sábado, 20 de julho de 2019

Paraibanidade versus mediocridade

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Por Lúcio Flávio Vasconcelos (Historiador da UFPB)

Não somos melhores nem piores do que os paulistanos, cariocas ou riograndenses.
Nossas praias são tão belas quanto as que existem no Rio de Janeiro, Santa Catarina ou Espírito Santo.
Somos a mistura imperfeita das culturas portuguesa, indígena e africana, como em outras plagas do nosso país.
Aqui nasceram intelectuais do quilate de Celso Furtado, Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos e José Lins do Rego.
Temos artistas como Jackson do Pandeiro, Zé Ramalho e Chico César.
Há ricos e pobres, políticos corruptos e honestos. E uma imensa maioria que sobrevive do seu trabalho, com criatividade e alegria.
Mas soubemos nos opor ao que há de pior na política. Esse foi o nosso diferencial que causa tanto ódio ao presidente Jair Bolsonaro.
Não escolhemos um candidato profundamente preconceituoso. Que, entre tantos desmandos, não perde a oportunidade de ofender negros, homossexuais, mulheres, índios e nordestinos.
Com certeza absoluta, Bolsonaro passará à história como o presidente mais medíocre, preconceituoso e inoperante o Brasil já teve.

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