Foto extraída do Facebook de Tárcio Holanda Teixeira, agosto de 2015. |
Estamos diante de uma crise política de graves proporções em nosso país. Existe uma claro movimento de ataque a democracia nacional e de desrespeito as forças de esquerda e aos interesses sociais. Quando olhamos para o governo, notamos um forte campo de forças fisiologistas envoltas em corrupção, desvio de um programa democrático e popular que segue encabeçado pelo partido dos Trabalhadores (PT), por grande ala do PMDB e dezenas de partidos reacionários e elitistas. Essas forças partidárias já governam o Brasil por 13 anos, com alguns programas paliativos, mais dentro da macroeconomia, favorecendo aos esquemas internacionais do capitalismo financeiro hegemônico, em que os banqueiros e os grandes conglomerados multinacionais controlam a vida econômica por dentro das entranhas do país.
Por outro lado, temos as forças claramente de direita, representadas pelos sociais democráticos, assumidamente neoliberais e pós-neoliberais do PSDB, vulgarmente identificados como "tucanos", seguidos por mais uma dezena de a partidos de aluguel, claramente reacionários, conservadores ou de direita. Estes também governaram o Brasil por décadas, adotando as piores politicas contra a classe trabalhadora, assolando a soberania nacional, com a entrega de gigantescas empresas estatais, que foram vendidas ao "preço de banana" para empresas multinacionais e/ou transnacionais estrangeiras segundo as receitas econômicas do Fundo Monetário Internacional (FMI e suas agências financeiras globalizadas.
No atual momento, esses dois grupos que se revezam no poder central e nos diferentes estados e municípios brasileiros, resolveram se gladiar, afetando claramente os princípios basilares da democracia brasileira, alterando conquistas constitucionais importantes e aprovando políticas recessivas, quebrando direitos dos trabalhadores que foram conquistados a duras penas. No congresso nacional assistimos sucessivos golpes contra os interesses dos trabalhadores e da sociedade em geral. O governo e seus aliados aprova em muitos momentos, medidas de ajuste fiscal que prejudicam a a classe trabalhadora e favorecem os empresários e a elite dominante. Aprovam cortes nas áreas de saúde e educação e aumentam juros, com a mera justificativa que precisam controlar uma inflação abertamente provocada pelos setores empresariais de dentro e de fora do Brasil, corroendo os salários dos trabalhadores e as suas parcas economias de poupança.
Além desse quadro conjuntural, ainda temos uma contra-reforma política que atinge de cheio os pequenos e combativos partidos de esquerda. O grupo hegemônica à frete da reforma política alteram regras que beneficiam os grandes partidos como financiamento privado de campanha e reduzem os espaços de propaganda dos partidos pequenos, para impediram que se diga a verdade. Os escandalosos esquemas de corrupção como o "Mensalão" do PSDB, também adotado pelo PT/PMDB e seus aliados, foi convertido em um novo esquema de desvio do erário público que ficou batizado como o "Petrolão", que além de sucatear a Petrobrás, com desvios bilionários para financiar campanhas de políticos corruptos de quase todos estes partidos da direita, incluindo o PT, PMDB e PSDB e suas políticas retrogradas que envergonha os brasileiros dos quatros cantos do país.
Diante desse quadro, afirmamos que se não reagirmos, rastejaremos para o fundo de um lamaçal sem fim, pois as elites dominantes e seus braços políticos querem aproveitar esse momento de profunda crise política e economia para fortalecer seus projetos reacionários e seus esquemas de controle político da nação, como sempre fizeram ao longo de nossa história antiga e recente.
O PT perdeu uma oportunidade história para implantar um programa transitório - democrático e popular que fizesse com que as forças do campo da esquerda avançassem e agora estamos diante de um claro processo de retrocesso político e até cultural em nosso país. Vemos ataques contra os direitos humanos, contra a juventude e contra a soberania nacional. Vemos leis sendo mudadas, através de manobras dos poderes legislativos e executivos, em muitos casos com o aval do poder judiciário, que não chama o feito a ordem. O mais recente e escandaloso exemplo foi a aprovação da maior idade penal, a contra-reforma política e o ajuste fiscal aos moldes do banco mundial, além de medidas como a redução da carga horária de trabalho semanal para 36 horas, com redução dos salários dos trabalhadores. O governo petistas ao invés de proteger os trabalhadores, com politicas de recuperação do valor do salário mínimo nas bases de cálculos do DIEESE, além de fortalecer a base salarial dos servidores públicos federais, apresenta como alternativa, mais arrocho salarial.
A escolha pelo campo das esquerdas
Entre os poucos partidos que defendem os interesses da classe trabalhadora, temos o PSOL, que apresenta importante programa de compromisso com as transformações sociais, se caracterizando como um partido, que apesar de jovem, guarda em sua história recente, importantes quadros políticos comprometidos com a ética politica, com a defesa incondicional de um programa para a classe trabalhadora e proletária e que usa a política partidária para demarcar um espaço contra-hegemônico, além de educar a sociedade para as transformações possíveis no presente e para mudanças duradoras para as futuras gerações. A participação do PSOL em disputas eleitorais, serve antes de mais nada, como pedagogia política, pois nestes espaços, mesmo que reduzidos, o partido consegue desmascarar os partidos da elite, expondo para a sociedade envolvida, que existem outras saídas e outros caminhos para uma sociedade: justa, igualitária e livre do julgo capitalista.
Diante de tudo isso, precisamos tomar partido pelo campo da esquerda e em defesa da nossa democracia com liberdade. Assim, escolhi seguir as bases do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), na perspectiva de fortalecer em curto, médio e longo prazo, o campo político e partidário das esquerdas brasileiras. Espero poder contribuir nas áreas de ecopolítica, geopolítica, questões agrárias, questões ambientais e na defesa de uma educação pública e de qualidade, fortalecendo a militância e ativismo protagonista que mira o Socialismo Libertário.
Fonte das imagens:https://www.facebook.com/PSOL.NACIONAL?fref=ts
Fonte de pesquisa: http://psol50.org.br/site/artigos-e-entrevistas
Site oficial do Psol: http://psol50.org.br/site/
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