imagem extraída das redes sociais.
Por: ADUEPB

Nos últimos anos, a Universidade Estadual da Paraíba vem passando por um processo crescente de perdas e prejuízos, que comprometem o seu funcionamento enquanto instituição de ensino superior, pública, estatal e de qualidade, nacionalmente reconhecida e socialmente referenciada.

Precisamos esclarecer que o discurso de crise e arrocho fiscal alardeado pelo Governo do Estado não se justifica num contexto em que, entre 2010 e 2016, a receita própria do Estado da Paraíba cresceu 82%, enquanto a inflação foi de 58%, ou seja, o Estado teve uma receita líquida superavitária em 24% (dados do SINDFISCO/PB). Torna‐se claro que a UEPB cabe perfeitamente no orçamento do Estado da Paraíba, basta, para tanto, que este Governo valorize a Educação Superior Pública, Gratuita e de Qualidade como uma prioridade. 

Caso Triplex e Lula: FALA QUEM ENTENDE

Imagem extraída da homepage: reporteportodaspedras, 10  de maio de 2017.
Por: Mesael Caetano Advogado – OAB/PR 45 102
Ex Presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/D2'Baixos - Curitiba PR

Provas ou evidencias devem servir de fundamentos para condenar ou absolver o Ex - Presidente Lula em processo movido pelo MPF do Paraná.
Em processo que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba o Ministério Público Federal denunciou o Ex Presidente Lula por corrupção ativa supostamente por ter recebido um apartamento de propina da OAS quando era Presidente da República, ocorre que já foram ouvidas mais de 80 testemunhas no processo e todos afirmaram que aquele imóvel jamais foi de propriedade do Lula e sequer ele teve a posse, exceto os promotores e um delator Léo Pinheiro.
Em razão dessa celeuma e com intuito do aclarar o caso, trago à baila questões de direito de propriedade no Brasil, que ao meu ver devem ser levados em consideração para se prolatar uma sentença justa.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Por que Moro condenou à prisão perpétua o mais importante cientista nuclear do Brasil?

Físico Nuclear Brasileiro Othon Luiz Pinheiro da Silva.

Por: em 
        (hasta siempre!)

A prisão e condenação do homem que colocou o Brasil entre os poucos países que dominam a tecnologia nuclear é assunto polêmico no meio político. O almirante da Marinha do Brasil e físico nuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, de 77 anos foi condenado a 43 anos de prisão, em agosto de 2015, pelo juiz Sérgio Moro, no âmbito da operação Lava Jato. 
O tema voltou à tona recentemente depois que o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) defendeu na tribuna do Congresso Nacional o indulto do almirante Othon, por considerar que “ele tem muito mais a contribuir com o país, estando livre do que preso”. 
“Estamos falando de um cientista, um físico nuclear como poucos no mundo. A quem interessa ter esse homem preso? Independente dos erros que ele tenha ou não cometido, a contribuição que ele deu e pode dar ao país é muito maior que isso”, defende o deputado.(...)
“O almirante Othon foi condenado por 43 anos de prisão acusado de receber R$ 4,5 milhões, mas os executivos da Petrobras que roubaram centos de milhões estão todos soltos. O Aécio é acusado de receber R$ 50 milhões. A prisão do almirante atende a interesses internacionais, principalmente dos EUA, onde o juiz Sérgio Moro recebeu formação”, aponta Milton Temer.

click no link e leia na integra: hasta siempre!

http://www.siempre.net.br/por-que-moro-condenou-prisao-perpetua-o-mais-importante-cientista-nuclear-brasil/

“Brasil está parado por conta da crise gerada com o início da Lava Jato e não há solução à vista”, diz jurista alemão

Imagem extraída do DCM,  
Por:  Kiko Nogueira
 
O Brasil está parado devido à crise e, com ou sem o presidente Michel Temer, não há uma solução à vista, avalia o jurista alemão Jan Woischnik, diretor da Fundação Konrad Adenauer no Brasil.

Em entrevista à DW, Woischnik afirma que não vê nenhum nome que poderia substituir Temer. “Em eleições indiretas, os deputados e senadores poderiam acabar escolhendo um parlamentar num Congresso em que grande parte de seus membros é acusada de corrupção.”
                CLICK E -  LEIA ENTREVISTA NA INTEGRA: 

"HELP PORTO DO CAPIM!"

Imagem extraída da homepage Mende&endes, 23/03/2017

Por: Diego Irineu Pessoa

Pessoal, mais uma vez a comunidade Porto do Capim, João Pessoa/PB, está sob ameaça de retirada. Além de morarem nesta localidade, às margens do rio Sanhauá, há várias gerações, e ser considerada uma comunidade tradicional composta de pescador@s, existe a possibilidade de retida das famílias, que vivem uma relação entre o centro urbano de João Pessoa e o mangue. Tratam-se pessoas que detém um conhecimento precioso trazido pela memória dos costumes:  presente na pesca, na comida e nas sociabilidades cotidianas. Esse "patrimônio" vivo pode desaparecer se a lógica turística devastadora do Estado prevalecer. 
Por isso, peço um grande HELP, para que pensemos juntos formas de resistências. Quem desejar participar das reuniões entrem em contato que informo as datas, horários e locais.
Quem não puder, mas que deseja contribuir, pode escrever alguma sugestão aqui mesmo. Pensei numa cartilha artesanal que elencasse os direitos violados com a retirada, pois a mesma fere diretamente o estatuto da Cidade (lei 10.257), que consiste numa lei avançada sobre a função social dos imóveis urbanos, e que dá prioridade à moradia, bem como da gestão democrática prevista no Art. 43 da referida lei.

veja vídeo denúncia:


click e Assista: Vídeo Porto do Capim


Fonte da imagem:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2017/05/porto-do-capim-joao-pessoa.html

terça-feira, 20 de junho de 2017

Um olhar sobre os brasileiros em meio ao golpe


Imagem extraída do sit português DW_made_for_minds/20/11/2014.
Por: Alessandra Vieira

Os nazistas mantinham os judeus em fome constante. Assim, os judeus se ocupavam apenas de uma única tarefa durante o dia todo: procurar alimento, sobreviver, matar a fome imediata e urgente.
Não tinham tempo e nem energia para organizar conspirações, rebeliões e planos de fuga. A vida se resumia a uma luta individualista, egoísta e solitária pela mera subsistência.
De modo análogo, a maioria dos brasileiros se ocupa apenas da sobrevivência e da dura conquista do básico: moradia, comida, escola e saúde.
E mesmo os poucos que conseguem manter esse básico (especialmente a classe média) não têm tempo para se preocupar com mais nada: acordam muito cedo, trabalham mais de 8 horas, retornam exaustos, assistem o Jornal Nacional e vão dormir para reiniciar a labuta no dia seguinte.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Los verdaderos intereses de Occidente en la guerra de Siria

imagem extraída de la13catorce, 11/06/2013.



Los intereses de Occidente en la guerra de Siria
La primavera siria, de más de dos años de duración, se ha convertido en una guerra civil y según las últimas estimaciones ya se ha cobrado más de 90.000 muertos, según Naciones Unidas y Observatorios de derechos humanos. El conflicto se mantiene enquistado y Bashar al Asad no tiene previsto dejar el poder. Una oposición mal organizada, armada por Occidente y un régimen que continua recibiendo armas por parte de Rusia, China e Irán, entre otros, hacen que este sea una conflicto donde no se divise la luz al final del túnel.
La rapidez de los acontecimientos diarios han provocado una cierta dificultad a la hora de abordar cuál es el verdadero interés de Occidente en esta guerra, aunque algunos de los expertos en Oriente Medio, como el profesor Nayib Abu Warda, de la Universidad Complutense de Madrid, lo tienen claro: el objetivo de Occidente en Siria es desmantelar el país, fraccionarlo para que no pueda suponer una amenaza a Israel. Asimismo, con una Siria destruida, se debilita a Irán, el principal aliado de Siria en la región y la amenaza más inquietante para la estabilidad del protegido estado de Israel y los estados del Golfo Pérsico.
La presidencia de Hafez Al Asad[1] duró desde 1979 hasta el año 2000. Bashar Al Asad, el actual presidente sirio fue el que sustituyó a su padre en el poder (aunque por línea sucesoria no le pertenecía, ya que el presidente debía ser su hermano, pero murió). “Tras su muerte hubo un consenso de todas las elites dirigentes en torno a la necesidad de mantener el statu quo. Quienes habían detentado la autoridad desde los años sesenta, cerraron filas en torno a la candidatura de su hijo Bashar al-Asad, al entender que era la mejor manera de preservar sus posiciones. El inequívoco compromiso de Bashar, que por entonces sólo contaba con 34 años, en torno a la perpetuación de los privilegios de las elites dirigentes favoreció su entronización al frente de la nueva república hereditaria o yumrukiya. Tras la muerte de Hafez, Bashar fue ascendido a general y designado jefe del Estado Mayor, así como secretario general del Baaz. El 10 de julio de 2000 fue elegido presidente en referéndum”[2].
Bashar tenía un discurso reformador y su ascenso al poder “desató todo tipo de cábalas en torno al fin del autoritarismo y la reforma del régimen sirio, la mayor parte de ellas sin sustento real. Pocas semanas después de hacerse con la presidencia, Bashar cambió a todos los gobernadores provinciales y al aparato provincial del Baaz: en sus dos primeros años como presidente sustituyó a dos de cada tres altos cargos políticos, administrativos y militares. El primer gabinete que designó prestó especial importancia a los asuntos económicos, la tecnología y la educación, carteras que fueron a parar a una serie de jóvenes tecnócratas formados, como el nuevo presidente, en el extranjero, en la mayor parte de las ocasiones sin credenciales baazistas”.[3]
No obstante, las reformas liberales que Bashar prometió y llevó a cabo sólo hicieron que promover el nacimiento de una nueva clase acomodada al mismo tiempo que se recortaban los recursos de las clases media y baja. Las desamortizaciones del campo en las zonas rurales. un despotismo con complicidad internacional por parte del régimen y la justificación de algunas inercias en aras de las seguridad, entre otros factores, aumentaron el descontento de la población siria.[4]
Bashar, quizás por poca experiencia o por poca forma formación política (él era médico antes de ser presidente de Siria) se rodeó de tecnócratas occidentales y se estancó en la continuidad política de su padre. En 2004 rechazó la guerra de Irak y el régimen fue sancionado por no impedir el paso de combatientes y dar apoyo a grupos radicales palestinos y a Hezbollah, pero en 2007 consiguió reanudar el diálogo bilateral con Estados Unidos.[5]
Roadside_mural_of_Bashar_al_Assad_along_the_Damascus-Aleppo_highway
Su mandato termina en 2014 y el presidente sirio ha decidido no abandonar el cargo, pese a la situación extrema que se vive en su país. Que termine o no su mandato está en el aire, ya que este conflicto, que parece no tener fin, cada día da giros inesperados que hacen imposible una previsión de futuro fiable.
Las causas de los primeros disturbios en Siria empezaron, como en el caso de los demás países donde se han dado las revoluciones, por un descontento generalizado de la población en el ámbito de las libertades y la economía ciudadana. El descontento social puntual en el sur de país, más concretamente en Deraa, generó una serie de protestas que fueron duramente reprimidas por el régimen de Bashar. El mandatario, con miedo a que las protestas desembocaran en una revolución, actuó de manera sobrereaccionada. Fruto de esta represión, las protestas, de origen pacífico, se expandieron por el resto del país y generaron ondas de choque entre el régimen y los ciudadanos, dando lugar a una guerra civil que, como se ha mencionado en la introducción, ya se ha llevado la vida de más de 90.000 personas y va en aumento.
Las revueltas si bien, ahora ya son consideradas guerra civil, han tenido varias fases y dinámicas. Esto se debe a la transformación de las relaciones entre grupos y del carácter del régimen, que se ha mantenido indiferente a las presiones internacionales y que ha sido incapaz de negociar acuerdos con los rebeldes cuando aún estaba a tiempo.[6] La primera fase de las revueltas se caracteriza por las promesas de reforma por parte del régimen (que nunca se cumplirían) al mismo tiempo que se reprimían las revueltas con una brutal represión por parte de las fuerzas militares. La segunda fase ha sido descrita por Amirah Fernández como “una apuesta por a seguridad”, donde se intentó someter al pueblo por la fuerza. En la tercera fase del conflicto, Bashar al Asad apostó (y continúa apostando) por una solución militar.
siria2-001
Si hubiera que añadir una cuarta fase del conflicto, y esto ya es una opinión personal, se calificaría como la fase de “política de tierra quemada”, puesto que ya se está aplicando el castigo común y no hay vuelta atrás en el conflicto. Es bastante improbable, por no decir imposible, que las dos facciones, rebeldes y el régimen, negocien una paz o una tregua. Se habla de un conflicto enquistado que se puede alargar meses, e incluso años, si las demás potencias, Occidentales, pero también Rusia, China o Irán, no dejan de armar a ambos protagonistas del conflicto. Si bien es cierto que existe una superioridad militar por parte del régimen, ninguna de las dos facciones está en condiciones de ganar la guerra en estos momentos, ya que están siendo armados por igual.
A continuación se muestra un mapa elaborado por ACNUR sobre la situación geográfica de los refugiados sirios.
En marzo de 2013 se hablaba de 4.000.000 de desplazados internos, 70.000 muertos (que actualmente ya han ascendido a 90.000) y más de de 1.000.000 de refugiados (actualmente 1.500-000).[7]
La penetración de facciones salafistas radicales, el supuesto uso de armas químicas por ambas partes y otros por mayores que se han ido desarrollando a lo largo de los últimos meses hace imposible un examen exhaustivo de la situación, ya que las informaciones que llegan son confusas y, a menudo, sesgadas. En Siria hay decenas de actores y factores regionales que impiden la intervención y que se intentarán analizar a continuación, donde se expondrá el papel fundamental que está teniendo Occidente en la guerra de Siria. Por el momento, se puede decir que Siria es, a día de hoy, un arsenal de muerte con una economía de guerra absolutamente hundida y con una situación de crisis humanitaria dramática.
Haizam Amirah-Fernández, en una conferencia en Casa Árabe Madrid en marzo de 2013, aseguraba que a pesar de que el régimen de Bashar Al Asad se ha debilitado después de dos años de guerra, la columna vertebral del régimen sigue fuerte. El analista no preveía una resolución del conflicto en un futuro próximo. Evidentemente, la guerra ha dado algunos giros desde entonces, por lo que puede ser que a día de hoy su opinión haya cambiado.
No se prevé una solución rápida, negociada o diplomática al conflicto. La oposición continua fragmentada y esto la deslegitima, ya que no hay caras visibles de los rebeldes, a diferencia de lo que pasó, por ejemplo, en Libia. El 13 de marzo de 2013 Rocío Vázquez Martí[8] publicó un artículo con el título “La crisis siria: una guerra imposible de ganar”, donde aseguraba: “La escasa legitimidad de la que gozan los líderes de la oposición política, prácticamente desconocidos dentro de Siria, es otro de los obstáculos que encontrarán en la etapa de la transición (…) es previsible que surjan nuevos enfrentamientos de manera recurrente, si bien limitados, una vez acabada la guerra e iniciado el proceso político”.[9]
Asimismo, Amirah-Fernández aseguraba que “la oposición debería dar garantía de pleno a todas las comunidades del país”, pero parece ser que este tampoco ha sido el camino tomado por los rebeldes. La actitud general entre los y las que escriben sobre el tema sirio es de pesimismo. Mayte Carrasco, periodista freelance en terreno, que ha pasado unos meses en la guerra siria, comentaba, en la misma conferencia en Casa Árabe Madrid que “el final de la guerra pasa por la renuncia de Al Asad y la celebración de unas elecciones presidenciales y legislativas fiables, cosa que no parece que se vaya a dar en un futuro próximo”. Vázquez Martí prevé, en su artículo, que, en caso de renunciar “al Asad exigirá una inmunidad legal, que impida que pueda ser perseguido judicialmente por las acusaciones de crímenes de guerra y contra la humanidad, así como garantías de que los amigos de Siria dejan de prestar apoyo a los grupos armados de la oposición”.[10]
Tras esta breve y simple introducción (atendiendo a la complejidad del asunto), es hora de analizar el papel de los factores externos, en este caso Occidente, en la guerra de Siria. No se ha hecho más hincapié en el desarrollo y las causas de la guerra puesto que no es el objeto primordial de este trabajo, sin embargo se ha considerado necesario dar algunos datos para entender la terrible situación de Siria en estos momentos.
El papel de Occidente en la guerra de Siria es fundamental. Casi un siglo después de que terminara la primera guerra mundial y Francia y Gran Bretaña se repartieran el territorio árabe en los acuerdos secretos Sykes-Picot bajo el sistema de mandatos, Occidente continua configurando el porvenir de Oriente Medio. Después del fracaso en la intervención de Libia, Occidente no parece dispuesto a intervenir en Siria (a menos que se verifique el uso de armas químicas, tal y como señaló Obama), o eso es lo que aseguran las principales potencias occidentales. Sin embargo, sí que están interviniendo, de la misma manera que lo hacen Irán, Rusia o Hezbollah: armando a las facciones. Durante estos dos años de conflicto, Occidente ha cambiado de discurso varias veces: en un primer momento mostró todo su apoyo a los rebeldes y los armó, presionó a al Asad para que abandonara el poder y como éste no lo hizo, continuó armando a los opositores al régimen. Cuando grupos supuestamente radicales y paramilitares empezaron a entrar en el país, las potencias occidentales dieron un paso atrás y empezaron a nombrar a una parte de los rebeldes sirios “terroristas”. En este punto destaca la importancia que se le dio al hecho de que Al Nusra, una facción considerada terrorista, cogiera protagonismo en la lucha contra al Asad. Llegado este punto, Occidente procedió a un embargo de armas a los opositores sirios, no obstante este embargo se ha levantado recientemente, más concretamente el 27 de mayo de 2013.[11]
Como respuesta, Rusia ha procedido, el 31 de mayo de 2013, al envío de diez aviones de combate MIG-20 al régimen de Bashar al Asad.[12] “Estados Unidos, Francia e Israel, entre otros países, han pedido públicamente a Rusia que no entregue los misiles a Siria. Sin embargo, Moscú, aliado tradicional de Damasco, ha defendido el envío de estos equipos, especialmente después de que la Unión Europea abriese la puerta a la entrega de armas a la oposición siria”.[13]
Ante esta situación se hace complicado determinar cuándo o cómo acabará la guerra, pero da una idea de cómo los actores externos de la esfera internacional están influyendo decisivamente en el desarrollo de la guerra.
Los intereses de Estados Unidos en Siria
Estados Unidos, como en el resto de las primaveras árabes, ha seguido su nueva estrategia leading from behind y ha dejado, en este caso, que sea la Unión Europea la que tome las iniciativas visibles.
El objetivo fundamental de Estados Unidos es fomentar el conflicto interregional en la zona para debilitar el mundo árabe y así, fortalecer a Israel. Si bien en el caso de Siria, el motor principal no es el petróleo (como lo fue en el caso de Libia, o en el caso de Yemen – no por la escasez de petróleo de Yemen sino con la vista puesta en los contratos comerciales con el resto de países del Golfo Pérsico-), el desmantelamiento de Siria responde a intereses estratégicos (Siria tiene fronteras con Israel y ocupa una posición estratégica entre éste e Irán) e intereses militares (una Siria debilitada debilita directamente a Irán[14], que se queda aislado en la región).
Para condenar el régimen de al Asad después del inicio de las protestas Estados Unidos, al igual que la Unión Europea, recurrió a una serie de sanciones para presionar al régimen y forzar su dimisión
Además de la Unión Europa, también otras potencias han sancionado al régimen sirio. La Liga Árabe, además de expulsar a Siria de la organización, ha procedido con sanciones económicas y ha suspendido todos los acuerdos con el Banco Central y el Banco Comercial. detenido las relaciones financieras y los acuerdos comerciales. También Australia ha prohibido los viajes a Siria y desde Siria y ha sancionado en el ámbito de las finanzas a los principales líderes sirios. Canadá ha prohibido las transacciones con el Banco Central sirio y Turquía ha anulado todos los acuerdos de cooperación con Siria y ha congelado los activos del gobierno sirio[15].
El nombramiento de Kerry es de vital importancia de cara a saber la implicación que va a tener Estados Unidos en un futuro en el conflicto Sirio. Al parecer, Kerry es una gran conocedor de Oriente Medio, a diferencia de Clinton, y ha puesto a Siria en el centro de su agenda política. Además, hay informaciones que indican que la familia al Asad y la familia Kerry comparten amistad desde hace años, lo que podría acelerar la resolución del conflicto o motivar un acercamiento al régimen.
clinton
“Hay que pedir una resolución que defina las consecuencias en caso de que no se respete el plan, incluso al amparo del capítulo VII[16][17].
Hillary Clinton
Los intereses de la Unión Europea
A lo largo de los meses del conflicto, la UE y sus estados miembro han estado cambiando su discurso respecto a si posicionamiento en el conflicto sirio. Si bien siempre se han condenado las matanzas de al Asad, no siempre se ha apoyado a la insurgencia. En un inicio sí se proporcionó total apoyo a los rebeldes, pero cuando los medios de comunicación empezaron a hablar de la posible existencia de facciones islamistas radicales camufladas entre la oposición, la Unión Europea dio un paso atrás en su discurso de apoyo incondicional a los rebeldes. Actualmente, la Europea de los 27 ha levantado el embargo de armas a Siria “la UE levantó en la noche del lunes el embargo a la compra de armas a Siria”, según informó el canciller británico William Hague. Sin embargo, Hague matizó que no hay intención inmediata de mandar armas a los rebeldes sirios y que el resto de sanciones de la UE en el país árabe se mantienen. (…) Reino Unido y Francia presionaron para que se tomase esa decisión para que los rebeldes, opositores al gobierno de Bashar al Asad, tenga un mayor acceso a las armas. Pero otros países se oponían alegando que eso sólo empeoraría la situación y provocaría más violencia”. [18] Según la Agencia de noticias rusa RIA Novosti, “Según Ashton, el Consejo de Asuntos Exteriores de la UE revisará antes del 1 de agosto su postura con respecto al embargo de armas a Siria teniendo en cuenta también los resultados de la conferencia de paz sobre Siria impulsada por Rusia y EEUU pero todavía sin una fecha definida. (…) Mientras, el ministro de Exteriores de Bélgica, Didier Reynders, ya declaró que su país no suministrará armas a la oposición siria para evitar una militarización del conflicto y para que las armas no caigan “en malas manos”. [19]
Una vez más, se observa la doble moral de la Unión Europea, que por una parte, condena la violencia en Rusia y se alza en aras de los derechos humanos y las misiones pacíficas, y por otra, proporciona armas a los rebeldes y provoca la prolongación del conflicto. Asimismo, se observa, una vez más, el poco consenso en materia de política exterior que tanto caracteriza a la UE y un sistema de sanciones, que se detallan a continuación, que no funciona. Por lo tanto, se concluye que, en cuanto al conflicto sirio, el papel de la UE ha sido, de momento muy limitado.
En lo que va de guerra civil siria, Francia ha cambiado de gobierno. Si bien Sarkozy tomó las riendas de la intervención en Libia y parecía tener la intención de tomar las de Siria (con la creación de Los Amigos del Pueblo Sirio), perdió las presidenciales y tuvo que desaparecer de la escena internacional. No obstante, antes de abandonar el cargo aseguraba que “J’ai essayé de le (Bachar) ramener dans la communauté des gens raisonnables, j’ai essayé de le séparer d’Ahmadinejad et des dirigeants iraniens. J’avoue mon incompréhension totale devant l’évolution de cet homme“.[20] Respecto a una posible intervención similar a la de Libia, Sarkozy declaraba: “Non, je pense que ça ne serait pas raisonnable – en tout cas je ne le ferai pas – de lancer l’armée française sans un mandat très clair des Nations-Unies (…) Il faut faire lever le véto russe et le véto chinois (…) J’espère que la nouvelle élection de M. Poutine va l’amener à considérer la question syrienne avec une autre idée”.[21]
François Hollande, con un perfil más bajo en la política exterior de la Unión Europea, también ha manifestado su opinión hacia Siria y aseguró en la Conferencia de París de Los Amigos de Siria que “esta crisis se ha convertido en una amenaza para la paz y la seguridad internacional”.[22] Hollande hizo una propuesta a los países asistentes a la conferencia, basada en cinco compromisos: “el rechazo de toda impunidad para los crímenes; la aplicación real y efectiva de sanciones económicas y financieras; el refuerzo del apoyo a la oposición democrática entregándole medios de comunicación; una ayuda humanitaria eficaz, y por último, la promesa de que la comunidad internacional ayudará al pueblo sirio a reconstruir el país”.[23]
Hay que recordar que Francia fue el primer país en reconocer la legitimidad del Consejo Nacional Sirio, tal como hiciera con el Consejo Nacional de Transición (CNT) en Libia. Una vez más, vemos como la estrategia de Obama de dejar que Francia sea el que da la cara en la toma de decisiones respecto a las primaveras árabes surge efecto y Francia se alza ante el mundo como un gran actor internacional resurgido.
Por último, sólo hacer un inciso y un comentario acerca de los proveedores históricos principales del régimen de al Asad hasta antes del conflicto, que van en el orden siguiente: Italia, China, Rusia, Alemania, Francia, Turquía, Ucrania, Arabia Saudí y Estados Unidos. De la misma manera, los principales mercados de exportación del régimen de Bashar al Asad, habían sido, hasta el momento: Alemania, Italia, Francia, Arabia Saudí, Irak y Turquía.[24]
Por lo que a Gran Bretaña respecta, es necesario decir que su papel en las revoluciones árabes y sus transiciones ha sido poco relevante, ya que ha mantenido su postura de alineación histórica con la política exterior norteamericana. Alemania, país mucho más centrado en la economía y en ser el motor económico de una UE en crisis, se ha alejado de la polémica en torno a las injerencias de Occidente en el mundo árabe. También es por este motivo que Francia intenta ganar protagonismo en el ámbito de la política internacional para hacer frente a una Alemania cada día más fuerte y con más voluntad de dominio sobre el devenir de Europa.
¿Y qué dice la ONU?
Si bien la ONU ha intentado tomar cartas en la guerra civil de Siria y ha apelado en varias ocasiones a la necesidad del cese de las hostilidades, no ha podido conseguir (como en la mayoría de casos) que se imponga un proceso de paz de facto que garantice los derechos humanos. En marzo de 2012, la ONU nombró a Kofi Annan, ex secretario general, como mediador. Annan estableció una ruta de paz consistente en seis puntos[25] que resultaron ser un fracaso. La hoja de ruta era la siguiente:
  • El gobierno se compromete a trabajar con Annan en un proceso inclusivo liderado por Siria para hacer frente a las legítimas aspiraciones y preocupaciones del pueblo sirio, y, con este fin, se compromete a nombrar a un interlocutor autorizado.
  • Damasco se compromete a detener la lucha y lograr con urgencia un cese de la violencia armada en todas sus formas y por todas las partes involucradas para proteger a los civiles y estabilizar el país. El proceso sería supervisado por Naciones Unidas. Con este fin, el Gobierno de Siria debe cesar inmediatamente el movimiento de sus tropas y poner fin al uso de armas pesadas en los centros de población, y comenzar retirada de las concentraciones militares en los alrededores en los centros urbanos.
  • Se debe asegurar la provisión oportuna de asistencia humanitaria a todas las zonas afectadas por los combates, y con este fin, como medidas inmediatas, aceptar y poner en práctica un programa diario de dos horas de “pausa humanitaria”.
  • Intensificar el ritmo y la escala de la liberación de personas detenidas arbitrariamente, especialmente las personas vulnerables, y aquellos detenidos involucradas en actividades políticas pacíficas. Además el plan insta a dar “sin demora” una lista de todos los lugares en los que dichas personas están siendo detenidas.
  • Garantizar la libertad de circulación para los periodistas en todo el país e implementar una política de visados que no los discrimine.
  • Respetar la libertad de asociación y el derecho a manifestarse pacíficamente.
Tras el fracaso de la misiva de paz, Annan dimitió, a pesar de que Asad se había comprometido a cumplir con la hoja de ruta.
La ONU ha presentado varias resoluciones de condena hacia el régimen sirio, pero la posibilidad de cualquier intervención en aras de los derechos humanos siempre ha sido vetada, desde el inicio, por Rusia y China, dos de las potencias con poder de veto en la Asamblea General. La resolución del pasado mes de julio, amenazaba con “imponer sanciones contra Damasco si no detenía el uso de la artillería pesada en los centros de población, y abría la vía para aplicar el Capítulo VII de la Carta de las Naciones Unidas, el que permitiría la intervención armada como sucedió en Libia”[26].
El Capítulo VII de la Carta de la ONU permite una acción en caso de amenazas a la paz, quebrantamientos de la paz o actos de agresión y estos son los capítulos más destacados:
Artículo 41: El Consejo de Seguridad podrá decidir qué medidas que no impliquen el uso de la fuerza armada han de emplearse para hacer efectivas sus decisiones (…)
  • Artículo 42: Si el Consejo de Seguridad estimare que las medidas de que trata el Artículo 41 pueden ser inadecuadas o han demostrado serlo, podrá ejercer, por medio de fuerzas aéreas, navales o terrestres, la acción que sea necesaria para mantener o restablecer la paz y la seguridad internacionales.
  • Artículo 45: A fin de que la Organización pueda tomar medidas militares urgentes, sus Miembros mantendrán contingentes de fuerzas aéreas nacionales inmediatamente disponibles para la ejecución combinada de una acción coercitiva internacional.[27]
Ante el veto de Rusia y China, la resolución no se pudo ejecutar y no se pudo llevar a cabo la intervención. Desde la Casa Blanca, se mostró el descontento por esta situación “desafortunada y lamentable (…) Están del lado equivocado de la ciudadanía siria, del lado equivocado de la esperanza por la paz y por la estabilidad en la región”.[28] Rusia y China aseguraron, para justificar el veto, una apuesta por el diálogo entre todos los participantes, la catástrofe que supondría para Siria un cambio de régimen y la importancia de la no injerencia en los asuntos internos de los países.
Es curioso leer la editorial que el rotativo español El país publicó en relación al veto, el 5 de febrero de 2012. Este es un fragmento de lo que se publicó: “Si China es históricamente impermeable a cualquier atropello de los derechos humanos, Moscú ha hecho de Siria, por otros motivos, su bastión en Oriente Próximo. No solo por sus millonarios contratos de armamento con Damasco o para conservar en Tartus su única base naval en el Mediterráneo. El Kremlin, aliado histórico de esta tiranía hereditaria, pierde a raudales influencia en la región, se trate de Irán, Irak o Libia. Y no está dispuesto a repetir el error que abrió las puertas a la OTAN en Libia”[29]. La editorial llevaba como título “Un veto infame”. Lo que da una idea de cómo fue visto el veto por los medios de comunicación occidentales, y en consecuencia, qué opinión pública se formó acerca de este hecho.
Hay quien ve, detrás de este veto, una nueva postura de las potencias emergentes, como Rusia y China, en el reclamo de un papel central en el contexto de la política mundial, un papel perdido desde que cayera la URSS y se instaurara la hegemonía norteamericana que ha durado hasta el presente.
El 3 de agosto de 2012, por ejemplo, la Asamblea General de la ONU adoptó por mayoría otra resolución que condenaba “las violaciones de los derechos humanos y libertades fundamentales por parte del gobierno, así como todo abuso contra los derechos humanos cometido por los grupos armados de la oposición en Siria”.[30] Entre los países que se pronunciaron en contra de resolución estaban China, Rusia, Irán, Cuba, Bolivia y Venezuela. Otros 31 países se abstuvieron. En el documento emitido se detallaba “La Asamblea General solicita a las autoridades sirias que garanticen el acceso inmediato del personal humanitario en todas las zonas que necesiten asistencia”.[31]
Actualmente existe una Comisión de Investigación para Siria de la ONU (resolución aprobada por 41 votos a favor, 1 en contra- Venezuela-) para que se investigue el posible uso de armas químicas durante la guerra. En declaraciones del secretario general Ban Ki-moon “El propósito de la investigación es estudiar el incidente específico que me planteó el gobierno sirio. Sé que hay otras denuncias de casos similares que denuncian el presunto uso de armas químicas”[32]. Estas declaraciones resultan muy paradójicas, ya que es precisamente el régimen de Bashar al Asad el que probablemente haya estado usando armas químicas contra los rebeldes, según señalan unas investigaciones preliminares iniciadas hace tan sólo unas semanas.
siria1
Es curioso como en marzo de 2013 se produce un cambio de discurso en Occidente: algunas facciones rebeldes pasan a ser llamadas “terroristas”, coincidiendo con el establecimiento de la milicia Al Nusra en Siria y, después de un año condenando el régimen de Asad, le permiten una petición de investigación de armas químicas. Tal y como señaló Bashar Ja’afari, embajador de Siria en la ONU y en un intento de desviar la atención de la población mundial y los medios de comunicación “(…) para luego tratar de acusar al gobierno sirio de usar estos materiales químicos con el propósito de desviar la atención de los hechos reales en el terreno, es decir, que el gobierno sirio, si tuviera dichas armas no las usaría jamás contra su propia población”.[33]
A día de hoy, en mayo de 2013, se habla de la posibilidad de que el régimen sirio haya usado armas químicas (gas sarín contra la población), pero aún no existe ningún informe concluyente acerca de este hecho. Hay que recordar que el uso de armas químicas está prohibido por el derecho internacional[34]. En caso de que probara su uso, fuera por la parte que fuera, la ONU y la Corte Penal Internacional debería tomar cartas en el asunto, perseguir a los responsables, sean de la facción que sean, y llevarles a juicio.
Una vez más, la ONU juega a merced de Occidente. En este caso, sus resoluciones y la intervención se han topado con el veto de dos gigantes mundiales, China y Rusia, difíciles de ignorar. No obstante, la guerra civil en Siria continua y la imprevisibilidad de los acontecimientos puede llevar a cualquier desenlace, llegado este punto. Lo que sí parece evidente es que, a pesar de pronunciarse de manera continua a favor de los derechos humanos, poco es el poder que esta institución tiene para hacer que se respeten. La ONU, como garante de las libertades mundiales que se proclama, debería y tiene la obligación de detener la escalda de violencia en Siria, en ambas direcciones. Sin embargo, mientras Occidente, Rusia, Irán y las demás potencias e instituciones (como la Unión Europea) sigan armando a los combatientes poco se podrá hacer, en un conflicto, donde nadie parece dispuesto a rendirse, o por lo menos, a apostar por la paz.
Otros actores
Es fundamental, aunque no sean potencias Occidentales, reservar unos párrafos a la actitud de Rusia, China  y otros actores en el conflicto sirio. Es muy importante entender sus intereses en la zona para saber porqué vetaron la resolución de intervención en la ONU, en el caso de Rusia y China
Rusia y China
La presencia de Rusia en este conflicto, con el apoyo al régimen de Al Asad, es fundamental para entender los acontecimientos, es por este motivo que se ha la incluido pese a no ser “Occidente”.
Para entender su implicación en este conflicto, es necesario saber que la única base naval que Rusia posee en el Mediterráneo está en Siria, la base naval de Tartus. “La base naval de Tartús fue construida en 1971 en virtud de un acuerdo con la Unión Soviética. Sin embargo, tras la desaparición de la URSS, ha servido ante todo como punto de abastecimiento para la Flora Rusa del Mar Negro. De los tres muelles de los que consta, tan sólo uno está operativo. Pero desde hace años está prevista la habilitación de la instalación para que pueda funcionar como base para una presencia naval rusa permanente en el Mediterráneo”[35].
A pesar de que Rusia defendía la no injerencia en el conflicto en un inicio, pronto decidió defender sus intereses proporcionando el armamento necesario y el apoyo logístico al régimen de Al Asad. Y es que Rusia “se está jugando el aspecto económico, el prestigio regional y global, y el sistema de valores”[36] en la guerra de Siria, según Mauricio Jaramillo Jassir, profesor de relaciones internacionales en la Universidad de Rosario e investigador en la Escuela Superior de Guerra. Si bien Medvedev declaró al inicio de la guerra que “Nous travaillons activement avec les dirigeants syriens pour qu’ils procèdent aux réformes indispensables. S’ils ne sont pas capables de mener ces réformes, ils doivent partir[37], parece ser que el gobierno ruso ha cambiado de opinión respecto al régimen sirio, teniendo en cuenta los últimos pasos dados.
Tras el traspiés dado con la abstención en la intervención contra el régimen de Gadafi, -en la que salió perdedora, ya que no obtuvo ningún beneficio como las otras potencias-, Rusia no quiere arriesgarse en Siria. Tal y como señala la periodista Marie Jégo[38] “Une chose est sûre, la Russie ne veut pas, en Syrie, d’une intervention militaire du type de celle menée par l’OTAN en Libye. A l’époque, Dmitri Medvedev avait choisi l’abstention et la résolution sur la Libye était passée. Une position aussitôt fustigée publiquement par son mentor, Vladimir Poutine. Désormais, cette page est bel et bien tournée”[39]. Citando a Fiodor Loukianov y en sus palabras, la periodista francesa añade: “Ce que la Russie a fait avec la Libye était une exception. Quand la zone de protection aérienne s’est transformée en action militaire à grande échelle, les dirigeants russes sont revenus sur leurs positions”[40].
Asimismo, no hay que olvidar los suculentos contratos comerciales que Rusia mantiene con Siria desde la Guerra Fría, y es que el 10% de las armas que exporta Rusia van hacia Siria, por ejemplo. “Según el Centro para el Análisis de Estrategias y Tecnologías ruso, los contratos vigentes para la venta de armas y equipo militar de Rusia a Siria superan los 2.500 millones de dólares”[41]. Para finalizar con este punto, hay que destacar que Siria supone para Rusia “el pie de influencia en Medio Oriente, el único que le queda”[42], según Miguel Ángel Bastenier,. Es evidente, que uno de sus motivos para injerir en la guerra siria con el apoyo incondicional a al Asad tiene como interés último mantenerse fuerte antes Estados Unidos y reclamar su posición de potencia mundial, perdida desde hacía décadas. Volver a estar en el centro de la toma de decisiones en materia de política mundial y aprovechar su estatus en la ONU para llevar a cabo este cometido.
China no suele posicionarse en los conflictos de índole internacional. El gigante asiático nunca suele pronunciarse ni a favor ni en contra de las decisiones que toma el hegemón norteamericano, ya sea por estrategia, prudencia o simplemente desinterés. En el caso de la intervención el Libia, tomó la decisión, juntamente con Rusia, de abstenerse en la votación. No ha procedido de igual manera, sin embargo, en la votación para una posible intervención en Siria, donde ha vetado la resolución propuesta por la ONU. No obstante “China, en cualquier caso, se ha mostrado menos convencida de que haya que defender a Bashar al Asad. El gobierno ha señalado que su posición es neutral en el conflicto interno. Rusia, en cambio, teme perder un pie de influencia en Medio Oriente, casi el único que le queda”[43], detalla Bastenier.
A modo de resumen, se puede asegurar que los motivos que han llevado a China a vetar la resolución de la ONU responden a intereses estratégicos en materia de nexos comerciales con Irán, el principal aliado del régimen sirio y uno de los principales proveedores de petróleo del régimen chino. Si bien China ha alegado motivos humanitarios para no intervenir en Siria (no quieren que haya “más derramamiento de sangre”), a modo de opinión personal se puede concluir que China tiene miedo de que en algún momento del futuro se usen los mismos argumentos para intervenir en su país. En esta línea de pensamiento, no hay que olvidar que en China está emergiendo una clase media que, en algún momento, y a causa de la falta de algunas libertadas y la violación de derechos humanos, podría protagonizar revueltas parecidas a las que se han presenciado en Oriente Medio y Magreb. Si China autorizase una intervención de la comunidad internacional bajo el lema de los derechos humanos, sería duramente criticado, tanto dentro como fuera de su país, y eso es lo que menos le conviene.
Por último, hay que destacar que a China, un país con deficiencia de recursos energéticos y con un gran crecimiento y demanda de ellos en consecuencia, no le interesa que Occidente acabe controlando la totalidad de Oriente Medio, por lo que a la exportación e importación de hidrocarburos respecta.
Actualmente, Rusia y China mantienen sus posiciones originales y se oponen a la intervención de fuerzas exteriores en Siria. Sin embargo, su discurso ha evolucionado: por una parte no quieren perder sus zonas de influencia y sus tratos comerciales con Irán y por otra, no quiere correr el riesgo de perder su buena amistad (tanto política como económica) con las principales potencias occidentales. Detrás podrían estar el escudo antimisiles europeo y los negocios del Gas hacia Europa.
 Los Amigos del Pueblo Sirio y los Verdaderos Amigos del Pueblo Sirio
Los amigos del pueblo sirio es una iniciativa liderada por Sarkozy (aún presidente de Francia entonces) que fue creado en respuesta al veto de Rusia y China sobre la resolución del Consejo de Seguridad de la ONU donde se condenaba al régimen de al Asad. Hasta la fecha (mayo de 2013), Se han reunido en varias ocasiones: en Túnez, Estambul, París, Roma o Ammán donde se han adquirido una serie de compromisos, entre los cuales destacan:
  • Rechazo de toda impunidad para los crímenes.
  • La aplicación real y efectiva de sanciones económicas y financieras .
  • Refuerzo” del apoyo a la oposición “entregándole medios de comunicación”.
  • Alentar al Consejo de Seguridad de la ONU para presionar a Damasco.
En una de las últimas reuniones de los Amigos del Pueblo Sirio fue en febrero de 2013 en Roma, donde se reunieron representantes del alrededor de 50 países para continuar dando apoyo a la iniciativa iniciada por Francia.[47] También en mayo de 2013 se han reunido en Ammán con el objetivo de “prepara la próxima conferencia de Ginebra, que debería reunir a la oposición siria y a los representantes del régimen con el fin de constituir un Gobierno de transitorio aprobado de manera recíproca y dotado de plenos poder ejecutivos”[48]. A pesar de la importancia de Irán en el conflicto sirio, en esta misma nota de prensa se asegura, citando al ministro de Asuntos Exteriores francés, el Sr. Laurent Fabius, que ” la participación de Irán en esta conferencia no era deseable, tomando en cuenta su actitud hostil con respecto al pueblo sirio”[49]. En esta última conferencia de los Amigos del Pueblo Sirio, ya se reconoce a la Coalición Nacional Siria, hecho que constituye una novedad.
Como respuesta a Los Amigos del Pueblo Sirio, una serie de países (Rusia, China, Irán, Venezuela, Cuba, Nicaragua, Ecuador y algunos países africanos y asiáticos – hasta 30 en total-) crearon la conferencia de Los Verdaderos Amigos del Pueblo Sirio, donde se apuesta por un “diálogo nacional sin injerencias, unas reformas políticas adecuadas y atención a las demandas del pueblo”[50], en palabras de Alí Akbar Salehí, ministro de Exteriores iraní, quien también añadió que “armar a los grupos rebeldes y preparar el terreno para la presencia de grupos extremistas y terroristas, como Al Qaeda, no puede ayudar a resolver el conflicto, sino agravarlo”.[51]
Este grupo de países se reunieron el 10 de agosto de 2012 en Teherán bajo el lema “solución pacífica, estabilidad regional”.[52]
Llegado a este punto, pocas cosas se pueden decir que no se hayan comentado ya en este relato. Es evidente la injerencia de Occidente en la prolongación del conflicto sirio. Si bien no se ha intervenido de manera directa – las fuerzas occidentales no han entrado directamente en territorio sirio- sí se ha entrado mediante las armas que se envían a los rebeldes y que tienen como único objeto el de alargar el conflicto hasta el desmantelamiento del país. Si Occidente, es decir, la Unión Europea, Estados Unidos y la ONU como garante de los derechos humanos quisieran detener la violencia en Siria tendrían instrumentos para hacerlos. Bastaría con la detención de al Asad y un juicio justo ante la Corte Penal Internacional. Es posible que no fuera tan sencillo como en estas líneas se expone, pero bien es cierto que se encontraría el camino, como siempre encuentra el camino Occidente para los asuntos que realmente le interesan (como por ejemplo en el caso de la invasión ilegal a Iraq en 2003). Sin embargo, eso no está dentro de los planes de Occidente. Siria debe ser destruida, porque es aliado de Irán, porque ocupa una situación estratégica en la región y porque es, o mejor dicho, era una de las principales amenazas para el estado de Israel. No obstante, “para los analistas, quién más debe temer la caída de al Asad es Israel. La posibilidad de un gobierno religioso extremista complicaría la tensa rivalidad con Siria”.[53]
Occidente no interviene en Siria de manera directa como lo hiciera en Libia porque, según el profesor Ignacio Álvarez Osorio, arabista, “Irán, aliado tradicional de Siria, consideraría una intervención occidental casi como un ataque a su propio territorio”[54]. Y eso, no le interesa a Occidente, ya que es Irán el único país en la región que realmente puede destruir a Israel, el eterno protegido.
El pesar de no haberlos mencionados, hay que destacar la importancia de los medios de comunicación occidentales en todo este conflicto, de máxima importancia. Los medios de comunicación se han empezado a referir a los rebeldes como radicales, un discurso peligroso y malintencionado. Si bien al principio, desde los medios, se apoyó a la oposición, ahora el discurso parece ser, que por algún motivo, ha cambiado. Cada vez se muestran más las atrocidades de los grupos rebeldes (hace poco se publicó un video[55] donde aparecía un opositor sacando el corazón a un partidario de u soldado al Asad y lo mordía) al tiempo que muestran la violencia del ejército del régimen. La información sesgada, a todos los niveles, que se está dando acerca del conflicto sirio hace confundir a la opinión pública, no sin intenciones. Los medios de comunicación quieren deslegitimar a ambas facciones para, en caso de intervención, apoyar las decisiones de Occidente. Para ello, es importante dar una imagen muy negativa de ambos combatientes, para hacer creer que la única legitimidad en Siria se puede ganar a través de una posible intervención occidental y la reconstrucción democrática por parte de “nuestras potencias”.
siria3
Para finalizar, una pequeña reflexión: las armas que se vendieron al gobierno de Gadafi (por parte sobre todo, de la Unión Europea) fueron las mismas que se usaron para combatir a los rebeldes (que cuando estalló la primavera en Libia, Occidente apoyó de manera incondicional). La venta de armas a los muyahidines afganos en los años ochenta por parte de Estados Unidos para combatir la presencia soviética en Afganistán son las que usaron los Talibanes para reprimir a su población. ¿Serán las armas que Occidente está proporcionando a Siria -que ahora sirven para liberar al pueblo sirio- las que repriman, en un futuro, a la ciudadanía en Siria?
Con la atención puesta en Siria, y la mirada puesta en su población, aún se deberá esperar para saber cómo termina una guerra civil no sin pocos intereses por parte de mucho actores internacionales.

[1] Hafez Al Assad (1930-2000)
[2] ÁLVAREZ OSSORIO, I. “La Siria de los Assad: continuidad y cambio de las élites2. Universidad de Alicante. 2009. Recurso en línea, disponible en http://www.aecpa.es/uploads/files/congresos/congreso_09/grupos-trabajo/area07/GT02/02.pdf. (Último acceso: el 20 de abril del 2013).
[3] Ibid
[4] Biografías CIDOB. “Bashar al Asad”. Recurso electrónico, disponible en http://www.cidob.org/es/documentacio/biografias_lideres_politicos/asia/siria/bashar_al_assad (Último acceso: 12 de marzo de 2013).
[5] Íbid
[6] En una mesa redonda, Haizam Amirah Fernández, del Real Instituto Elcano aseguró tener esa percepción acerca de la dinámica de la guerra en Siria y señaló la distinción de distintas fases en el conflicto. Actualmente, y por la rapidez y el giro de los acontecimientos, es posible que esa información haya quedado un poco desactualizada.
[7] ACNUR. “El número de refugiados sirios supera el millón y medio mientras los recursos disminuyen”. Recurso electrónico, disponible en: http://www.acnur.es/noticias/notas-de-prensa/1280-el-numero-de-refugiados-sirios-supera-el-millon-y-medio-de-personas-mientras-los-recursos-disminuyen (Último acceso: mayo de 2013).
[8] Rocío Vázquez Martí es analista del Mundo Árabe y musulmán de la Casa Árabe en Madrid.
[9] VÁZQUEZ MARTÍ, R. “La crisis siria: una guerra imposible de ganar”. Fecha de publicación: 13 de marzo de 2013. Recurso en línea, disponible en: http://www.casaarabe.es/noticias-arabes/show/analisis-sobre-siria. (Último acceso: el 20 de marzo de 2013).
[10] ibíd.
[11] RTEVE a la carta. “El embargo de armas a Siria divide a la Unión Europea”. Fecha de publicación: 27 de mayo de 2013. Recurso electrónico, disponible en: http://www.rtve.es/noticias/20130527/decide-este-martes-si-levanta-embargo-armas-oposicion-siria/673040.shtml (Último acceso: 28 de mayo de 2013).
[12] Abc.es “Rusia suministrará a Siria más de diez aviones de combate MIG-29”. Fecha de publicación: 31 de mayo de 2013. Recuro electrónico. Disponible en: http://www.abc.es/internacional/20130531/abci-rusia-suministrara-siria-diez-201305311103.htm (Último acceso: 31 de mayo de 2013).
[13] ibíd.
[14] Irán supone, a día de hoy, la única amenaza real para el estado de Israel y para la estabilidad de los países del Golfo, por este motivo, además de por la riqueza natural en recursos petrolíferos, se está intentando, por parte de Occidente, de acabar con el régimen iraní.
[15] Íbid.
[16] El Capítulo VII de la Carta de la ONU permite una acción/intervención en caso de amenazas a la paz, quebrantamientos de la paz o actos de agresión.
[17] RFI. “Hollande: Siria se ha convertido en ‘una amenaza para la seguridad internacional ‘”. Fecha de publicación: 6 de julio de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://www.espanol.rfi.fr/oriente-medio/20120706-hollande-siria-se-ha-convertido-en-una-amenaza-para-la-seguridad-internaciona (Último acceso: abril 2013).
[18] BBC MUNDO. “UE levanta embargo de armas a Siria”. Fecha de publicación: 27 de mayo de 2013. Recurso electrónico, disponible en: http://www.bbc.co.uk/mundo/ultimas_noticias/2013/05/130527_ultnot_acuerdo_armas_embargo_siria_lav.shtml. (Último acceso: mayo de 2013).
[19] RIA NOVOSTI. “La UE da luz verdes a sus miembros para armar a los rebeldes sirios”. Fecha de publicación: 28 de mayo de 2013. Recurso electrónico, disponible en: http://sp.ria.ru/international/20130528/157178340.html (Último acceso: mayo de 2013).
[20] InfoSyrie. “Comment Bachar a déçu Nicolas…” Fecha de publicación: 7 de marzo de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://www.infosyrie.fr/actualite/comment-bachar-a-decu-nicolas/ (Último acceso: abril del 2013).
[21] ibíd.
[22]RFI. “Hollande: Siria se ha convertido en ‘una amenaza para la seguridad internacional ‘”. Fecha de publicación: 6 de julio de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://www.espanol.rfi.fr/oriente-medio/20120706-hollande-siria-se-ha-convertido-en-una-amenaza-para-la-seguridad-internaciona (Último acceso: abril 2013).
RADIO NEDERLAND. “Francia considera que Siria es una amenaza para la seguridad internacional”. Fecha de publicación: 6 de julio de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://www.rnw.nl/espanol/bulletin/francia-considera-que-siria-es-una-amenaza-para-la-seguridad-internacional-1 (Último acceso: abril 2013).
[23] ibíd.
[24] EENI Global Business School. “Haciendo negocios en Siria. Damasco”. Recurso electrónico, disponible en: http://www.reingex.com/Siria-Negocios-Economia.shtml (Último acceso: abril de 2013).
[25] BBC MUNDO “Los 6 puntos del plan de Kofi Annan para Siria. Fecha de publicación: 27 de marzo de 2012. Recurso en línea, disponible en: http://www.bbc.co.uk/mundo/noticias/2012/03/120327_plan_kofi_annan_siria_onu_rg.shtml (Último acceso: abril 2012)
[26] ALANDETE, D. “Rusia y China vetan de nuevo la condena a Siria en el Consejo de Seguridad”. En ElPaís.es. Fecha de publicación: julio de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://internacional.elpais.com/internacional/2012/07/19/actualidad/1342710323_436948.html (Último acceso: abril 2013).
[27] NACIONES UNIDAS. “Carta de las Naciones Unidas”. Recurso electrónico, disponible en. http://www.un.org/es/documents/charter/chapter7.shtml (Último acceso: marzo de 2013).
[28] ALADENTE, D. “Rusia y China vetan de nuevo la condena a Siria en el Consejo de Seguridad” en El País. Fecha de publicación: 19 de julio de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://internacional.elpais.com/internacional/2012/07/19/actualidad/1342710323_436948.html (Último acceso: marzo de 2013)
[29] El País. “Un veto infame”. Editorial. Fecha de publicación: 5 de febrero de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://elpais.com/diario/2012/02/05/opinion/1328396403_850215.html (Último acceso: marzo de 2013).
[30]CENTRO DE NOTICIAS DE LA ONU. “Siria. Asamblea General aprueba resolución que condena violencia”. Fecha de publicación: 3 de agosto de 2012. Recurso electrónico. Disponible en: http://www.un.org/spanish/News/story.asp?newsID=24129#.UafftUBYPR4 (Último acceso: abril 2013).
[31] Ibid
[32] CENTRO DE NOTICIAS DE LA ONU. “Siria: ONU anuncia investigación sobre presunto uso de armas químicas”. Fecha de publicación: 21 de marzo de 2013. Recurso en línea. Disponible en: http://www.un.org/spanish/News/story.asp?newsID=25994#.Uajp90BYPR4 Último acceso: marzo de 2013.
[33] CENTRO DE NOTICIAS DE LA ONU. ” Siria solicita a la ONU desplegar misión independiente para investigar uso de armas químicas. ” Fecha de publicación: 20 de marzo de 2013. Recurso electrónico, disponible en http://www.un.org/spanish/News/story.asp?newsID=25985#.Uajsg0BYPR4. (Último acceso: marzo de 2013)
[34] El uso de armas químicas está prohibido por el Derecho Internacional Humanitario y se recoge en el Protocolo de Ginebra de 1925 y en la Convención sobre el uso de armas químicas de 1993. Más información en el siguiente enlace: http://www.icrc.org/spa/war-and-law/weapons/overview-weapons.htm
[35] IRIARTE, D. “Rusia y Turquía se desafían en el tablero sirio”. Fecha de publicación: marzo de 2012. Recurso en línea, disponible en: http://www.mediterraneosur.es/prensa/sir_rusiaturquia.html. (Último acceso: marzo de 2013).
[36] JARAMILLO JASSIR, M. “Claves para comprender el apoyo de Rusia al régimen de Siria”. Recurso electrónico, disponible en: http://m.eltiempo.com/mundo/medio-oriente/apoyo-de-rusia-a-siria/11085721 (Último acceso: mayo de 2013).

[37] JÉGO, M. ” La Russie tente de préserver ses intérêts en Syrie en proposant une médiation” en Le Monde. Fecha de publicación: 10 de octubre de 2011. Recurso en línea, disponible en: http://www.lemonde.fr/proche-orient/article/2011/10/10/la-russie-tente-de-preserver-ses-interets-en-syrie-en-proposant-une-mediation_1585034_3218.html (Último acceso: abril de 2013).

[38] Marie Jégo es una periodista francesa, corresponsal en Moscú del rotativo Le Monde.
[39] íbid
[40] íbid
[41] BBC MUNDO. “Porque no cae Bashar al Asad en Siria”. Fecha de publicación: 19 de marzo de 2012″. Recurso en línea, disponible en: http://www.bbc.co.uk/mundo/noticias/2012/03/120302_porque_no_cae_bashar_al_asad_jr.shtml (Último acceso: abril 2013)
[42] íbid
[43] Íbid.
[44] TVE. Informativo 24 horas. Recurso en electrónico, disponible en: http://www.rtve.es/alacarta/videos/telediario/ (Último acceso: 1 de junio de 2013).
[45] VÁZQUEZ MARTÍ, R. “La crisis siria: una guerra imposible de ganar”. Fecha de publicación: 13 de marzo de 2013. Recurso en línea, disponible en: http://www.casaarabe.es/noticias-arabes/show/analisis-sobre-siria. (Último acceso: el 20 de marzo de 2013).
[46] Hezbollah es una milicia chií creada en 1982 en Líbano. Es considerado un grupo terrorista por Estados Unidos, pero como un movimiento de liberación nacional por otros agentes internacionales. En su ideología destaca la oposición a la injerencia de las fuerzas Occidentales en territorio árabe, la destrucción del estado de Israel y la expulsión de los israelís del territorio libanés, entre otros puntos. Es un importante proveedor de servicios sociales, escuelas y hospitales, es por este motivo que cada día goza de ma´s popularidad entre la población libaanesa.
[47] FRANCE DIPLOMATIE. “Siria- Reunión de los amigos del pueblo sirio”. Recurso en línea, disponible en: http://www.diplomatie.gouv.fr/es/fichas-de-paises/siria/eventos-1118/article/siria-reunion-de-los-amigos-del (Último acceso: mayo de 2013).
[48] FRANCE DIPLOMATIE. “Conferencia de los Amigos del Pueblo Sirio (22 de mayo de 2013). Recurso en línea, disponible en: http://www.diplomatie.gouv.fr/es/fichas-de-paises/siria/eventos-1118/article/conferencia-de-los-amigos-del. (Último acceso: mayo de 2013).
[49] ibíd.
[50] AGENCIA EFE. “Rusia, China, Irán y los países del ALBA, los ‘verdaderos amigos de Siria’. En Atenea Digital. Fecha de publicación: 10 de agosto de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://www.ateneadigital.es/revistaatenea/revista/articulos/GestionNoticias_9713_ESP.asp (Último acceso: abril de 2013).
[51] ibíd.
[52] HISPAN TV. “Conferencia Internacional de los Verdaderos Amigos de Siria”. Recurso electrónico, disponible en: http://hispantv.com/detail/2013/05/30/226877/conferencia-teheran (Último acceso: abril de 2013).
[53] BBC MUNDO. “Por qué no cae Bashar al Asad en Siria”. Fecha de publicación: 19 de marzo de 2012. Recurso electrónico, disponible en: http://www.bbc.co.uk/mundo/noticias/2012/03/120302_porque_no_cae_bashar_al_asad_jr.shtml (Última consulta: marzo de 2013).
[54] ibíd.
[55] Vídeo disponible en el siguiente enlace. http://www.youtube.com/watch?v=Nf72uz__yzQ