imagem das redes sociais. |
Mais um ataque brutal aos povos indígenas e dessa vez a vítima é o povo wajãpi, no Amapá. Cerca de 50 garimpeiros fortemente armados atacaram nos últimos dias a aldeia Mariry, do povo Wajãpi, localizada no município de Pedra Branca do Amapari, matando a facadas pelo menos uma liderança indígena chamada Emyra Wajãpi, 68 anos. É grande a ameaça de banho de sangue se não houver uma imediata intervenção do Estado brasileiro. O bando criminoso aterroriza a população indígena, invadindo suas moradias e espancando mulheres e crianças e destruindo as plantações.
Este ataque é mais um da série de violências que os povos indígenas do Brasil vem sofrendo desde o dia que Bolsonaro ganhou a eleição em 2018. Esse desrespeito aos direitos indígenas decorre diretamente do discurso e da prática criminosa do governo Bolsonaro, que claramente se coloca contra os povos originários e estimula a invasão das terras ancestrais e das unidades de conservação por grupos mineradores, madeireiros, grileiros de terras da União, todos interessados na exploração ilegal e predatória das riquezas da floresta.
O PSOL, através do seu Encontro Nacional Ecossocialista, manifesta irrestrita solidariedade ao povo Wajãpi, ao mesmo tempo em que exige que o Estado brasileiro adote todas as providências para proteger a integridade física deste povo originário, com a imediata retirada dos invasores, bem como clama pela apuração rigorosa a fim de localizar e punir, na forma da lei, executores e mandantes do brutal assassinato de
Emyra Wajãpi.
Emyra Wajãpi.
Cobraremos cada gota de sangue derramado!
O Estado brasileiro e o governo Bolsonaro serão responsáveis por qualquer violência contra o povo Wajãpi.
Basta de chacinas!
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