sexta-feira, 31 de março de 2023

O Capitão Foi Obrigado a Voltar

Por Belarmino Mariano.

O capital foi obrigado a voltar, mas os dias estão contados para sua entrada na papuda. Dois são os motivos da Volta do Ex-presidente. Como dizem os alemãs, parente quando vai visitar outro é como peixe, depois de três dias começa a feder. Essa já era a situação de Bolsonaro nos Estados Unidos.
Seu visto expirou no dia 30 de março e já existia uma grande pressão política de deputados e senadores americanos pela extradição do ex-presidente. Ele até tentou manobrar ir para outros países, como a Itália, mas não conseguiu apoio direto para o pleito.

O segundo motivo da volta foi a intimação para depor na sede da Policia Federal em Brasília no dia 05 de abril as 09:00 horas. Inicialmente sobre o escandaloso caso das joias, armas e outros objetos que em valores ultrapassa 18 milhões de reais e entraram ilegalmente no Brasil, vindo da Arábia Saudita como presentes a ele e seus familiares, esposa, filhos e assessores diretos. Presentes no mínimo suspeitos, pois de acordo com as declarações patrimoniais de 2,3 milhões não batem com tanto dinheiro, joias e mansões espalhadas entre Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

A lista dos supostos crimes em seu governo é longa:
1) desvio/roubo (caso das joias, barras de outro e compra milionária de imóveis; 2) Incitação ao crime, uso do governo para propagar o uso indiscriminado do armas, inclusive com lives semanais sobre o tema de armar a população;
3) Charlatanismo (negação de uso de vacinas contra a covid e indicação e propaganda de remédios sem eficácia para o tratamento de covid); 
4) Corrupção ( todo tipo de ações para a compra de maioria do congresso nacional); Crimes Contra a Humanidade (quase um milhão de mortos por covid e desastre dos povos indígenas e o contra o patrimônio natural); 
5) Uso irregular de verbas públicas ( vários exemplos, mais o pior deles com o cartão corporativo);
6) Fake News (milhões de disparos em massa com notícias falsas, entre elas ataques a justiça eleitoral e as bases democráticas da sociedade).

Essa é uma pequena lista que se somam ao incentivos de grupos de extrema direito aos ataques golpistas contra a democracia e contra o patrimônio público. Muitos não analisaram essa situação, mas talvez, aí esteja o completo esvaziamento publico em sua chegada. Seus apoiadores esperavam milhares de pessoas no Aeroporto de Brasília, mas as contas dizem que não passaram de 250 a 300 pessoas, incluindo aí as forças de segurança. O que fez com quê o ex-presidente saísse do aeroporto direto pra sede do PL, que também não tinha quase ninguém e se limitava aos entes partidários. 

Acreditamos que os rescaldos da grande cagada do dia 08 de janeiro respingaram nessa volta que para seus aliados, seria triunfante. Sobre a cagada literal, 
alguns chamariam de burrice coletiva e ilusão da maioria, para o ato golpista do dia 8 de janeiro, quando grupos de extrema-direita invadiram a praça dos três poderes em Brasília, destruindo e depredando o palácio do planalto, a sede do congresso e a sede do STF. Isso foi feito com a anuência de autoridades públicas e forças de segurança e pelas linhas de investigação é possível a participação efetiva do ex-presidente e filhos. 

Entre os apoiadores de Bolsonaro, enquanto filmavam todos os acontecimentos dos crimes que praticavam, uns mijaram e cagaram literalmente em cima dos escombros e do rastro de destruição deixados por onde passavam.
Essas filmagens, eles próprios publicaram em suas redes sociais e algumas inclusive, foram feitas ao vivo, em lives por chamadas de vídeo. 

A ideia era estourar em Brasília, um caos político que se espalharia pelo resto do Brasil, como um rastilho de pólvora que incendiaria os milhões de apoiadores do Capitão. A opinião pública e muitos meios de comunicações condenaram esses atos de vandalismo e, no decorrer das 72 horas pós ataques contra o patrimônio público e contra a democracia, a justiça começou a agir e mandou prender centenas de agressores.
Com as filmagens e postagens em redes sociais dos terroristas, foi fácil chegar aos organizadores e mandantes desses atentados, mesmo assim, ainda temos muitos empresários, pastores e políticos que estão sob a mira das investigações e quase todos os dias, são emitidos mandatos de segurança para prender, principalmente os mandates de tais atos criminosos.

O Capitão voltou e já tem uma agenda oficial para o dia 5 de abril na sede da Polícia Federal, ele foi pego com a mão na cumbuca das joias, ouro, diamantes e armas, vindos das arábias. Essa é apenas a ponta do iceberg e a papuda fica logo ali. É bom dizer que a cagada dos apoiadores do Capitão, ainda fede nos corredores dos três poderes, assim como o asco de quem instigou tais crimes e cagadas literais, ainda continua achando que ficará impune.

Sobre os dias que antecederam a volta do capitão, não descartamos a ideia de ações envolvendo Sergio Moro, PCC e declarações de Lula, tenham sido uma armação para pavimentar o retorno de Bolsonaro em uma suposta crise política contra o Presidente Lula. Vejam que a grande mídia deu espaço e pauta para Sérgio Moro, como uma "Fênix, ressurgir das cinzas". Mas o tiro saiu pela culatra e o Marreco de Maringá caiu em desgraça mais uma vez.

A farsa da Câmara dos Deputados foi escancarada. Vejam que o esquema foi o mesmo, convocar o Ministro da Justiça Flavio Dino, para tentar atrelar ele e Lula ao PCC e ao crime organizado no Rio de Janeiro, inclusive tentando incriminar as comunidades de favelas como se todos fossem criminosos. Mas uma vez, o tiro saiu pela culatra, pois Flávio Dino, além de dá aula de Direito Constitucional para os deputadas da Comissão de Justiça da Câmara, ainda fez Stand Up com perguntas idiotas e descabidas de bolsonaristas desenformados.

Enquanto alguns gatos pigados gritavam o Capitão voltou, a Presidenta Dilma, tomava posse em Pequim no Banco do Brics e foi escolhida por unanimidade de todos os países membros. Nessa mesma esteira política o governo Lula acertou acordo de parceria econômica com a China, com transações nas moedas chinesa e brasileira e nesse ritmo a nossa economia avança para patamares nunca vistos na história, pois voltamos ao cenário internacional, sem o complexo de vira-latas.

Foi um fiasco a volta de Bolsonaro, tentaram em 15 dias, mobilizar os bolsonaristas para recebe-lo em Brasília. A ideia é construir uma cena de milhões de pessoas, motociata e grande massa de pessoas para receber o grande líder. Foi um fiasco pois os pastores e empresários que bancavam ônibus e diárias, foram presos ou estão respondendo aos processos pela tentativa de golpe de Estado em 08 de janeiro. 300 gatos pingados, pois quem bancava já tá preso ou será  preso em breve.

O ex-presidente ao chegar ao Brasil, caiu na real que voltou obrigado pelas circunstâncias diplomáticas, pois já estava desagradando o governo norte-americano e seu retorno forçado, pois foi intimado para depor PF, sobre os supostos esquemas com mercadorias ilegais e ilícitos de milhões envolvendo joias, relógios, armas estranhamente presentados pelos ditadores sauditas.

Estão querendo minimizar e até encobrir o escândalo das joias presenteadas pelos ditadores da Arábia Saudita, como um erro ou uma má interpretação dos fatos. Mas quando alguém se candidata faz uma declaração patrimonial, justamente para se evitar enriquecimento ilícito. Bolsonaro declarou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que possuía um patrimônio avaliado em 2,3 milhões de reais. Ou seja, tudo o que ele conseguiu juntar em toda a sua vida como militar e político. 
Logo, não faz sentido que os presentes em joias, relógios e outros objetos em ouro e cravejados de brilhantes, além de armas potentes, avaliados em mais de 18 milhões, ultrapassassem em 9 vezes o tamanho de todo o seu patrimônio. Isso sem falar em 51 imóveis que juntos ultrapassam o valor de 100 milhões de reais.

Quando a polícia prende um ladrão comum com o roubo ou furto, ele é levado a delegacia, forçado a devolver os bens furtados e fica preso. Será que no caso do ex-presidente, que já devolveu parte do grande esquema das arábias, também será preso agora no dia 5 de abril, quando for depor na sede da Polícia Federal? Vale lembrar a PF que ele não tem mais foro privilegiado como escude de proteção.

O esconderijo nos Estados Unidos não deu muito certo, agora ele precisa acordar para a realidade e espero que fique retido logo, nessa primeira intimação, pois foi um governo de desgastes humanos e ambientais descomunais. A luta política só estar começando: Se foi até uma ditadura árabe e ganhou 18 milhões em joias, enquanto o povo precisava de vacinação, vivia elogiando ditadores, tentando negar as urnas eletrônicas e depois incentivando seus apoiadores a vandalizarem a democracia brasileira.

Esperamos que a justiça tenha a mesma força para prender Bolsonaro pelos seus supostos crimes, assim como Sérgio Moro e compassas tiveram para prender Lula com base apenas em delações forjadas e convicções imorais. Não podemos aceitar menos que prisão, pois o fujão, que deixou seu gado sem água e sem pasto, enquanto esperava viver em paraísos, depois que estragou o pais e vendeu patrimônios públicos ao preço de banana, tendo rolado milhões em joias de ouro cravejadas de diamantes. 

Vamos lembrar aos desavisados que não existe mais foro privilegiado, que as urnas eletrônicas funcionaram perfeitamente e que no Brasil também existem tornozeleiras eletrônicas que ficam um primor nas canelas finas dos fascistas que irão alegar doença crônica, velhice e canalhice em boa dose.

domingo, 26 de março de 2023

O Assustador de Crianças

Assustador de crianças - Parte 1

Por Belarmino Mariano.

Não faz muito tempo e as lembranças são variáveis. Uns até viam uma imagem de Jesus e outros me confundiam com o papa figo ou o velho do saco.
Uma boa lembrança foi quando era bolsista do CNPq, do projeto "Por uma Pedaço de Chão" coordenado por Emilia Moreira . 
Fizemos um campo para a zona rural de Pedras de Fogo em uma combi velha da UFPB. Emília me orientou a amarrar os cabelos e colocar um boné, pra não assustar os agricultores. Éramos uns cinco a seis bolsistas e professores.
Entre as estradas de terra e os canaviais a gente ia planejando as abordagens com os camponeses e trabalhadores rurais das agrovilas locais.
Paramos a combi em uma determinada área para um registro fotográfico e explicações geográficas da professora. A questão agraria, o trabalho infantil e a saúde dos trabalhadores, entre outras temáticas, estimulava ao estudo.
Nesse meio tempo, apareceram uns cinco meninos, saindo do canavial com umas gaiolas de passarinhos nas mãos. Quando eu vi a cena, tirei o boné, soltei os cabelos, fiz gestos de ameaças com os braços e gritei:  - O que vocês estão fazendo com esses passarinhos presos nessas gaiolas!!??!!?
Pense numa carreira danada desses meninos. Saíram em um derrape de velocidade que nem bala pegava. Foi inesperado e rimos muito com a encenação, mas Emília ficou preocupada demais com o que contariam aos seus pais.
Moral da história, quando chegamos na Agrovila Olho D'água, toda a comunidade já estava reunida, querendo saber quem eram aqueles malucos em uma combi velha, perdidos por dentro dos matos.
Aí Emília se apresentou, pediu desculpas pela brincadeira e conseguimos fazer um excelente levantamento sobre as condições de vida, trabalho e moradia daquelas família.
Foi nessa época que Emília, Takako Watanabe e Glaucia, entre outros pesquisadores e bolsistas, descubrimos e denunciamos o trabalho similar a escravidão, nos canaviais do Litoral Sul da Paraíba.
Quanto aos meninos, acredito que ainda hoje tenham um pingo de medo das minhas caretas de bicho papão.
Assustador de Crianças - Parte 2

Como expliquei anteriormente, de papa figo, velho do saco a maluco beleza, não faltava apelido para essa fase de minha vida.
Uma vez fui na casa onde me criei e fazia um bom tempo que não via os amigos de infância. 
Na frente da casa dos meus pais, que moravam em Bayeux/PB, reencontrei um grande amigo apelidado por Didinho, que também já tinha se casado e dado um rumo na vida.
Naquela visita, aos familiares, encontrei o velho amigo em uma bicicleta e o filho de uns 3 anos na cadeirinha de ciclismo infantil. Me aproximei, dei um forte abraço no camarada e fiz carinhos na filho.
A criança radiante, olhava para meu rosto e espontânea como todas, expressou a seguinte frase: "- Papai do céu!". Risadas de todos e, enquanto a gente conversava sobre nossas travessuras de jovens, o menino continuava me observando em um transe de admiração sagrada. 
Outra situação inusitada aconteceu no Rio de Janeiro. Quando fui a um encontro de geografia em Niterói/RJ, fiquei uns 15 dias hospedado na casa de meu irmão Raimundo Belarmino, que se localizava na Ilha do Governador. No preparativos para retornar, minha cunhada sugeriu que eu fosse ao frigorífico comprar umas carnes, que ela faria uma farofa e na viagem de ônibus pra João Pessoa, eu só gastaria com sucos.
Segui sua orientação e fui descendo o morro pra comprar as carnes. Do nada me aparece um moleque de uns 12 anos, segurando o pescoço de outro de uns 7 anos, lhe fazendo ameaças do tipo: "- Eu colocar o malandro pra lhe pegar!!! Pega ele malandro!!!". 
Caramba, que susto da gota serena, quando olhei pra trás não vinha ninguém. Foi aí que comecei a compreender que nos ônibus, as pessoas me olhavam com uma certa assombração. Confesso que naqueles 15 dias no Rio de Janeiro, sempre andava desconfiado e até com um certo medo do desconhecido, mas só fui entender que assustava as pessoas pela malícia infantil de uma criança. Com minha mal assombrada aparência, no imaginário infantil carioca eu era um malandro (rsrsrs).

domingo, 19 de março de 2023

PRESSÃO POPULAR

PRESSÃO POPULAR 1
Por Belarmino Mariano.

Ontem vi no Instagram três propagandas de marcas de suco, vinho e espumante. Todas em momentos diferentes. Em todas fiz o seguinte comentário, - "Vou conferir, se for da área de trabalho escravo, irei boicotar". 
Parece que o boicote feito contra a o trabalho análogo a escravidão, praticado no Sul do Brasil teve repercussão em todo o país e até no exterior.
Como o algoritmo do Instagram achou que me interessei pelo assunto, me mandou mais comercias sobre suco, vinho e espumantes. Confesso que entre as bebidas, vinho, suco de uva integral e champanhes, são minhas preferidas. Sou daqueles consumidores que gastam no mínimo uns 30 minutos na sessão de vinhos e, como tenho filhos em idade escolar, adoro suco de uva integral para o lanche escolar. 
Mas nesse momento, estou boicotando até os comerciais desse setor. 
Já bloqueie comercias de três empresas, simplesmente com a expressão não gostei. E vou continuar bloqueando, pois o "algoritmo escravagista" precisa entender que estamos no século 21.
#trabalhoescravonuncamais

Pressão Popular 2
E a mulher que chamou o motoboy de macaco FDP.  Aí a galera se juntou, fez uma motorista, levou fogos, cartazes e fez um protesto gigantesco na porta de sua mansão.
A lição foi dada e o processo foi aberto, pois racismo é crime. Agora essa senhora vai pensar dez vezes, antes de ser preconceituosa.
#racistasnaopassarão

Pressão popular 3
"Decapitamos Luíz XVI. Macron, podemos fazer de novo!" Essas são as ameaças dos manifestantes franceses que, aos milhões, saem as ruas em todo o país, para protestar contra a reforma da previdência do governo.
Por falta de pressão popular na era Temer Bolsonaro, eles fizeram a pior reforma da previdência que os brasileiros poderiam esperar. 
Então, mirem-se no exemplo dos franceses. Que estão nas ruas como estiverem em séculos. 
A pressão popular é a nossa maior arma de defesa, contra aqueles que querem nos explorar e escravizar.
#vivaosfranceses 
#foramacron

segunda-feira, 13 de março de 2023

O Plano de Destruição do Brasil

Por José Soares
Depois que Bolsonaro passou pela presidência, ficaram para trás apenas os destroços do que foi um grande e respeitado país: as árvores derrubadas, os rios poluídos de mercurio, as florestas queimadas, para dar lugar as passagens e a soja, o colapso na educação e na saúde, a cultura perseguida, as políticas públicas destruídas, direitos trabalhistas subtraídos, gente dormindo nas ruas e passando fome, matança de indígenas, negros e favelados, genocídio na pandemia...e os cambaus. E ainda tem gente dita cristã, defendendo o infame!

Na Fila do Supermercado

ACHEI O MÁXIMO...!!!* 
Por Emília Moreira

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que
sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse: 
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu: 
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso meio ambiente.

- Você está certo - respondeu a senhora. Nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente, não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. 
Até as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. A secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas secadoras elétricas. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. 
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela de 14 polegadas, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado, como não sei.
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia batedeiras elétricas, que fazem tudo por nós. Quando enviávamos algo frágil pelo correio, usávamos jornal velho como proteção, e não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava motor a gasolina para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam à eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos água diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Na verdade, não tivemos uma onda verde naquela época. Naquele tempo, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus coletivos e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar os pais como serviço de táxi 24 horas. 
Então, não é incrível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não querem abrir mão de nada e não pensam em viver um pouco como na minha época!

Agora que você leu esse desabafo, envie para os seus amigos que têm
mais de 50 anos de idade, e para os jovens que tem tudo nas mãos e só sabem criticar os mais velhos!!!

Uma aula gratuita ministrada por uma idosa considerada ultrapassada...
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