segunda-feira, 23 de novembro de 2020

A ENCRUZILHADA QUE O CARREFOUR NOS BOTOU


Por Bento Júnior (Professor - Ator). 

Neste momento só me chega à memória aquelas cenas terríveis que sucumbiram com aquele homem negro de 40 anos, na cidade de Porto Alegre-RS. Não dá para acreditar que a Rede de Supermercados Carrefour possa inibir o fato e não levar adiante o assunto, até porque, nos vídeos que o país por inteiro assistiu, nota-se que o objetivo daqueles seguranças e daquela mulher que estava filmando e protegendo os assassinos, era de fato um racismo profundo e acima de tudo, matar aquele homem.

Lamentável as cenas. No Brasil, século XXI ainda existe este assunto na pauta do dia, infelizmente, lamentável... É de você olhar ao seu redor e não encontrar motivo, resposta para tal brutalidade. É como se não houvesse outro processo de abordagem... Que seguranças são esses? Que empresas são essas? Que homens são esses? Que empresários são esses? Que funcionários são esses?

Impossível acreditar nestas aberrações, onde depois do acontecido os homens brancos donos do Carrefour é bom estampar este nome, Carrefour, porque a mídia, a televisão inibiu o nome do Carrefour, ninguém sabe o porquê, então os donos, da França e daqui do Brasil estão com uma história que vão modificar o protocolo de atuação da empresa. Agora? Agora é tarde. Não é o primeiro caso. A vida humana para esta empresa não vale nada, nada, nada... Aquele corpo estendido na sua loja, coberto por caixas de papelão e o povo dentro trabalhando como se nada tivesse acontecido? Um absurdo. E a morte do cachorro? Pelo amor de Deus não dá para aguentar mais essa miserável loja que compra  o terreno a preço abaixo do mercado, explora nossos trabalhadores, lucram acima do esperado, menosprezam a todos, e isto é muito pouco. 

Quando é agora reconhecem que há preconceito, que há racismo, agora é tarde, muito tarde. Estou rasgando meu cartão desta loja porque não compartilho com estes ideais. Essas lojas só estão aqui neste país visando lucro, lucro, lucro, e que história é essa que esses donos agora querem mudar a sua história. É tudo uma mentira, porque no fundo eles não solidários coisa nenhuma. São capitalistas que só querem ganhar muito, muito e muito. No entanto, vidas negras estão sendo desrespeitadas, mortas e outros mais. 

E esta imprensa brasileira, manipuladora, quer a todo custo justificar o assassinato dizendo o número de passagem da vítima pela polícia, e daí? Isto é outra história. A imprensa sempre está confundindo a cabeça das pessoas e trabalhando a serviço do capital estrangeiro, do capital financeiro, enfim, do mais baixo viés capitalista. 

A morte daquele negro, que tinha família, tinha responsabilidade, era um cidadão como outro qualquer que às vezes de forma errada entra nestas mediocridades de supermercados que exploram os seus trabalhadores, os seus fornecedores e o seus clientes, não podemos de maneira nenhuma buscar outro argumento. Está errado sim, está errado, errado. Errou feio, não o Carrefour de Porto Alegre, e sim, toda a Rede, até porque isto já virou prática. 

O certo seria, num país sério, toda a Rede Carrefour ser fechada, processada e começar a trabalhar com o lucro sendo dividido pelos seus funcionários... Eu me envergonho de um dia ter feito parte como cliente desta loja, estou indignado, muito mais ainda quando certas pessoas dizem que o Brasil não é racista. É racista sim, precisamos pedir desculpas ao negros, aos índios, aos pobres, porque somos repletos de preconceitos, e não me venham dizer que não... 

A partir do momento que você nega o racismo nosso, é aí que mora o perigo, descobrimos que você é racista, isto sim, racista. Está estampado na cara o racismo brasileiro, na cara, na cara, na cara. Precisamos lutar por uma sociedade mais justa, mais humana e que valorize vidas, sejam quais vidas forem. Nós somos seres humanos e merecemos respeito. Ninguém tem o direito de tirar uma vida, de forma nenhuma, muito mais ainda da forma com aquele homem foi morto. A morte de negros no Brasil está crescendo. 

Devemos cada vez mais amar o negro, este negro foi muito explorado, do descobrimento do Brasil até o prezado momento, será que nós não enxergamos isto, porque? O meu desabafo toma a minha alma por completo, fico indignado com tal situação que ocorre no nosso país, não chega a pandemia que está sucumbindo vidas, muito mais de negros? Os supermercados abriram neste momento de crise, tiveram lucro, criaram protocolos sem levar em consideração a vida humana. Além de abrirem as portas com a doença se alastrando, ainda sentem o dever de matar gente, de matar negro, de não respeitarem vidas. 

É completamente revoltante os vídeos que nos são mostrados e ainda existem pessoas que fingem que não veem, e ainda dizem que não foram com elas, que o supermercado não é aqui, imaginem a falta de clareza e de inteligência moral. O que o Carrefour fez ele faz em todo país. E agora, depois que tudo acontece chega aquele que se dizem "os donos" e dão aquele depoimento que estão dando apoio à família que vai mudar... Vocês acreditam? Eu não acredito. Só acredito no cartão que eu estou rasgando e não quero mais fazer parte deste Carrefour que traduzindo em poucas letras é uma ENCRUZILHADA DO mal,  do mau,  da ruindade, e do desserviço. Rasgue o seu cartão antes que o Carrefour lhe bote numa encruzilhada.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

SOBRE O CAVALO DE TRÓIA E AS ELEIÇÕES EM ARARUNA - PB

Por João M. C. e Andrade

Professor de História
Mestrando em Ensino de História
Especialista em Direitos Fundamentais e Democracia.
Fundador do Centro de Referencias em Direitos Humanos do Agreste da Paraíba.



Homero, poeta grego que viveu há mais de 3.000 anos, nos relegou a história da grande batalha pela cidade de Íllion, que foi chamada depois de Tróia. Muitos atos heroicos tiveram lugar no longo cerco grego aquela esplendorosa e orgulhosa cidade.

Entre tantos eventos, o que mais ficou marcado da história contada por Homero foi a forma como os gregos conseguiram entrar nas inexpugnáveis muralhas da cidade: construíram um cavalo com restos de navios, e o encheram de guerreiros. Eis o famoso Cavalo de Tróia, foi ele o responsável pela completa destruição do lugar, tanto que até os dias atuais são procuradas evidências sobre sua verdadeira localização.

Faço essa pequena introdução para refletir sobre os eventos que culminaram no último dia 15 de novembro, na reeleição do atual prefeito de Araruna. Aos incautos ou desinformados vale lembrar que disputaram a eleição: Benjamin Maranhão (MDB) e Vital Costa (PP), cujos resultados apresentados pela Justiça Eleitoral, com a totalização da votação acontecida no último domingo, dão conta de que Benjamin obteve 5.257  votos (49,17%) e Vital alcançou 5.435 votos (50,83%), numa diferença de apenas 178 votos.

Logicamente, o sr. Vital obteve a sonhada reeleição. Mas cabe perguntar: a que custo? E é aqui que as semelhanças entre o Cavalo de Tróia e o prefeito reeleito começam a fazer sentido, e não apenas pela mascote eleitoral adotada durante a campanha e que faz alusão ao número do Partido Progressista.

Somente a título de exemplo da capacidade destrutiva do Cavalo de Troia Ararunense, podemos citar a rápida instauração de um ambiente de perseguição àqueles e àquelas que optaram por não votar no atual prefeito, inclusive com o compartilhamento, em Redes Sociais, de Listas de pessoas que devem ser lembradas para um processo sistemático de perseguição. E olhe que só passou um dia da eleição...

Sobre essa lista se pode dizer que é apenas falácia, uma invencionice. Tal posição ou falta de posição por parte dos “ganhadores”, é um perigoso indício e ameaça à Democracia e aos princípios fundadores de nosso país que se encontram ancorados na Constituição Federal e que garantem a existência do Estado Democrático de Direito. A própria possibilidade de existir de fato uma “lista negra” nas mãos de apoiadores, aliados, assessores ou do prefeito, configura em si o cometimento de diversos crimes tanto na ordem Administrativa, como Cível e também Penal.

Para além desta e de outras questões que vêm surgindo ainda alimentadas pelos humores do período eleitoral, temos outros fatos extremamente graves, que já foram extensamente publicizados durante o período de campanha e que são, também, elementos que forjam o cavalo de troia ararunense.

Mas esses assuntos trataremos em outras oportunidades.





terça-feira, 17 de novembro de 2020

Boulos e Erundina - Paraibanos e Nordestinos em São Paulo.

 


Por Belarmino Mariano

Descobri através de Pesquisa Google: Como votar em #Boulos50Erundina, #PSOL, mesmo não votando em São Paulo. Você pede pra um/a amigo/a ou parente que mora na Capital paulista e até o dia 29 conseguiremos virar milhões de votos.
Guilherme Boulos é filho de médica e médico paraibanos de Campina Grande. Luiza Erundina é paraibana de Uiraúna. Ela já foi prefeita de São Paulo na década de 80 e acumulou muita experiência, sem esquecermos que é uma das deputadas federais (PSOL) mais combativas do Brasil. Ele uma grande liderança dos movimentos sociais organizados, entre os quais o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), referência mundial na luta por moradias populares.
Até o dia 29 de novembro temos um caminhão de mudanças para realizar uma verdadeira guerrilha informacional. Vamos inundar as redes sociais dos nossos parentes e amigos/as que vivem, trabalham e votam na Capital paulista, pedindo para que eles elejam Boulos e Erundina (50). Vamos crescer essa onda de esperança por mudanças na maior capital da América Latina. Como disse Boulos: "No primeiro turno derrotamos o bolsonarismo paulista e no 2º iremos derrotar Dórias e Covas".

Sobre as eleições municipais em João Pessoa.


Por Sérgio Murilo (historiador)
Há tempos que não voto em João Pessoa - PB, essa cidade linda que por muitos anos de minha vida me acolheu. Contudo, a gravidade do momento que vive o país fez com que acompanhasse o resultado do pleito atentamente, afinal a última eleição presidencial na capital paraibana já havia sido bastante trágica.  Dessa vez a tragédia não somente se repetiu, ampliou-se.
A disputa de segundo turno entre Cícero Lucena (PP) e Nilvan Ferreira (MDB) deixa algumas lições extremamente importantes. Vejamos:

1) A tradicional autofagia acontecida entre os que, como eu, se colocam num espectro político à esquerda chegou ao limite do inimaginável. Juntos, os partidos de esquerda poderiam ter partido na campanha de um patamar razoável para tentar um crescimento que poderia ocorrer ou não, mas que certamente os colocaria em uma posição melhor do que aquela em que hoje se encontram. Testemunhei pelas redes sociais o fogo amigo que foi aberto entre os partidos de esquerda e o êxito com que esses mesmos grupos conseguiram se auto mutilar em uma conjuntura em que precisamos de unidade para enfrentar o fascismo. Ou a esquerda aprende a se unir, ou sofrerá em 2022 uma derrota que será definitiva por várias décadas.

2) Avizinha-se um segundo turno entre a Direita tradicional, representada pela candidatura do ex. prefeito Cícero Lucena e a "nova direita", fascista, agrupada na candidatura de Nilvan Ferreira. Embora seja uma escolha bastante desconfortável, pondero que alguns elementos sejam considerados. A candidatura de Nilvan Ferreira representa o que de pior pode ser encontrado no escopo político brasileiro atual: as forças do obscurantismo irracional, fundamentalismo religioso e fascismo que, lideradas pelo atual Presidente da República, representam a maior ameaça ao Estado Democrático de direito no Brasil, desde transição democrática iniciada com o governo Sarney em 1985. No outro lado, a candidatura de Cícero Lucena é a direita tradicional de feição oligárquica que, embora possamos discordar em 99,99% de sua pauta, abre espaço para a possibilidade de debate com quem pensa diferente, mantendo ao menos 01 pilar do Estado democrático de direito que é o livre pensamento e expressão. Não Vejo Cícero nem como obscurantista, nem como fascista.

3) As forças políticas da esquerda, hoje, tem a tarefa histórica de derrotar o fascismo e, se as condições objetivas não nos permitem destruí-lo, reencapsular as suas pautas de retrocessos civilizatório, destruição e morte.

Pesando esses elementos, votaria pela redução de danos, que, não resta dúvida, nos coloca no campo contrário a Nilvan Ferreira e favorável ao ex. Prefeito Cícero Lucena. Depois, façamos a oposição a Cícero e retomemos a construção de um projeto alternativo para João Pessoa. É o que resta...

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

51 ANOS DO ASSASSINATO DE CARLOS MARIGHELA

✊🏾 Por: MST
O baiano Carlos Marighella (05/12/1911 - 04/11/1969) foi um Revolucionário, político, escritor e poeta que deu sua vida na luta pela libertação do povo brasileiro. Militante marxista-leninista, Marighella foi um importante lutador político, sobretudo por sua coerência entre a teoria e a prática. Para ele “o dever de todo revolucionário é fazer a revolução”, tendo o amor ao povo como força motriz.

Seu exemplo revolucionário fez com que gerações de lutadoras e lutadores mantenham sua chama viva na certeza que só a luta muda a vida!

sábado, 24 de outubro de 2020

Prof. Agassiz Almeida Filho é atacado pela Associação do MP/PB.

Escute o professor Agassiz Almeida Filho, que comenta a decisão de integrantes da Associação Paraibana do Ministério Público de reunir todos os membros do Ministério Público do Estado, numa assembleia geral extraordinária, para decidir se deve processá-lo ou não  por danos morais em razão das suas críticas ao lavajatismo e à Operação Calvário. É o fim do Estado Democrático de Direito. 
EDITAL
A Diretoria da ASSOCIAÇÃO PARAIBANA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – APMP, com espeque nos arts. 10, alínea “e” e 11 do Estatuto respectivo, convocar todos os seus associados titulares em dia com as obrigações estatutárias para
uma Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 06 de NOVEMBRO DE 2020 (SEXTA-FEIRA), de forma remota, pela plataforma ZOOM, com link a ser fornecido nos grupos da APMP, com horário compreendido das 09:00 às 11:00 horas, para fins de votação para autorização de ação coletiva de indenização da APMP em face das postagens do Advogado AGASSIZ ALMEIDA FILHO no perfil da rede social INSTAGRAM do candidato a Prefeito da Capital @realcoutinho: “Veja o que diz o professor da UEPB e doutor em direito constitucional Agassiz Almeida Filho sobre a operação Calvário” (abertura). O papel do Ministério Público não é acusar de forma leviana, sem provas e utilizando a imprensa como instrumento para convencer a opinião pública. O que está acontecendo nesse caso é que o Ministério Público não está prejudicando apenas Ricardo Coutinho, o Ministério Público está prejudicando também o povo da Paraíba e o povo de João Pessoa, porque está criando as condições necessárias para que essas pessoas se confundam e pensem que Ricardo Coutinho, de alguma maneira, se desviou do caminho ético, do caminho sério, do caminho profissional que ele sempre observou. O Ministério Público está fazendo um desfavor, não apenas a Ricardo Coutinho, mas a Paraíba e a João Pessoa como um todo e está interferindo, indevidamente, no processo político”(grifo nosso).
João Pessoa, em 23 de outubro de 2020.
Márcio Gondim do Nascimento Promtor de Justiça
Pres. APMP
A que ponto chegamos? O prof. Agassiz Almeida Filho, um dos maiores constitucionalista desse país, com dezenas de estudos sobre direitos fundamentais e democracia, estará sendo enquadrado de forma "corporativa inquisitorial" porque segue uma tendência crítica ao Lavajatismo, semelhante a de centenas de grandes juristas desse país, que consideram o Lavajatismo como ataque jurídico midiático para atingir a reputação de pessoas renomadas da vida econômica e política, muitas vezes sem provas. Muitas autoridades jurídicas, em defesa da constituição e da democracia, são críticos radicais do Lavajatismo ao exemplo de ministros do STF como Gilmar Mendes e  Ricardo Lewandowski. Juristas como 
Canotilho, Lenio Streck, Boaventura de Sousa Santos, Zaffaroni, Afrânio Silva Jardim, entre tantos outros, isso em pleno momento eleitoral. Nos parece uma clara e ameaçadora tentivar de calar a voz do advogado e professor da maneira coorporativa, pois trata dos próprios pares.
VEJA VÍDEO DE AGASSIZ:

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

DESCASO COM A EDUCAÇÃO

Por Raniery Paulino*
Os indicadores de desenvolvimento educional aferidos por um dos mais renomados institutos do Brasil dedicados à educação, o INEP, apontam para um grave declínio dos índices de aprendizagem entre os alunos de Guarabira. Essa situação tem relação direta com o fechamento de diversas escolas pela atual gestão municipal, totalmente descomprometida com a qualidade da educação de nossas crianças. É imperioso que essa triste situação seja revertida o mais rápido possível, sob pena de que o nosso futuro e o de nossas crianças fique seriamente comprometido. Como se sabe, educação não é gasto, é investimento, o qual reflete em benefícios como o desenvolvimento econômico e social de uma região, além da redução de seus índices de criminalidade. Dar educação é dar possibilidades de futuro a uma criança, e é dever do poder público municipal fornecer educação de qualidade à sua população. Roberto Paulino tem como compromisso a reabertura das escolas e creches que foram fechadas, principalmente na zona rural de Guarabira. Venha junto com a gente fazer de Guarabira uma grande referência em desenvolvimento da educação, mostrando que é possível sim fazer mais e melhor pelas escolas de nosso município, pelos professores e por melhores condições de aprendizagem para nossos alunos! Roberto Paulino é mais educação para o povo de Guarabira!
Raniery Paulino é Dep. Estadual da Paraíba

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

VITÓRIA DA DEMOCRACIA, AUTONOMIA E COMPETÊNCIA PARA O FUTURO DA UEPB

Por: José Pereira*
Esta semana estaremos decidindo o futuro da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB para os próximos 04 (quatro) anos. Escolheremos uma chapa no próximo dia 21 de outubro que guiará os destinos da nossa universidade durante o período aludido acima. Por este motivo esta decisão é muito importante e deve ser tomada tendo como pano de fundo a história recente da UEPB e as qualificações técnicas, éticas, morais e humanas das pessoas nas chapas colocadas à disputa. 
  Ingressei no quadro permanente de docentes da Universidade Estadual da Paraíba em 2002. Neste mesmo ano tive contato com o movimento político “Democracia e Autonomia” conduzido por um coletivo de docentes e técnicos administrativos com as bandeiras de democratização e autonomia como pautas imprescindíveis para a nossa UEPB.  Naquele momento vivenciava dificuldades decorrentes, principalmente, da ausência de uma lei de autonomia financeira que possibilitasse sanar as demandas reprimidas ao longo de sua existência. 
Todas as lutas empreendidas pelo o movimento político “Democracia e Autonomia” culminaram com a aprovação de Lei de Autonomia Financeira em 2004 e a eleição da professora Marlene Alves para a reitoria da UEPB. Seu primeiro mandato iniciou no dia 13 de dezembro de 2004 e foi reeleita em 2008 para um novo mandato de quatro anos. Durante este período a UEPB teve avanços significativos tanto com relação à sua infraestrutura quanto do ponto de vista acadêmico e científico, com criação de novos campi e novos cursos. Além desses tivemos a aprovação dos planos de cargos, carreira e remuneração dos dois segmentos no ano de 2007.   
No dia 13 dezembro de 2012 chega ao fim a segunda gestão da professora Marlene Alves com a inauguração do MAAP – Museu de Arte Popular da Paraíba. Deste dia em diante o professor Rangel Júnior passa a gerir a UEPB tendo sido eleito em maio daquele ano por mais de 50% dos votos da comunidade acadêmica da UEPB. A partir desse momento a nossa universidade passa viver dias difíceis em função da dificuldade do Governo do Estado da época em compreender qual o papel da UEPB no desenvolvimento do Estado da Paraíba. O governador Ricardo Continho sempre entendeu que a nossa universidade era custo, despesa e nunca a viu como um investimento. Sempre tratou a UEPB a partir de uma compreensão deturpada sobre o que é uma universidade pública e de quem a financia. Nunca compreendeu que sempre foi e é o povo paraibano que mantém e financia a nossa universidade. 
Desta forma, as duas gestões do professor Rangel Júnior foram de extremas dificuldades nas diversas ordens. Não conseguimos ampliar a política de expansão física que vinha em curso, a criação de novos campi também não foi possível por falta de orçamento, acumulamos perdas salariais em função do mesmo problema, etc. Apesar deste cenário caótico, as gestões do professor Rangel Júnior conseguiram êxitos grandiosos que ficaram marcados na história recente da nossa UEPB.  
Como exemplo podemos citar alguns: - A UEPB se protagonizou como a universidade referência em transparência pública; sua experiência em autonomia financeira serviu de exemplo para a criação de leis em outras universidades, as ações do NUTES têm mudado a face da saúde na UEPB, em nosso estado e no país, todas ações sociais da universidade foram potencializadas e mesmo com as dificuldades orçamentárias impostas, ampliamos o leque de contratos e convênios com outros setores da sociedade com um caráter exclusivamente social, etc.
A gestão Rangel Júnior conseguiu não somente manter a UEPB funcionamento mas conseguiu ampliar em muito suas ações. Aprovou os regimentos da graduação e da extensão; expandiu os investimentos nos cursos de pós-graduação, ampliada em mais de 100% os doutorados e 80% os mestrados. Do ponto de vista acadêmico, a UEPB hoje é uma instituição consolidada. O enfrentamento a Pandemia da COVID-19 é outro exemplo de lucidez e compromisso com a vida que atual gestão demonstrou em suas ações de combate.  Por isso, devemos reconhecer todas as ações empreendidas nesses últimos com o único objetivo de garantir a sustentabilidade da UEPB e o reconhecimento de que ela é um importante equipamento social para o desenvolvimento de nosso estado. Grande parte do mérito deste feito devemos ao professor Rangel Júnior e sua equipe.
E o futuro da UEPB daqui em diante?  Este pergunta merece o cuidado e o zelo apurado pela importância da resposta que virá dela. Pois bem, temos quatro chapas na disputa pela reitoria da UEPB e para responder a questão proposta devemos analisar quatro aspectos: 1º - Conhecimento e experiência de Gestão na UEPB; 2º - Conhecimento técnico sobre planejamento, orçamento e finanças públicas; 3º - Capacidade de empatia e firmeza para resolução de problemas e serenidade nas discussões sobre conflitos e, por fim; 4º - Capacidade humana de não se permitir a leviandade e a injustiça dentro do debate acadêmico e administrativo no âmbito da UEPB. 
De posse desses elementos para análise, é quase inevitável não chegarmos ao nome da professora Célia Regina Diniz. A conheço e posso testemunhar que ela carrega todos esses elementos em sua trajetória. A sua passagem pelas pró-reitorias de Gestão de Pessoas e de Administração lhe dão um conhecimento de gestão da UEPB. Na chefia de gabinete teve contato com as secretarias de planejamento e de finanças, que possibilitaram uma compreensão clara sobre o orçamento da nossa universidade. Na pró-reitoria de Gestão de Pessoas teve que enfrentar muitos conflitos, o que lhe exigiu capacidade empática para resolução, lhe posicionando como gestora correta e leal. Em função deste acumulado de experiências apresenta uma virtude humana tão rara nos dias de hoje, que vem demonstrando no pleito político atual: suas falas e posicionamentos não agridem seus adversários, não apresenta propostas eleitoreiras ou algo do gênero, não cria factóides com o intuito de desestabilizar seus adversários e se apresenta como mulher digna e leal. 
A composição de sua chapa com a Profª. Ivonildes Fonseca, diretora atual do Centro de Humanidades, pesquisadora, humanista, militante das causas sociais e das minorias, vem amalgamar duas belíssimas histórias de vida num projeto que não é personalista, pessoal delas, mas que nelas personifica um sonho de muitos e a estes muitos representa.
Faço um esforço para verificar nas candidaturas de oposição um projeto de universidade que pudesse se apresentar como alternativa ao projeto que vem permitindo o avanço da UEPB nesses últimos anos, mas não vejo. Não localizo. Desta feita, torna-se imperioso ratificar o reconhecimento do trabalho feito até aqui e a necessidade de garantir o futuro da UEPB com pessoas que já demonstraram seu compromisso com aqueles que fazem parte dela. Dia 21 de outubro Chapa 2, Célia Regina Diniz e Ivonildes Fonseca.  Reitora e vice. A vitória da democracia.
  
*Prof. José Pereira da Silva
Docente do Departamento de Psicologia – UEPB 
Matrícula: 122545-6

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Professoras Célia Regina e Ivonildes Fonseca São as Novas Reitara e Vice da UEPB

PAs professoras Célia Regina e Ivonildes Fonseca chapa 2, foram eleitas Reitora e Vice Reitora da UEPB com a maioria dos votos nos três seguimentos (professores, Técnicos e Estudantes), conforme tabela de votação. A Chapa 2, por uma UEPBFORTE, atingiu um percentual superior a 44% dos votos, enquanto três outras chapas ficaram entre 16% e 21%. Ao final esse foi o resultado final: Uma correção no percentual
Chapa 2 – 44,34%
Chapa 4 – 21,45%
Chapa 1 – 16,82%
Chapa 3 – 16,77%.
A chapa 3 ficou de fora da lista tríplice. Esse candidato foi o único a não assinar a carta de compridão com a democracia, proposta pela ADUEPB.

sábado, 17 de outubro de 2020

RECTOREM, RETO


Por Wanderlam Alves*
Eu me propus não fazer qualquer tipo de manifestação pública 
referente às eleições para a reitoria da UEPB, e vou manter isso. Mas, como votante, também tenho opiniões e impressões. O que segue é uma impressão. Ou uma procura por respostas.
Incomodam-me certas posturas que beiram a obscuridade e que vão passando despercebidas nas campanhas, por vezes sob uma retórica rupturista ou salvacionista. Acho muito bom e oportuno que haja 4 chapas concorrendo ao pleito. Dessas 4 chapas, 3 se apresentam como oposição. Isso é natural e é positivo para o debate político. Mas isso é só uma parte da narrativa.
Concretamente, ao menos dois desses 3 outros candidatos estiveram vinculados diretamente à reitoria, em posições ligadas ao alto escalão (vice-reitor, coordenador de relações internacionais). Nesses cargos, participavam, em diferentes níveis e poder de decisão (não tinham o mesmo papel, claro), da mesma gestão à qual fazem oposição. Aliás, um deles está em dedicação exclusiva em outra função que não a UEPB. Não há problema algum em mudar a perspectiva, a opinião, a posição política, isso é parte do processo democrático. Mas é um problema questionar o tempo todo a gestão em curso se, quando faziam parte dela em algum nível, se sentiam muito cômodos e ausentes.
Estou lotado no câmpus VI (graduação) e no câmpus I (pós-graduação). Trabalho na instituição há 8 anos e meio. Não me lembro de termos recebido a visita de nenhum desses candidatos opositores no câmpus VI em épocas anteriores (nem enquanto exerciam suas funções ligadas à administração central ou como parte dela, nem como docentes ou indivíduos com um projeto de instituição a ser apresentado à comunidade acadêmica). Aliás, corrijo-me: um deles esteve lá, passou pela minha sala de aula com sua então candidata a vice, na noite anterior às eleições passadas para a reitoria. Nunca tinha estado antes e nunca mais voltou. O então vice-reitor nunca esteve lá. O terceiro opositor nunca pôs os pés no câmpus VI nos últimos 8 anos e meio. Prova disso é que, no último debate, mostraram um desconhecimento lamentável da UEPB: um não sabia nada sobre a extensão na instituição, o outro nada sobre nossa atuação na formação de professores da educação básica (colaborando, desse modo, com o plano de desenvolvimento do estado sim), o outro provavelmente nem sabe onde fica a sede da maioria dos câmpus do interior.
Aliás, o desconhecimento da instituição e a falta de diálogo com os câmpus do interior ajudam a entender o tanto de tangenciamentos vistos nas repostas às perguntas apresentadas no último debate.
Então eu me pergunto: se, por um lado, é necessário e desejável que haja melhoras de gestão, que haja mais investimentos, que haja descentralização das ações da gestão central, como acreditar que esses candidatos que criticam a gestão atual (à qual eu também tenho críticas, e isso é inclusive fundamental para o funcionamento da instituição) serão diferentes dela, se até hoje nunca estiveram presentes nos espaços que requerem descentralização, nos câmpus fora da sede (exceto quanto estão lotados num deles), se não conhecem as ações desenvolvidas neles, se nunca são encontrados para debater a instituição? Concretamente, quem não ler as respectivas cartas de intenções e apenas vir os debates saberá o que esses candidatos criticam, mas não o que têm como propostas. Eu acredito que merecemos um debate mais elevado. A UEPB merece isso! 
Os problemas da instituição eu já conheço, porque eu, como tantos outros colegas professores, técnicos e alunos vivemos a instituição diariamente. Não precisamos que ninguém apareça num vídeo ou num debate para apenas fazer acusações sobre isso. Queremos que apresentem propostas concretas para solucioná-los. Propostas concretas. O quê? Como? Quando? De que modo? Para quê? São perguntas básicas que precisam ser respondidas para todos nós que fazemos a UEPB. Não basta ser apenas esboços de ideias postas num horizonte distante. Ninguém aprova um projeto se ele for apenas um conjunto de intenções. 
Uma última coisa que me parece importante destacar, e com isso não manifesto nenhuma intenção de voto ou coisa semelhante (eu defenderei o direito e a liberdade do outro, mesmo que eu não concorde com suas opiniões, se for o caso). Por que é que, para o público em geral, a participação de alguns desses candidatos anteriormente na atual administração desapareceu? Por que essa “mácula”, como se fosse uma, somente se liga à única mulher candidata à reitoria? Se essa pergunta não puder ser extensiva a todos, ela é inegável ao menos em relação ao ex-vice-reitor, que, dentre todos os candidatos, é o que esteve no posto mais alto da administração central (inclusive tendo estado eventualmente no exercício da reitoria). Eu me pergunto se não há certa misoginia nesse procedimento de desligá-los da administração, mas insistir no vínculo da única mulher à administração, como se apenas os homens pudessem ter um projeto para a instituição próprio (em alguns casos, ainda desconhecido, ao menos com base nos debates). E se fosse admissível a hipótese de que, por estar vinculada à administração central, a única candidata/mulher não pudesse ter um projeto próprio de instituição, me pergunto, também: a julgar pela participação que tiveram enquanto faziam parte da gestão atual e pelo desempenho fraco nos debates até aqui, o que me levaria a pensar que esses opositores têm seu próprio projeto de instituição?
São 6 anos sem reajuste salarial, são vários anos com as progressões congeladas, são muitas as demandas para uma universidade que tem potencial de crescimento.
Sinceramente, eu quero projeto, coisa concreta. Não quero demagogia, nem tangenciamento, nem desconhecimento, nem troca de acusações. Não basta dizer que o problema da instituição é de gestão e não dar as respostas que precisamos do futuro gestor. Quem pretende ser o melhor gestor deve mostrar como será como gestor. E não pode ser mostrando desconhecimento da instituição, de suas demandas ou da comunidade acadêmica. 
Todos ainda têm oportunidade de dar essas respostas, se as tiverem. Fica o convite!
* Prof. Dr. Da UEPB, Campus VI.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Enquanto a Esquerda estiver dividida a Direita deita e rola.

 


Por Belarmino Mariano
No momento em que o fascismo e o autoritarismo ronda as nossas instituições e ameaçam a democracia, vemos os partidos ditos de esquerda do Brasil, completamente divididos e alimentando conflitos internos sem precedente na história desse país. Enquanto a pobreza ultrapassa limites assustadores, milhares de brasileiros morrem por conta da pandemia de Covid-19, mais de 150 mortos e quase 5 milhões de contaminados, a Esquerda disputa entre si a hegemonia de um poder quase que completamente dominado pelos interesses do capital e seus partidos de elite.
Vejam como se comporta a esquerda em todas as capitais brasileiras. Em média de 4 a cinco candidatos a prefeitos da Esquerda (PT, PCdoB, PSOL, PCO, PCB, PSTU, UP, PDT, PSB, PV e Rede). Começo vendo a situação de João Pessoa, pois é de vaca a desconhecer bezerro. Brigas de foice e facão entre alas do PT e do PCdoB, contra o PSB e para complicar, os nanicos da esquerda alimentam ainda mais o ego de que são melhores que todo mundo. Dos 14 candidatos em João Pessoa, 8 são da tal ala da esquerda. Se vamos para Recife ou Fortaleza encontramos a mesma barbaridade de candidatos, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro ou Porto Alegre e situação se repete. Em São Paulo a esquerda apresentou 7 candidatos para prefeito. Se pesquisarmos as cidades com até 500 mil habitantes o quadro se repete e nas cidades com até 200 mil pessoas, limite para a eleição em dois turnos, o quadro para os Partidos de Esquerda se repete. Ou seja, alimentam o jogo político que joga com duas eleições em uma para gerar essa divisão formal. Até quando estes dirigentes de partidos de esquerda vão continuar alimentando esse jogo dividido? Isso vira jogo fácil da a Direita e agora para a assumida Extrema Direita, com o apoio da grande mídia passa a liderar todos os tipos de pesquisas. Vendo essas campanhas de idiotas vemos claramente mais uma derrota sendo gestada por nós mesmos. Se existe uma clara divisão da Extrema-Esquerda, Esquerda e Centro-Esquerda, tudo bem, mas em momentos eleitorais deixem de ser jericos e comecem a traçar estratégias eleitorais, pois o povo brasileiro em sua grande maioria nem sabe o que Partido Político, imaginem se entendem os motivos desse monte de partidos que não se entendem. Parece que a famosa frase da época da Ditadura vale até hoje: "A esquerda só se une na prisão". Ou como diz Rora Encontri: "A Esquerda dividida sempre será vencida".

Fim de um ciclo de contribuição à sociedade.


Por Manoel Alencar*
Quando Comandante do 4° BPM, meu pai honrou a farda da Polícia Militar e trabalhou todos os dias do seu comando em prol da sociedade. Guarabira sabe bem do trabalho feito.
Na direção do CIRETRAN, o trabalho incansável e o respeito com as pessoas marcaram, novamente, a atuação do meu pai.
Sair de cabeça erguida e com a certeza do trabalho feito é privilégio para poucos, e eu me orgulho muito da retidão ética e profissional. 
Esse é o exemplo que levo para minha vida: honestidade, trabalho e humanidade.
*Homenagem ao Coronel Robson Inácio Alencar. Grande Profissional.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Carta Programa da Chapa 2 - #UEPBFORTE - Célia e Ivonildes

 

Apresentação
Ao longo de sua história, a UEPB tem enfrentado e superado as mais diversas dificuldades. Enfrentou e venceu a luta por eleições no âmbito da Universidade; enfrentou e venceu, por meio de articulada mobilização da comunidade acadêmica, conquistando a Estadualização. Enfrentou e venceu a luta pelo reconhecimento como Universidade junto ao MEC. Enfrentou e conquistou a tão sonhada autonomia financeira. Enfrentou e venceu a luta pela construção dos PCCRs dos seus servidores. Nos últimos doze anos, a UEPB sofreu graves ataques à sua gestão, subtração de recursos financeiros, congelamento das progressões e negação da reposição salarial, mas resistiu e vem resistindo. Mais do que isso, cresceu em todas as dimensões. Cresceu na qualidade acadêmica dos seus cursos e programas, em seu compromisso social e cultural, na inovação, na acessibilidade, na inclusão social, na forma de realizar a gestão.  Por tudo isso, a UEPB -Paraibana e Nordestina -é, antes de tudo, FORTE! Nosso desafio é prosseguir nessa caminhada, inspirad@s nesta trajetória de resistência e superação, de olho no FUTURO e com os PÉS NO CHÃO, rumo a uma Universidade ainda mais FORTE. Somos muit@s e divers@s, temos visões de mundo e crenças distintas, mas há algo que une a todos que acreditam neste projeto: nosso PERTENCIMENTO à UEPB. Nossa garra. NÓS FAZEMOS PARTE DESSA #UEPBFORTE! Junt@s queremos e poderemos tornar esta Universidade mais socialmente referenciada, mais humanizada e ainda mais FORTE, por isso convidamos você a nos conhecer e a caminhar conosco.

LEIA A CARTA PROGRAMA NA INTEGRA:

          

Debate para Reitoria da UEPB

Debate da ADUEPB: Professora Célia Regina demonstra ser a mais preparada para conduzir destinos da UEPB

Ao participar do debate promovido pela Associação de Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB), realizado de forma virtual, na noite desta quarta-feira, 7 de outubro, a professora Célia Regina Diniz, candidata a Reitora pela chapa  #UEPBForte, demonstrou ser a mais preparada para conduzir os destinos da UEPB.

Firme e segura nas respostas, concisa nas perguntas, Célia mostrou que conhece com profundidade a UEPB e está pronta para enfrentar os desafios do novo tempo que se apresenta para a Instituição nos próximos quatro anos, ao lado da professora Ivonildes Fonseca, candidata a Vice-Reitora. Por mais de duas horas, ela debateu com os outros três candidatos à Reitoria, respondeu perguntas da comunidade universitária e apresentou suas propostas para o futuro da Universidade.

Já na abertura do debate, professora Célia Regina mostrou que tanto ela como a professora Ivonildes têm uma história de vida e comprometimento com a UEPB e experiência com gestão. Célia disse que o projeto apresentado pela chapa #UEPBForte é pautado na defesa da universidade pública, gratuita, plural, de qualidade e engajada socialmente, capaz de construir soluções para os problemas de nossa região. Ela destacou que acredita em uma universidade democrática e que promova política de transparência, com participação de todos.

Durante o debate, ela assegurou a continuação e ampliação das políticas de assistência estudantil e lembrou que a UEPB foi vanguarda na política estudantil nesse tempo de pandemia, quando saiu na frente de outras universidades, com a implantação do auxílio conectividade concedido aos estudantes.

Em relação aos técnicos administrativos, professora Célia prometeu rever e atualizar o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores, além de criar novas funções no plano e criar um regime híbrido para regulamentar o trabalho remoto, bem como garantiu que vai dialogar com o Governo do Estado para descongelar as progressões de forma retroativa.

Ela criticou promessas eleitoreiras dos concorrentes e lembrou que quem quiser ser gestor da UEPB tem que seguir um princípio básico, que é cumprir e respeitar a legislação. Ao término do debate, Célia Regina  parabenizou a ADUEPB pela iniciativa e reafirmou todos os compromissos que ela assinou na carta elaborada pela Associação dos Docentes. Célia também garantiu que respeitará o resultado da consulta prévia para Reitoria da Instituição, defendendo que seja nomeado para o cargo a chapa que tiver sido a primeira colocada na consulta junto à comunidade universitária.

sábado, 3 de outubro de 2020

Raminho Talisbã e suas ideias brilhantes

Da Redação
O Candidato a Vereador Raminho Talisbã (23.222), apresentou um projeto para captação de Energia Solar em Guarabira-PB. Como ele afirma a ideia é brilhante e irá colocar Guarabira na rota do Desenvolvimento Sustentável e autonomia energética, zerando as taxas de energia elétrica da cidade, que gira em torno de dois milhões de reais ao ano. Veja proposta:

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Guabirense Francisco Fernandes pública livro o Ciclo da Saúde

Da Redação
Nesse trabalho "O CICLO DA SAÚDE ", o nutricionista Francisco Fernandes, traz um alerta sobre alimentação artificial; sobre os malefícios da inércia,  que, como consequência,  leva à uma má respiração.  Traz, também,  uma abordagem sobre "Pensamento crítico ", como forma de nos conhecermos melhor , facilitando a tomada de decisões, e,consequentemente,  melhorando a relação com as outras pessoas. E, claro, tudo isso associado à alimentação saudável.
Uma maneira primária de proporcionar saúde e prevenir doenças num indivíduo está na provisão de alimentos e nas boas condições de nutrição.
O sistema respiratório serve aos órgãos e tecidos do corpo, fornecendo oxigênio e eliminando o dióxido de carbono.
O exercício é um estilo de vida fisicamente ativo, tem efeito positivo sobre o modo como os  adultos se sentem a respeito de si mesmos e como os outros os veem.
A forma como refletirmos sobre as coisas do mundo afeta a maneira como tomamos decisões, planejamos nossas vidas, fazemos associações entre eventos, nos relacionamos com outras pessoas e transmitimos os ideais para a sociedade.
A vida humana, por natureza, é assentada em relacionamentos. É preciso estar bem consigo e cultivar os relacionamentos com outras pessoas, para se ter uma vida com real qualidade.
O autor apresenta estudos científicos. Demonstra que, para atingir saúde desejável, é necessária uma correlação entre cinco condições – alimentação, respiração, movimento, pensamento e relacionamento –, por ele denominadas de visão integral. Embora cada uma seja independente, elas se complementam. Essa visão integral é comparavel a uma engrenagem, que, na falta de um dente, jamais completará o movimento inteiro e harmonioso. Esse é o chamado ciclo da saúde.
Livro. 376p. Papel Couchê, gramatura 70, capa em papel envernizado. João Pessoa: Gráfica e Editora Moderna.
Contato para compra: 
(83) 98858-8009 - Assis Nutricionista. Preço de lançamento: R$: 100, Reais.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Raminho Talisbã confirma sua candidatura e número 23222



Por Belarmino Mariano

O Agitador Cultural Raminho Talisbã confirma sua candidatura para vereador de Guarabira, pelo partido Cidadania nº 23222. Sua campanha já está no ar, através das redes sociais. Raminho Talisbã é SEVERINO TOMAZ DE ARRUDA, 45 anos, filho adotivo de Josefa Tomaz de Arruda e de seu Antônio Luiz de Arruda. Filho biológico de dona Maria Carneiro que foi doado para Dona Zefinha.

É pai de João Vitor Amaral de Arruda, 20 anos. Raminho estudou na escola de Dona Maria Cazuza, que era uma escola popular, também dos colégios estaduais como o Osmar de Aquino e o Polivalente no bairro do Nordeste. seus colegas de escolas e seus professores sempre souberam das suas inquietações e sede de aprender, até chegar a UEPB e já adulto se formou em História, sendo ainda mais crítico da realidade social na qual está imerso.

Raminho Talisbã é candidato pelo Partido Cidadania que formou coligação majoritária com o MDB e PT de Guarabira, os candidatos  Roberto Paulino (MDB-15) para Prefeito e Beto Meireles (Vice-Prefeito).

Quer saber mais sobre esse candidato a Vereador veja entrevista na integra:

http://guarabira50graus.blogspot.com/2020/08/quem-e-raminho-talisba-pre-candidato.html

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Professora Célia Regina aponta autonomia e política estudantil como prioridades na UEPB


Por: PBAGORA

A professora Célia Regina, pró-reitora de Gestão de Pessoas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e pré-candidata à Reitoria da instituição, garantiu em entrevista realizada nesta quarta-feira (23), na Rádio Campina FM, que a sua pré-candidatura tem princípios fundamentados na assistência estudantil, autonomia e na transparência dos recursos públicos da Instituição.

A professora disse que pretende ser Reitora da UEPB para continuar construindo políticas universitárias que assegurem a eficiência, a responsabilidade na administração dos recursos, para que essas políticas favoreçam as relações éticas e de transparência entre todos da Instituição. Célia Regina observou que a sua pré-candidatura ao lado da professora Ivonildes Fonseca, do Centro de Humanidades (CH), foi escolhida de forma democrática e quase que unânime, como  resultado de uma construção coletiva, e que teve como respaldo a dedicação e os serviços prestados por elas na UEPB.

 Ela disse que tem uma trajetória acadêmica de 26 anos na UEPB e que quer ser eleita reitora para continuar o trabalhado do atual reitor, professor Rangel Junior. A professora lembrou que toda a sua vida dedicada a Instituição sempre foi alicerçada na ética, no compromisso e no zelo com a coisa pública.

– Recebi a indicação com muita emoção e fiquei surpresa com tantas manifestações em prol do meu nome, mas também com imensa responsabilidade de continuar o trabalho brilhante que Rangel desenvolve. Quero ser reitora porque acredito que posso contribuir na ampliação e consolidação dos avanços que conquistamos nesta gestão como: transparência, democracia interna, modernização dos processos e práticas sustentáveis na racionalização dos processos administrativo. Sabemos que após essa pandemia teremos um desafio muito grande e estamos dispostos a garantir todo o apoio psicológico necessário – disse.

Com vasta experiência na UEPB, Célia Regina disse que está preparada e confiante de que a comunidade universitária vai escolher o seu nome para conduzir os destinos da Instituição a partir de dezembro deste ano. Ela acrescentou que além dos princípios fundamentados na autonomia e na transparência da Universidade, a carta de intenções da chapa também está fundamentada na fomentação de uma maior assistência estudantil, nos princípios democráticos, no diálogo e no respeito com as diversidade expressas no âmbito universitário.

Célia disse ainda que tanto ela, como a professora Ivonildes Fonseca, estão prontas para unir toda a Instituição para o enfrentamento dos desafios que virão, de forma criativa, democrática e responsável. “Porque nós temos experiência, aprendemos a vencer as dificuldades impostas pelas crises vivenciadas  pela  UEPB, como a quebra da autonomia e a escassez de recursos, por exemplo”, disse.

SL
PB Agora

https://www.pbagora.com.br/noticia/educacao/professora-celia-regina-aponta-assistencia-estudantil-autonomia-como-prioridades-na-uepb/

sábado, 19 de setembro de 2020

Ricardo Coutinho e o PT

Por Jonas Duarte 
Respeito demais os amigos do PT. Fui pra rua e vivo a defender o PT e Lula. Não preciso discutir o conteúdo ideológico. O que nos aproxima e o que nos distancia. Minha tarefa  cidadã de luta por justiça me fez defender o PT da onda fascista.
Em 1932/33 a esquerda e a centro esquerda alemã se dividiram. Colocaram suas divergências acima da necessidade de unidade. O resultado a gente conhece. 
Ouvi muitas vezes de Luiz Carlos Prestes suas vontades pessoais de ressentimentos, mais do que justificáveis contra Getúlio. Mas seu dever patriótico de se aliar a Getúlio pra derrotar o nazifascismo. 

Prestes se uniu ao seu algoz para combater o inimigo maior.

O PT de João Pessoa não pode se unir a RC porque Ricardo foi "vaidoso"? Porque Ricardo não decidiu cedo?
Por que Ricardo não construiu essa unidade? Como não construiu essa unidade? Ricardo se lascou com Temer por ficar com o PT. Ricardo virou alvo de lawfare porque se juntou a Lula. Organizou o maior ato político do Brasil para abraçar Lula em Monteiro. Ricardo governador foi visitar Lula em Curitiba. Marchou junto com Haddad por toda Paraíba. 

Pqp. Se isso não é construir unidade política, o que é? É tomar vinho e conversar abobrinha em teorias vãs? É se unir solidariamente com candidatas inviáveis? Alimentar ilusões?
Puxa. Espero mais da esquerda paraibana...
Termina repetindo a mesma ladainha de certos políticos tradicionais. Ah, o "jeito" de Ricardo...
Adoram tapinhas nas costas e  afagos falsos...
Na hora H, quem se ferrou foi o Mago por se tornar peça importante na politização da articulação regional. Foi ele quem virou alvo por ser o "braço" de Lula... um dos alvos, né?
Aí há dificuldades agora pra apoiar Ricardo...
Sinceramente, a política é dolorida....
No dia que a esquerda deixar de se apegar no "jeito" e for para o conteúdo, avançaremos...
Por enquanto vamos deixar o fascismo galopar na dianteira... enquanto isso brigamos com o "jeito" do Mago... isso sim, deve ser importantíssimo.

sábado, 12 de setembro de 2020

TEOTÔNIO ASSUNÇÃO E JADER FILHO OFICIALIZARAM SUAS CANDIDATURAS NA ALIANÇA - PDT, PROS e PCdoB - PARA A PREFEITURA DE GUARABIRA

    Imagem de Joseilton Gomes (Ikdeda) 

Por Belarmino Mariano e Informações de Joseilton Gomes (Ikeda)

Apesar de não ter participado presencialmente da Convenção do PDT de Guarabira, com a presença de lideranças locais e estaduais, além de representantes do PROS e do PCdoB de Guarabira, pude assistir através de live transmitida pelo Canal Oficial do Pré-Candidato Teotônio e já oficialmente aprovado pela convenção do PDT/PROS/PCdoB, como candidato para a disputa a vaga de prefeito de Guarabira, ao lado de Jader Filho como seu Vice para o próximo quadriênio. 

QUEM É O PROFESSOR MIGUEL ALVES PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO PELO PT DE SAPE/PB?

 

    Imagem cedida pelo entrevistado Miguel Alves - Reunião do PT na Câmara de Vereadores de Sapé

Por Belarmino Mariano

O Partido dos Trabalhadores (PT) da cidade de Sapé, apresentou o Professor Miguel Alves como pré-candidato a Prefeito de Sapé. Um município com quase 55 mil pessoas e que há anos vive administrações desastrosas e que em pouco contribuíram com o desenvolvimento municipal.

Sapé é um lugar fantástico e o berço do escrito e poeta paraibano Augusto dos Anjos e palco de importe luta das Ligas Camponesas, tendo como destaque a ilustre Elizabeth Teixeira, João Pedro Teixeira e Nego Fuba. Agora um professor assume esse protagonismo histórico em dizer que a luta continua e que os sapeenses poderão mudar o rumo de sua história, pois um professor estará na linha de frente em defesa dos pobres e oprimidos que vivem, trabalham e são explorados há décadas pelas elites dominantes locais.

QUEM É O PROFESSOR NELSON JUNIOR, PRÉ-CANDIDATO A VEREADOR (PCdoB) EM CAMPINA GRANDE/PB?

 

Imagem fornecida pelo entrevistado. 12/09/2020.
Por Belarmino Mariano

 Quando alguém apresenta seu nome para ser representante político em uma determinada comunidade, precisamos conhecer muito bem essa pessoa para podermos depositar nosso voto de confiança em um representante que de fato se disponha em defender os princípios democráticos e os interesses sociais, políticos, econômicos e culturais, com os quais o candidato se comprometeu.

A entrevista que segue é sobre a vida, trabalho e atuação política do Prof. Nelson Júnior que pretende disputar uma vaga na Câmara de Vereadores, pelo PCdoB de Campina Grande/PB. Começamos a entrevista perguntando quem é Nelson Júnior, qual a sua origem e lembranças, desde quando era criança?

(Resposta de Nelson Júnior):

- Meu nome é Nelson Aleixo da Silva Júnior, nasci na cidade de Macaíba no Rio Grande do Norte, sou casado e tenho um casal de filhos. Vim morar em Campina Grande aos 8 meses de vida. Sou filho de um fotografo e de uma técnica de enfermagem. Morei na Rua Dr. Agra, na Prata. Lembro-me das brincadeiras em um pequeno bosque atrás de casa, depois morei na Antenor Navarro, na rua Iremar Marinho. Nessa época da minha vida tenho ótimas memórias. Depois fui morar no bairro do Monte Santo, onde estudei no Grupo Anísio Teixeira e depois no Estadual da Palmeira. Também morei nas Malvinas, nos mudamos para lá 8 dias depois da ocupação. Nessa época eu estava no início da adolescência e carreguei muita lata de água na cabeça, pois além de não ter energia, também não tinha água encanada no bairro. Foi um ano de muita luta, carregando água todo dia.

- Na minha infância e adolescência eu fazia principalmente quatro coisas: estudava, praticava esportes no clube do trabalhador e no colégio, frequentava a igreja Assembleia de Deus da rua Antenor Navarro e nos finais de semana ia passear no parque do Açude Novo. Era exatamente no Açude Novo que meu pai passava o final de semana fazendo fotografias das pessoas que por alí passavam. Eu Adorava brincar nos balanços, escorrego e correr por todo o parque que, aliás, encontra-se abandonado há mais de 20 anos. Ninguém ver mais as famílias frequentando aquele espaço.

Você sempre morou em Campina Grande ou chegou a morar em outros lugares. Sua família fez alguma migração para outros centros urbanos ou outras regiões do país?

(NELSON JÚNIOR)

- Aos 16 anos fui morar em João pessoa. Onde cursei meu ensino médio, no Lyceu Paraibano, e fiz minha graduação em Psicologia na UNIPÊ. Depois fui para Maceió onde fiz meu Mestrado em Administração na UFAL. Em 1998 terminei meu mestrado e em 1999 voltei a morar em Campina Grande, no bairro de Santa Rosa, e comecei a trabalhar na UEPB. Minha saída de Campina grande foi motivada por questões familiares e estudos e consegui chegar até a França para fazer meu doutorado.

Nos fale sobre a sua vida acadêmica e profissional até tornar Psicólogo e Professor da UEPB em Campina Grande. Na UEPB você também passou a atuar no Movimento Sindical Docente, como foram estas experiências?

(NELSON JÚNIOR)

- Falando da minha vida profissional, sou psicólogo, com formação na área de Psicologia Organizacional e do Trabalho, tenho Mestrado em Administração e Doutorado em Psicologia pela Universidade de Paris X. Essa experiência na França foi fundamental para o aperfeiçoamento acadêmico e uma visão mais global sobre os estudos da Psicologia. Me tornei professor na UEPB desde 1999. Na UEPB já fui chefe adjunto do Departamento de Psicologia e meu envolvimento com o movimento sindical sempre na luta em defesa dos direitos da categoria, fui eleito presidente da ADUEPB entre os anos de 2015 e 2019.

- No movimento sindical, peguei uma época muito difícil com congelamento de salários dos servidores e das progressões funcionais e constantes cortes no orçamento da UEPB, o que gerou uma crise na universidade. Além disso a partir de 2016 o Brasil passou a viver sob a administração do governo golpista e depois o governo Bolsonaro, com violentos ataques aos direitos da Classe Trabalhadora, em especial dos Servidores Públicos. Então foi um período de muitas lutas. No plano local lutamos pelo respeito aos servidores aposentados da UEPB, lideramos 3 meses de greve na Universidade e ao final conquistamos um desbloqueio das progressões funcionais por 2 anos, além de impedir maiores cortes no orçamento da universidade.

- No Plano nacional estivemos na linha de frente da luta contra o governo golpista de Temer e depois contra os absurdos do governo Bolsonaro. Enviamos ônibus com militantes para Brasília para os protesto contra a aprovação da emenda 95 que congelou por 20 anos os gastos em saúde, educação, políticas sociais etc.; e também estivemos no comando da luta contra a reforma trabalhista, da previdência e contra os cortes no orçamento da educação e da pesquisa, feitos no ano passado por Bolsonaro e pelo o então ministro da educação Abraham Weintraub. Como vemos, enfrentamos muitas lutas nesse último período.

Gostaria de saber como se deu o seu processo de formação política e em que campo ideológico você se considera filiado?

(Nelson Júnior)

- Minha militância política posso dizer que começou muito cedo. Lembro-me, ainda criança, por volta dos 10 anos de idade, pelas ruas de Campina Grande, eu parar nas praças para assistir os comícios dos candidatos contra a ditadura e a favor da democracia; depois no ensino médio comecei no movimento estudantil e na universidade fui diretor de Centro Acadêmico e do DCE. Participei das lutas pelo impeachment de Collor. E quando comecei a trabalhar na UEPB passei a acompanhar o movimento sindical.

- Em 2010 fui candidato a Governador da Paraíba obtendo 12.471 votos; em 2011 disputei o Senado e conquistamos 11.502 votos e nas eleições de 2018 mais uma vez disputei a eleição de Senador tendo obtido 82.153 votos, sendo que quase 10 mil votos foram em Campina Grande. Todas essas eleições disputadas pelo PSOL, partido do qual também fui presidente estadual entre 2009 e 2011.

- Em 2020 nós avaliamos em conjunto com nosso coletivo em Campina Grande a necessidade de construirmos uma bancada combativa na Câmara Municipal, que é dominada pela direita e pelas oligarquias. Nessa perspectiva considerando que o Psol não formaria uma chapa de Vereadores para participar dessa disputa, optamos por nos filiar ao PC do B, com os mesmos princípios e propostas defendidas pelo PSOL e pelos partidos de esquerda que atuam em nosso país. Assim, apresentamos nosso nome como pré-candidato a Vereador de Campina Grande porque entendemos a necessidade de os movimentos sociais também terem representantes no Legislativo Campinense.

Depois de suas experiências políticas e excelente desempenho eleitoral nas suas disputas eleitorais, agora como Pré-Candidato a Vereador de Campina Grande pelo PCdoB, você definiu algum programa de ação ou bandeiras de luta?

(NELSON JÚNIOR)

- A proposta que a nossa pré-candidatura pretende adotar no Legislativo é a defesa constante dos direitos conquistados no plano nacional e local pelos brasileiros, a defesa dos serviços e servidores públicos; a luta em prol da educação pública, empenho pelo fortalecimento do SUS; debater uma nova concepção para a mobilidade urbana de Campina Grande; e as lutas contra o Racismo, o machismo e a LGBTFOBIA.

- Um mandato progressista em Campina Grande precisa ainda estar antenado aos problemas das pessoas nos seus bairros e nas suas ruas; precisa lutar pela valorização e o acesso das pessoas ao nossos bens culturais; e se empenhar na construção de políticas públicas para a juventude da nossa cidade que contemple transporte, cultura, saúde dos jovens e geração de emprego e renda.

- Em uma proposta de mandato da nossa pré-candidatura a defesa da UEPB como patrimônio da cidade de Campina Grande, bem como do IFPB e da UFCG, será um dos pontos fundamentais, pois estas 3 instituições investem mais de meio bilhão de reais por ano na cidade; só na UEPB são mais de 200 milhões investidos em Campina Grande todo ano. Estas instituições precisam ser fortalecidas pois, através destas, além de formarmos milhares profissionais anualmente, temos muitos trabalhos de extensão e atendimentos gratuitos nas suas clínicas a população campinense e, ainda, temos inúmeros projetos e eventos culturais e esportivos, bem como várias iniciativas no campo da assistência as pessoas carentes da cidade.

Como você é Professor da UEPB, atuante militante do Movimento Sindical Docente e nos Fóruns dos Servidores Públicos, municipais, estaduais e federais, gostaria de saber um pouco mais sobre a importância destas instituições de ensino para a sua atuação legislativa, caso seja eleito Vereador pelo PCdoB?

(NELSON JÚNIOR)

- A UEPB, o IFPB e a UFCG contribuem decisivamente para o desenvolvimento social, cultural e econômico da cidade de Campina Grande.  Defender o fortalecimento e valorização destas universidades públicas, é lutar para que Campina Grande recupere seu status de cidade da educação e da tecnologia; é lutar para que o nosso povo continue tendo acesso aos serviços gratuitos oferecidos por estas instituições.

- Ademais, precisamos trabalhar para que Campina Grande se transforme em um polo de produção industrial da tecnologia aqui desenvolvida. Para dar um exemplo, durante a pandemia a UEPB produziu um respirador de baixo custo, além de outros produtos, que pode ser utilizado pelos serviços de saúde da cidade e do país. Por que devemos ficar dependentes da importação desses produtos da China, se podemos fazê-los aqui mesmo? Por que não construímos uma fábrica de produtos médicos hospitalares para vendermos para todo o Brasil e exportarmos? Por que não implantarmos aqui uma indústria de Tecnologia da Informação, já que temos uma produção razoável nessa área? Esse debate nós pretendemos fazer na cidade de Campina Grande, pois isso traz desenvolvimento, emprego e renda para nossos jovens.

Queremos lhe agradecer por esta entrevista e fique a vontade para suas considerações finais:

(NELSON JÚNIOR)

- Foi um prazer em lhe responder aos questionamentos, pois relembrei um pouco da minha vida e da minha trajetória política, sempre no campo da esquerda em defesa da democracia. Minha experiência acadêmica na área de Psicologia e enquanto professor da UEPB, me possibilitaram militar no movimento sindical docente, com uma longa luta em defesa da autonomia da UEPB, bem como, dos direitos trabalhistas constantemente atacados por governos de plantão. No campo político partidário, sempre estive na linha de frente de forças políticas que defendem o socialismo, com a defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.

- atual momento, em que forças de extrema direita, atreladas ao neoliberalismo e ao ataque frontal contra a classe trabalhadora e em nosso caso, ataques ferrenhos contra os servidores públicos, com reformas trabalhista, previdenciária, administrativa e fiscal, que cortam direitos dos mais pobres e mantém privilégios das elites políticas e econômicas, não podemos vacilar e por isso, disponho meu nome para a continuidade das nossas lutas cotidianas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Roberto Paulino MDB se Compromete com o Programa de Meio Ambiente Apresentado pelo prof. Belarmino Mariano

  
      Imagem de Reunião sobre a Questão Ambiental em Guarabira - Roberto Paulino, Raniery, Fábiano Lima e Belarmino, através do Google Meet - 11/09.

Por Belarmino Mariano

Através de reunião online pelo aplicativo Meet, o Pré-Candidato a Prefeito de Guarabira Roberto Paulino (MDB/Cidadania/PT/PTB/Avante/PSC/PRB, entre outros), com a presença do Deputado Estadual Raniery Paulino  (MDB), do coordenador de Campanha o advogado Fabiano Lima e o próprio Roberto Paulino, apresentaram algumas questões e pediram sugestões para o Plano de Governo em relação aos temas do Meio Ambiente a da Sustentabilidade. Roberto Paulino relembrou de algumas ações ambientais do governo municipal da ex-prefeita Fátima Paulino (PMDB) e que seu compromisso será de aprofundar políticas ambientais capazes inclusive de atrair recursos estaduais, nacionais e até internacionais para a defesa e preservação ambiental. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

QUEM É A PROFESSORA IVONILDES DA SILVA (VÂNIA FONSECA) – PRÉ-CANDIDATA A VICE REITORA DA UEPB?

             Profª Drª Ivonildes Fonseca. Recebendo Título de Cidadã Guarabirense - Imagem de Redes Sociais*

Por Belarmino Mariano

(Entrevista com a Profª Drª Ivonildes da Silva Fonseca (Vânia Fonseca), pré-candidata a Vice-Reitora da UEPB, ao lado da Profª Célia Regina).

A UEPB passará por consulta eleitoral para os cargos de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) e neste momento, diferentes correntes de pensamentos discutem projetos e nomes que estejam preparados para representar a Comunidade Universitária durante os quatro anos vindouros. Esse debate interno é muito importante pois oxigena a vida democrática da UEPB, e serve como dinâmica de uma Pedagogia Política que envolve diretamente os três segmentos universitários (professores/as, técnicos/as administrativos/as e estudantes).