Profª Drª Ivonildes Fonseca. Recebendo Título de Cidadã Guarabirense - Imagem de Redes Sociais*
Por Belarmino Mariano
(Entrevista com a Profª Drª
Ivonildes da Silva Fonseca (Vânia Fonseca), pré-candidata a Vice-Reitora da UEPB, ao lado da Profª Célia Regina).
A UEPB passará por consulta eleitoral para os cargos de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) e neste momento, diferentes correntes de pensamentos discutem projetos e nomes que estejam preparados para representar a Comunidade Universitária durante os quatro anos vindouros. Esse debate interno é muito importante pois oxigena a vida democrática da UEPB, e serve como dinâmica de uma Pedagogia Política que envolve diretamente os três segmentos universitários (professores/as, técnicos/as administrativos/as e estudantes).
Em meio a este debate, são discutidas
propostas, demandas dos Campi e Centros Universitários, além de nomes que
possam representar a UEPB nesse processo decisório. No Centro de Humanidades (CH),
surgiram várias propostas para o
melhoramento da UEPB e em meio às propostas também foram apresentados nomes que
pudessem contribuir com um projeto reitoral, entre os quais, se destacou,o da atual
diretora do CH, Professora Ivonildes Fonseca, como pessoa bem avaliada pelos
seus pares e pela comunidade acadêmica do CH.
Depois de muitas ponderações
entre professores/as, técnicos/as e representantes estudantis, a Professora
Ivonildes Fonseca se convenceu da importância em ser pré-candidata, desde que seja com alguém com quem ela possua afinidade administrativa e com
possibilidade de somar no projeto de reitoria. Recebeu o convite da Professora
Célia Regina e depois de ouvir seus pares, se sentir confiante, aceitou compor
esse projeto para a eleição à Reitoria.
Esta entrevista é no sentido de
conhecermos melhor a profissional e a mulher que o CH apresenta como potencial
candidatura à vice reitoria da UEPB, ao lado da professora Célia Regina Diniz,
Pré-Candidata à Reitora. Começamos perguntando, quem é a Professora Ivonildes
da Silva Fonseca enquanto acadêmica e em que área da ciência atua? Ela nos
respondeu da seguinte maneira:
Sou IVONILDES DA SILVA
FONSECA, originária da Bahia e após conhecer e optar por viver na Paraíba,
parafraseio o verso de Luiz Gonzaga, dizendo que gosto da Bahia e adoro a
Paraíba. Assumo com Orgulho a identidade de Mulher negra, em um país que tem
uma dívida social e histórica com a maior população negra fora do continente
africano; em um país que passou da hora de destinar ações de responsabilidade
para com a vida das populações indígenas. As instituições governamentais
Paraibanas precisam atuar em prol da sua população negra e indígena. Assim, sou
uma mulher que tenho parentela indissociável negro-indígena e o que me move são
forças ancestrais negra e indígena.
Bom, quanto a minha
trajetória acadêmica está diretamente vinculada às áreas de Ciências Sociais,
Humanidades e da Educação. Fiz doutorado em Sociologia pela Universidade
Federal da Paraíba (UFPB, 2011). O Mestrado em Ciências Sociais pela UFPB
(1995). Venho da Universidade Federal da Bahia (UFBA), instituição em que me
graduei em Ciências Sociais com Licenciatura (1990), além do Bacharelado
(1992). Antes das Ciências Sociais, fiz o Curso de Biblioteconomia e
Documentação na UFBA (1979). Estes foram meus principais cursos e se tem uma
coisa que fiz muito nessa vida foi estudar e quero continuar assim, pois
enquanto professora, quanto mais conhecimento melhor, desde que seja vinculado à
minha práxis sociocultural e emancipatória.
Quem é essa Mulher de identidade
Negra vinda de territórios baianos? Do que gosta e quais seus sonhos?
Nasci na cidade de Castro
Alves/BA e ainda bebê cheguei na capital baiana por força da migração forçada
da minha família em busca de sobrevivência. Fiz o curso primário graças a
determinação da Irmã Dulce que, em parceria com Círculo Operário da Bahia,
criou a Escola Santo Antônio. Me orgulho de ter caminhado nas ruas de Salvador
ao lado da, hoje, consagrada Santa Dulce dos Pobres, que presenciou a minha
Primeira Comunhão na Capela de Santo Antônio, no bairro de Roma.
Cresci ouvindo a minha mãe,
a minha maior referência na vida, dizer que a escola era o único caminho para
melhorarmos de vida, aliás era a crença social predominante na sociedade de
1960 e que a mulher, deveria ser independente. Assim, vivi a adolescência e a
juventude tendo a escola como uma segunda casa, uma extensão da família. Do
conjunto de 2 irmãs e 3 irmãos, fui a primeira a acessar a Universidade e a
seguir o fluxo escolar até o nível de Doutora.
Sou uma mulher
independente. Gosto de danças, gosto dos sons do tambor, agogô e do berimbau,
adoro o forró, o xaxado e o baião dos paraibanos. Amo as comidas baianas e as
paraibanas e sempre que posso, faço meus pratos típicos. Inclusive já fiz
alguns dentro da própria UEPB/CH, em nossos mutirões de trabalhos para
melhorias do Centro. Como uma militante dos movimentos sociais de mulheres
negras e de religiões afro-brasileiras, temas que foco enquanto professora
pesquisadora, marco o meu lugar de fala e de ação direta, pois como disse
Margarida Maria Alves, “É melhor morrer na luta que morrer de fome”. E entendam
a fome de forma ampla: de comida, cultura, conhecimentos e por direitos.
Já ouvi você contando que além de
bibliotecária e professora, também atuou no universo das artes. Nos conte essa
experiência e como conseguiu conciliar com outras atividades profissionais e
sua vinda para a Paraíba?
Durante a adolescência
iniciei na vida de atriz de teatro no SESC e passei a ser profissional na arte
de interpretar, conjugada à vida de estudante na Universidade Federal da Bahia,
na qual conclui o curso de Biblioteconomia e Documentação. Na vida artística
recebi o nome de Vânia Fonseca.
Dominada pelo desejo de ser
professora e de lidar de forma mais direta com questões sociais, ingressei no
curso de Ciências Sociais, ainda desempenhando a dura vida de atriz e fazendo
militância no Grupo de União e Consciência Negra, na amada área da Cidade Baixa.
Comecei a trabalhar como
bibliotecária e me enamorei de um estudante paraibano -Torquato Filho - que
estava cursando Direção Teatral na UFBA. Dessa ligação amorosa, resultou em 2
filhos e, no fim de 1990, tirei Licença sem vencimento e rumei para a cidade de
Cabedelo/PB, cidade que nos deu muita felicidade, sobretudo pelo cotidiano
calmo, extremamente diferente de Salvador.
Com o fim da Licença sem
vencimento, pedi exoneração do emprego em Salvador e fixei residência na
Paraíba. Fiz Mestrado na UFPB e nesta fui Professora Substituta. Fui docente na
Escola de Enfermagem Santa Emília de Rodat, no Centro Universitário de João
Pessoa (UNIPÊ) e sempre fazendo ativismo junto ao Movimento Negro e depois na
Organização de Mulheres Negras na Paraíba- Bamidelê.
Você já passou por algumas
experiências administrativas dentro da UEPB, também coordenando atividades
dentro dos movimentos sociais e acadêmicos aos quais está vinculada. Você
acredita que estas experiências contribuem para que você seja candidata a vaga
de Vice Reitora da UEPB?
Em 2001, fiz concurso na
UEPB e fui efetivada inicialmente no Centro de Educação (CEDUC, 2001-2002). O
professor Francisco de Assis (atual diretor do CEDUC) me fez um pedido de permuta
e, eu vim para o Centro de Humanidades (CH) e ele foi para o CEDUC. Em 2003
iniciei à docência no CH, Campus III, na cidade em que me tornei cidadã
Guarabirense, com título oferecido pela Câmara de Vereadores por relevantes
serviços prestados ao povo de Guarabira.
No CH, encontrei
importantes parcerias acadêmicas de pesquisa, extensão e pós-graduação, e
destas destaco trabalhos com os professores Waldeci Ferreira (Doutor em
História) e a professor Rosilda Alves (Doutora em Letras). Colaborei com
diversos cursos objetivando a melhoria da escola quanto à formação docente e
discente. Junto com o professor Waldeci, criamos a I Especialização em Educação
Étnicorracial na Educação Infantil em convênio com o Projeto “A cor da cultura”
(hoje está na 3ª turma). Já organizamos dezenas de cursos de extensão voltados
para a religiosidade afro-brasileira, cultura afro-brasileira, criança negra,
entre outros, com direta participação da comunidade local, inclusive de
quilombolas em Alagoa Grande.
A partir de minhas
experiências docentes, com pesquisas e extensões, em 2007, voltei para a UFPB para
cursar Doutorado em Sociologia com pesquisa sobre o preconceito religioso às
religiões afro-brasileiras na PB. Conclui o doutorado em 2011 e retomei minhas
atividades de forma integral no CH.
Dentro do meu campo
profissional e acadêmico sempre estive associada aos movimentos sociais e
integro a equipe da BAMIDELÊ – Organização de Mulheres Negras da Paraíba. Me
orgulho muito de ser uma das fundadoras do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e
Indígenas (NEABI-UEPB-Guarabira), que começou suas atividades em Campina Grande
e conseguimos estender para o Campus III, nos quais contribuo com conhecimentos
sociológico e antropológico e atuo em temas ligados às mulheres negras;
educação e racismo, além de religiões afro-brasileiras. Atualmente, faço parte do
Programa do Mestrado Profissional de Sociologia na UFCG/Sumé.
No Campus III quando da
finalização do Doutorado, por volta de 2011, tive a experiência administrativa
na chefia do Departamento de Educação, um cargo que me permitiu compreender
melhor o funcionamento do Departamento, pois distribuímos os professores/as da
área pedagógica, sociológica e antropológica para os demais cursos de Licenciaturas
do CH.
Entre 2015 e 2017 fui
eleita Diretora Adjunta do CH, com o professor Waldeci Ferreira Chagas que se
tornou o Diretor. Foi nesse período que ultra dimensionei a responsabilidade do
Centro de Humanidades, bem como, das relações com a Administração Central da
UEPB.
Com o término deste mandato
de Diretora Adjunta, a Comunidade Acadêmica do CH sugeriu que eu assumisse a
Direção do Campus e fui eleita Diretora, juntamente com a Professora Cléoma
Toscano, como a Diretora Adjunta. À frente do cargo de Diretora do Campus III,
passei a atuar diretamente na resolução dos problemas de infraestrutura,
equipamentos, reposições e aquisição de materiais, além de administrar as
funções das/os técnicos/as administrativos/as, equipes de segurança e de apoio
e juntamente com os chefes de departamentos e coordenadores de cursos nos
responsabilizamos pelos professores e estudantes que congregam o CH.
Posso dizer que o cargo de
Diretora me deu uma maior visibilidade, perante a comunidade de Guarabira,
autoridades políticas e públicas de outras instituições, entre outras funções
de interação direta com estudantes de mais de 50 municípios da Região.
Também passei a conhecer
melhor a organização administrativa da UEPB, tendo que dialogar diretamente com
o Reitor da UEPB, com os Pró-Reitores e com os diferentes setores da
universidade, sempre em busca de solucionar os problemas e atender as demandas
do CH.
Como a Universidade é
composta por 08 campi e 12 Centros, passei a integrar o Fórum dos Diretores e
Diretoras de Centros e Escolas da UEPB, “Professor Edvaldo de Oliveira Alves
(Mará), e aumentei o conhecimento dos reais problemas e das diversas maneiras
para solucioná-los, pois o diálogo constante com os/as diretores/as dos outros
centros, com os/as pró-reitores/as e a Reitoria da UEPB, possibilitou a
compreensão da complexidade das demandas dos demais centros e Campi.
Depois de expor minhas
experiências administrativas com metas pautadas na coletividade, com uma
crescente participação de professores, técnicos administrativos e estudantes, em
que sempre me apoiaram, desta maneira, sinto-me em plenas condições para
assumir mais esse desafio. Reconheço todo esse apoio e reconhecimento pelo
trabalho realizado e sei plenamente que essa indicação aumenta e muito a minha
responsabilidade, que agora podem e devem ultrapassar os limites do Campus III.
Queremos lhe agradecer por
conceder esta entrevista e fique à vontade para suas considerações finais.
Eu quem lhe agradeço pelo
espaço e pelos questionamentos, pois consegui fazer um resumo retrospectivo de
minha vida e de minhas paixões, passadas e recentes. Eu sou uma mulher, negra,
filha de Áurea da Silva Fonseca, solteira, com 2 filhos e 2 netas. Reconheço a
importância do papel que poderei assumir enquanto Vice-Reitora da UEPB, uma
Universidade Pública Estadual, mantida pelo Povo paraibano e na qual estudam
muitos filhos de trabalhadores e trabalhadoras, pessoas da cidade e do campo,
filhos e filhas de agricultores, de feirantes e de tantas outras camadas
sociais menos favorecidas.
Estou assumindo esse
desafio ao lado da Professora Célia Regina, pois vejo todo o seu esforço
administrativo dentro da UEPB e continuo valorizando e acreditando na educação
como importante força motriz à mudança de mentalidade social e da realidade
concreta e a Universidade Estadual na Paraíba é fundamental para esse
compromisso social.
Fonte da Imagem: https://images.app.goo.gl/iiQzgM8eZxcHaQrA9
Leia também: Quem é a Professora Célia Regina?
(Esta entrevista pode ser compartilhada ou republicada em outros meios, desde que seja mantida a integralidade do texto, autoria e fonte).
Histórias que se cruzam
ResponderExcluirConhecer um pouco da vida da professora Ivonildes e saber da sua competência, sensatez e de todas as lutas e da militância que carrega em sua história, torna ainda mais gigante a minha emoção com essa chapa.
ResponderExcluirEu vejo na união das professoras Célia Regina e Ivonildes Fonseca (ou a nossa artista Vânia Fonseca) muita POTÊNCIA. Muita RESISTÊNCIA.
Eu não tenho dúvidas de marcarão profundamente a história da nossa Universidade, tornando-a ainda mais forte, popular e inclusiva.
Felicidade e esperança me definem hoje!
Incrível a história de Profa. Ivonildes...
ResponderExcluirDesafios, lutas e resistência trazem à tona o perfil de uma mulher forte, porém sensível, destemida e resiliente que acredito que fará junto com Profa. Célia Regina uma excelente gestão, fazendo desse momento um divisor de águas. Duas mulheres na gestão da UEPB, quem imaginaria um dia ser possível? Pois bem, é possível!
Me sinto feliz, cheia de esperança e extremamente representada por essa proposta de administração pública para a UEPB.
Ivonildes representará a nossa Uepb. Estamos com você!
ResponderExcluirQualquer mensagem que fira as pessoas ou as instituições, serão excluídas dessa lista de comnentários.
ResponderExcluirQue lindo. Que forte. Essas duas mulheres já marcam a história da UEPB e na reitoria serão toda a força, coragem e competência que a UEPB precisa.👏👏👏👏
ResponderExcluirContamos com a professora Ivonildes para mais representatividade para o centro de humanidades. Vamos juntos!✌️��
ResponderExcluirIvonildes, sua extraordinária história de vida nos inspira, nos enche de orgulho e satisfação. Uma mulher aguerrida, determinada e que realiza tudo com muito equilíbrio e harmonia. Uma líder que tem uma facilidade de agregar, de unir e de trabalhar em equipe. Fui presenteada com essa composição, pela oportunidade de construirmos juntas um projeto de UEPB mais forte, mais inclusivo e ambientalmente sustentável, tudo sempre numa perspectiva dialogada com estudantes, professores e técnicos,
ResponderExcluirJUNTAS iremos democraticamente contribuir para o desenvolvimento da Universidade, trabalhando sempre em defesa de uma universidade pública e de qualidade, e também da sua autonomia, com a certeza de que a presença de nós mulheres na gestão pública, fortalecerá o debate, a política e a condução administrativa da UEPB pelos próximos quatro anos.
Certamente, Célia, Juntas em defesa da UEPB , instituição valiosa para a Paraíba, para o Brasil. Partamos para um ciclo de manutenção de respeito, afetos e responsabilidade social.
ExcluirHistórica parceria da força feminina!
ExcluirAgoraÉcomElas
ResponderExcluirProfessora Giselly Coutinho DEF/UEPB
ExcluirUnião de FORÇA, COMPETÊNCIA e ZELO pelo bem público. Nelas eu confio Celia e Ivonildes.
ResponderExcluirProfessora Giselly Coutinho DEF/UEPB
ExcluirJuntamente com Célia Regina, Ivonildes reúne todas as condições para juntas administrarem a Grande UEPB pelos próximos quatro anos, consolidando o que vem sendo construído, construindo novos itinerários e fortalecendo a unidade imprescindível para defendermos e engrandecermos a Universidade Pública, de Qualidade e referendada socialmente.
ResponderExcluirComo candidata a Vice-Reitora, Ivonildes, a atual Diretora, respeitada e querida do Centro de Humanidades, representa
todos os Câmpus fora da sede;
Capacidade de diálogo e sensibilidade;
A força e a sabedoria feminina, da Mulher Negra;
Os educadores e educadoras;
A militância em prol de causas raciais e sociais dos índios, negros e mulheres.
Juntamente com Célia Regina, Ivonildes reúne todas as condições para juntas administrarem a Grande UEPB pelos próximos quatro anos, consolidando o que vem sendo construído, construindo novos itinerários e fortalecendo a unidade imprescindível para defendermos e engrandecermos a Universidade Pública, de Qualidade e referendada socialmente.
ExcluirCandidata a Vice-Reitora, Ivonildes,respeitada e querida, atual Diretora do Centro de Humanidades, representa
todos os Câmpus fora da sede;
Capacidade de diálogo e sensibilidade;
A força e a sabedoria feminina da Mulher Negra;
Os educadores e educadoras;
A militância em prol de causas raciais e sociais dos índios, negros e mulheres.
Por uma UEPB mais forte! Com Célia e Ivonildes ganhamos muita representação e a certeza na defesa da Universidade pública e de qualidade.
ResponderExcluirA professora Ivonildes (a quem aprendemos chamar carinhosamente de Vaninha) empresta sua garra e sua competência a todas as lutas que encampar. Tem ajudado a UEPB a encontrar caminhos importantes na promoção da cidadania afroamerindia paraibana. Vai contribuir nessa nova empreitada!! Desejamos axé e boa sorte para sua candidatura.
ResponderExcluirDalmo Oliveira, companheiro, com palavras tão carinhosas, sinto o colo da Ancestralidade se ampliar porque cabe toda a gente quer quer comida, diversão, arte e Uepb.
ExcluirMuito grata em estar vivenciado esse momento histórico na nossa UEPB, estar apoiando uma chapa com duas mulheres que representam resistência, competência e muito trabalho. Tudo que a instituição precisa nesse momento.
ResponderExcluirMuito grata em estar vivenciado esse momento histórico na nossa UEPB, estar apoiando uma chapa com duas mulheres que representam resistência, competência e muito trabalho. Tudo que a instituição precisa nesse momento.
ResponderExcluirAcredito que haverá vários avanços é conquístas na UEPB. Professora Célia é a melhor opção. Avante UEPB, seja gigante!
ResponderExcluirA ENTREVISTA DA PROFA. IVONILDES: Absolutamente emocionante. A trajetória de vida da profa. Ivonildes reúne elementos intensos e marcantes de indicam a existência de uma mulher posicionada à frente do seu tempo. Suas origens sociais, políticas e étnicas a coloca em protagonismo diante dos nossos enfrentamentos na atualidade. Vivemos hoje no Brasil a "instalação" de um Governo direitista que nos impõe a retirada de direitos, tenta negar/perseguir as minorias: negros (as),índios (as), Gays, lésbicas, trans, etc.)Dessa forma, me orgulho pela presença da profa. Ivonildes Fonseca na Chapa para sucessão da UEPB com a profa. Célia Regina. Ivonildes (Vânia), ao compor com Célia, projeta a UEPB para um cenário de vanguarda dentro das Instituições Públicas de Ensino Superior do Brasil, pelas lutas que carrega em sua pele, em história e pela atualidade das bandeiras que levanta em defesa dos povos tradicionais, da educação pública gratuita e de qualidade e, mais ainda, por sua luta por uma universidade pública socialmente referendada. Agora, com todos os atributos (administrativos, políticos, humanos, etc.) da profa. Célia Regina fechamos uma gestalt, que seja a ampliação do nosso projeto de universidade ora exitoso, para um grau a frente. A UEPB, com Célia e Ivonildes (Vânia), incorporará lutas já existentes e nesse momento potencializadas. Vamos amar e sonhar JUNTOS. Vamos lutar e vencer JUNTOS. A nossa história (TODXS) sendo escrita a várias mãos,a várias cores, a vários amores; reunindo uma DIVERSIDADE ímpar. Profa. Ivonildes (Vânia) seja bem vinda e recebe de NÓS um grande abraço e VAMOS A VITÓRIA. AGORA É COM ELAS (CÉLIA E VÃNIA).
ResponderExcluirAcho que a definição da Professora Ivonildes para a composição da chapa é a coroação de um projeto que já nasce com a cara do que se propõe: ser plural. Já é um projeto vencedor.
ResponderExcluirQuero saber se essa professora e Célia Regina vão defender publicamente a implantação de cotas raciais para negros, índios e ciganos na graduação e pós graduação,visto que a UEPB é uma grande fortaleza do racismo institucional.
ResponderExcluirIvonildes, mulher admirável,empoderada, inteligente, competente, de uma energia boa, só tem a acrescentar num projeto de Universidade pública, gratuita e de qualidade. Estamos juntas! #AgoraehComElas
ResponderExcluirA UEPB no rumo certo! Militância feminina. #agoraecomelas#
ResponderExcluirA melhor opção para a Uepb. A Professora Ivonildes é muito competente, suas ações sempre visam o coletivo.
ResponderExcluirMulher poderosa, de história com a qual me identifico muito. Em tempos difíceis em que testemunhamos o levante do conservadorismo e fascismo no mundo e no Brasil, eu me alinho cada vez mais as mulheres, porque elas têm muito a contribuir com a tranaformação da sociedade, com a inclusão e participação evfetiva de todos. Ivonildes me presenta, sua hostória de certa forma é também a minha história. Tem meu voto, meu apoio e minha mais prifunda admiração.
ResponderExcluirFeliz por conhecer a história desta mulher de luta e muita representatividade. Com Célia e Ivonildes a UEPB estará em boas mãos.
ResponderExcluirQuem conhece sabe da grande mulher que Ivonildes é. Boa sorte na caminhada. Sinto-me orgulhoso tendo-a com vice-reitora da UEPB.
ResponderExcluirAvante professora!
ResponderExcluirQuanta honra ver a possibilidade de a uepb ser representada por duas mulheres incríveis, competentes e com tanta vontade de trabalhar em defesa de uma universidade gratuita, inclusiva, de qualidade e autônoma.
ResponderExcluirA trajetória de Ivonildes é linda e inspiradora. Nos convida a caminharmos juntos, cheios de esperança, em busca de um futuro no qual pessoas não permaneçam sendo exploradas e negligenciadas socialmente e que encontrem na educação uma forma de transformação e de resistência.
Um avanço muito significativo duas mulheres a frente da UEPB e um delas ser negra e mãe solteira em um país tão cheio de preconceitos.
ResponderExcluiri orgulhosó de ter sido aluno de Ivonides, Solange Rocha e Waldeci Ferreira Chagas(Mais que um professor, hoje um amigo, irmão ou pai), pessoas que se destacam pelo caráter, trabalho e desejo de ajudar o outro. A Paraíba mostra-se na vanguarda da educação voltada para as classes populares.
ResponderExcluirFiquei feliz em saber da candidatura da Profa. Ivonildes. Fui sua aluna e pude conhecer um pouco da maneira apaixonante como conduzia seu trabalho. Desejo muita sorte!!!!!!
ResponderExcluirExemplo de mulher forte e batalhadora, muito boa professora, pesquisadora e gestora. Excelente composição de chapa. Duas mulheres, cada uma com uma história de labuta e sucesso. Sigamos na caminhada, sempre em busca de uma UEPB cada vez mais plural!!!!
ResponderExcluirEstou convicta que a UEPB continuará em boas mãos.
ResponderExcluirCélia Regina e Ivonildes
#AgoraehComElas