domingo, 28 de julho de 2019

Todo apoio ao povo Wajãpi/Amapá

imagem das redes sociais.

Mais um ataque brutal aos povos indígenas e dessa vez a vítima é o povo wajãpi, no Amapá. Cerca de 50 garimpeiros fortemente armados atacaram nos últimos dias a aldeia Mariry, do povo Wajãpi, localizada no município de Pedra Branca do Amapari, matando a facadas pelo menos uma liderança indígena chamada Emyra Wajãpi, 68 anos. É grande a ameaça de banho de sangue se não houver uma imediata intervenção do Estado brasileiro. O bando criminoso aterroriza a população indígena, invadindo suas moradias e espancando mulheres e crianças e destruindo as plantações.
Este ataque é mais um da série de violências que os povos indígenas do Brasil vem sofrendo desde o dia que Bolsonaro ganhou a eleição em 2018. Esse desrespeito aos direitos indígenas decorre diretamente do discurso e da prática criminosa do governo Bolsonaro, que claramente se coloca contra os povos originários e estimula a invasão das terras ancestrais e das unidades de conservação por grupos mineradores, madeireiros, grileiros de terras da União, todos interessados na exploração ilegal e predatória das riquezas da floresta.
O PSOL, através do seu Encontro Nacional Ecossocialista, manifesta irrestrita solidariedade ao povo Wajãpi, ao mesmo tempo em que exige que o Estado brasileiro adote todas as providências para proteger a integridade física deste povo originário, com a imediata retirada dos invasores, bem como clama pela apuração rigorosa a fim de localizar e punir, na forma da lei, executores e mandantes do brutal assassinato de
Emyra Wajãpi.
Cobraremos cada gota de  sangue derramado!
O Estado brasileiro e o governo Bolsonaro serão responsáveis por qualquer violência contra o povo Wajãpi.
Basta de chacinas!

sábado, 20 de julho de 2019

O Brasil no meio do Conflito EUA x Irã

Imagem extraída das redes sociais.  Foto: Atta Kenare / AFP / CP.
Por Belarmino Mariano Neto*


Quatro navios de bandeira iraniana encontram-se em águas brasileiras, dois estão sem poder abastecer para seguir viagem com produtos brasileiros para o Irã. Os outros dois aguardam atracamento para descarregar mercadorias e reabastecer com produtos brasileiros. Enquanto isso, a justiça do Brasil e a Petrobras que deveriam abastecer estes navios, batem cabeças e criam um embrolho diplomático inesperado com uma das maiores potencias do Oriente Médio e o importante parceiro comercial com o Brasil. 
De acordo com balanço econômico do Ministério de Desenvolvimento Industria e Comércio (MDIC/GOV, 2019), as atuais relações comerciais do Irã com o Brasil, em 2018, representou mais de 2,2 bilhões de dólares, com superavit de 80% para a economia brasileira, em que o Brasil vendeu mais que comprou, em especial, os produtos agropecuários, como milho, soja, cana-de-açúcar e carnes.

Paraibanidade versus mediocridade

Nenhuma descrição de foto disponível.

Por Lúcio Flávio Vasconcelos (Historiador da UFPB)

Não somos melhores nem piores do que os paulistanos, cariocas ou riograndenses.
Nossas praias são tão belas quanto as que existem no Rio de Janeiro, Santa Catarina ou Espírito Santo.
Somos a mistura imperfeita das culturas portuguesa, indígena e africana, como em outras plagas do nosso país.
Aqui nasceram intelectuais do quilate de Celso Furtado, Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos e José Lins do Rego.
Temos artistas como Jackson do Pandeiro, Zé Ramalho e Chico César.
Há ricos e pobres, políticos corruptos e honestos. E uma imensa maioria que sobrevive do seu trabalho, com criatividade e alegria.
Mas soubemos nos opor ao que há de pior na política. Esse foi o nosso diferencial que causa tanto ódio ao presidente Jair Bolsonaro.
Não escolhemos um candidato profundamente preconceituoso. Que, entre tantos desmandos, não perde a oportunidade de ofender negros, homossexuais, mulheres, índios e nordestinos.
Com certeza absoluta, Bolsonaro passará à história como o presidente mais medíocre, preconceituoso e inoperante o Brasil já teve.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Futures-se ou fature-se?

extraído das redes sociais.
Por Belarmino Mariano

Estamos diante de um governo sem perspectiva de futuro, pelo menos em relação as universidades públicas e ao ensino-pesquisa em nível superior. Mas tenta confundir a sociedade dizendo que apresenta o "projeto future-se" de inovação e empreendedorismo para as universidades e institutos públicas. Mas até que ponto esse designer teria algo de inovador ou de renovador?

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Resumo da Ópera II


    Por Ivânia Freitas*

Não votei no Aécio
Não votei em Bolsonaro
Não defendi o Cunha
Nunca acreditei no Moro
Tem 7 anos que não vejo a globo (nem outro canal de TV)
Nunca acreditei que o MBL fosse movimento sem partido
Sempre desconfiei da riqueza de pastores
Desacredito, totalmente, do caráter de quem decora versos bíblicos e faz "arminha"

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Nepotismo e Bolsonarismo

Imagem das redes sociais. 


Por Belarmino Mariano

Sobre o Nepotismo no Brasil, a Súmula Vinculante 13 é clara, objetiva e direta:
"A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal".

terça-feira, 9 de julho de 2019

Uma candidatura coletiva, feminista, negra e LGBTI+ por uma UNE SEM MEDO

Por: Juventude Sem Medo

A tese “Juventude Sem Medo - Ocupar as ruas, semear o futuro” anuncia o lançamento da primeira candidatura coletiva para a União Nacional dos e das Estudantes. Das mulheres que foram linha de frente no combate ao fascismo à brasileira nas mobilizações do #EleNão, às meninas que lideraram as ruas contra os cortes da educação no 15 e no 30M, que bloquearam rodovias no dia 14 de junho contra a reforma da previdência, trazemos a nossa contribuição para a condução da UNE no próximo período.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

União Europeia e Mercosul?



Por: Belarmino Mariano

Euros extraídos das redes sociais.
Dos quase 20 anos de negociação econômica entre a União Europeia e o Mercosul, 13 anos foram construídos pelos governos Lula e Dilma. Muito trabalho, muita diplomacia, muitos acordos ambientais e de recuperação de direitos sociais. Mas parece que em seis meses, o governo Bolsonaro vai destruir tudo isso, pois o mesmo autoriza todo tipo de destruição do meio ambiente e uso de agrotóxicos em nossa produção agrícola.
Em seis meses, Bolsonaro já liberou 239 tipos de venenos. Em seis meses, o desmatamento e a destruição da Amazônia legal ultrapassou 60%. Em apenas seis meses o governo Bolsonaro estimula o desrespeito aos Direitos Humanos e ameaça o estado democrático de direito.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Nasceu a Primavera Socialista

logomarca da Primavera Socialista

Por Tárcio Teixeira

Camaradas, ontem (30/06) passamos, ao lado de outras dez organizações do PSOL*, a compor a tendência *Primavera Socialista*, com presença em 20 estados.
Agora os grupos de todas as correntes deixarão de existir e serão construídos os grupos da Primavera Socialista também nas redes sociais.
Vamos que vamos, temos muitas tarefas pela frente.

Bolsonaro no G-20 e os insanos problemas do governo


Por Belarmino Mariano

Vendo a imagem e a declaração do Presidente Jair Bolsonaro em relação a Arabia Saudita e ao Oriente Médio perguntamos: O que aconteceu com Israel e seus inimigos históricos? Outro aspecto dessa imagem é pensarmos que em relações internacionais, Bolsonaro começou a ser dobrado pelos interesses do capital, seguindo a mesma política americana, que no Oriente Médio tem a Arabia Saudita como principal parceiro e aliado. 
O encontro do presidente brasileiro com o príncipe herdeiro Mohammad bin Salman, foi realmente inusitado, pois o mesmo é acusado de envolvimento no crime de assassinato do jornalista Jamal Khashoggi. Esse fato envolve dezenas de agentes do governo saudita e impacta diretamente na vida do príncipe herdeiro que nega seu envolvimento, apesar de o crime ter ocorrido dentro da embaixada saudita em Istambul/Turquia. Relatos da investigação indica que os envolvidos no assassinato estão diretamente ligados ao gabinete do príncipe  Mohammad bin Salman.