Trevo de Mangabeira, por que tão caro?
Fonte: http://www.pbagora.com.br/27/08/2015. Henrique Lima. |
Por Belarmino Mariano Neto
A obra ainda não esta totalmente concluída, mas vai ser inaugurada em pedaços. O seu valor, R$: cerce de 25 milhões de reais, segundo o próprio governo, esse foi o preço da obra e com recursos públicos da Paraíba, solo urbano público, significa dizer que não se comprou terreno, geralmente um dos itens mais caros em se tratando de solo urbano, nesse caso também quase não ocorreram as tão caras desapropriações de terra e imóveis para demolição. Mas a obra custará aos cofres públicos, R$: 25 milhões, se considerarmos o entorno do trevo, pois o próprio governo anunciou que asfaltou várias ruas adjacentes.
Entre o projeto executado e a market digital exposto abaixo, existem algumas diferenças gritantes como identificou o blogueiro Suetoni Souto, a partir da análise critica feita por arquitetos de João Pesso,
Essa é imagem de como seria o trevo, mas como vemos na imagem anterior, faltam as alças 3 e 4, além de sérios problemas para os pedestres, pois a passarela ficou na via central e quando passarem pelo piso superior, não terão como atravessar a ruas, sem ter que disputar espaço com os automóveis em movimento, pois estão em uma via expressa, sem paradas obrigatórias. Nas laterais onde seriam as alças 3 e 4, existe apenas calçadas. Se o motorista vindo dos Bancários para o José Américo quiser, ele terá que entrar por dentro do bairro Jardim cidade Universitária, passando por vias bem estreitas para conseguir acesso as principais. Isso caracteriza um verdadeiro "acochambrado" diante de uma obras tão cara e necessária ao urbanismo local.
Segundo o blog PB Agora - Política (27/08/2015), a grande atração para a inauguração, será o cantor e compositor Flávio José. Quanto custará esse show, depois o Diário Oficial dirá a todos. Recentemente o governo gastou uma significativa quantia com a inauguração do Teatro Pedra do Reino, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, na Praia da Penha.
Em postagem do jornalista Helder Moura, Recentemente, em sua rede social o poeta Ed Porto disse:
“(O Governo Ricardo Coutinho) Não tem grana pro Festival de Inverno de Areia nem pro Caminhos do Frio, mas tem pra Zélia (Duncan)”, que vem para a inauguração do Teatro A Pedra do Reino, anunciada pelo governador, com um investimento de… R$ 60 milhões. Foi o desabafo (no Facebook) do poeta Ed Porto, para quem um show de Zélia e Maria Juliana não sai por menos de R$ 30 mil. O poeta indaga ainda: “Não seria mais socialista 10 teatros com 288 poltronas ou um pouco mais (ao custo de R$ 6 milhões cada um) em 10 cidades paraibanas?” O Teatro A Pedra do Reino terá 2.880 lugares, e está localizado nas instalações do Centro de Convenções Ronaldo Cunha Lima. A inauguração está prevista para o dia 5 de agosto.
Confira texto integral de Ed Porto, que tem como título Teatro Ostentação: https://goo.gl/s5eKQ0
Não estamos aqui questionando a importância das obras, que estão para atender aos necessários anseios da sociedade, mas apenas refletindo essa situação simples. O argumento do governo é de que diante da crise não foi possível investir nos festivais de Areia e Caminhos do Frio, que aconteceram agora no mês de julho/agosto, na Região do Brejo, eventos que atraem muitos turistas e onde faltaram atrações, por falta de apoio do governo estadual, através das suas secretarias de Cultura e de Turismo. Mas, em menos de um mês, são contratados artistas de renome nacional para inaugurar obras inacabadas. Quanto aos valores das obras, cabe a reflexão de cada um dos leitores, pois diante das crises, quando as obras se avolumam aos milhões e milhões de reais a gente pode ficar a se perguntar: Tudo isso mesmo?
Enquanto isso cidades polo como Guarabira, ainda não receberam uma obra de grande vulto para a importância política, econômica, cultural e social. Aqui se espera por, pelo menos umas 500 casas populares, um hospital de traumas, uma maternidade com atendimento pediátrico, uma escola técnica estadual, uma obra de mobilidade urbana para desafogar o transito vindo de diversas cidades e que circulam por dentro de Guarabira, além da ampliação da Universidade Estadual, pois já foi colocado no Orçamento democrático, desda a sua primeira audiência publica, ainda no primeiro mandato do governador. Nessa brincadeirinha, já se passaram cinco anos do governo, restam apenas 3 aninhos e 4 meses. A gente fica a se perguntar só isso mesmo?
Fontes:
Enquanto isso cidades polo como Guarabira, ainda não receberam uma obra de grande vulto para a importância política, econômica, cultural e social. Aqui se espera por, pelo menos umas 500 casas populares, um hospital de traumas, uma maternidade com atendimento pediátrico, uma escola técnica estadual, uma obra de mobilidade urbana para desafogar o transito vindo de diversas cidades e que circulam por dentro de Guarabira, além da ampliação da Universidade Estadual, pois já foi colocado no Orçamento democrático, desda a sua primeira audiência publica, ainda no primeiro mandato do governador. Nessa brincadeirinha, já se passaram cinco anos do governo, restam apenas 3 aninhos e 4 meses. A gente fica a se perguntar só isso mesmo?
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