Foto: http://www.ecodebate.com.br/2013/06/27/mpf-consegue-manter-proibicao-da-queima-da-cana-de-acucar-no-cone-sul-de-ms/ |
Sexta-feira, 28 de agosto, 06:00h, João Pessoa, Campus I da UFPB, Feira Agroecológica. Afirmação de um feirante e pequeno produtor. "Antigamente não se queimava a cana, hoje se queima, corta-se, depois vem a soca e o mato e o produtor pulveriza o veneno para o mato morrer. O proprietário diz, mas a cana esse ano tá tão fraquinha".
É a adoção de um modelo "degradante", para atender uma agricultura de dimensão maior, que a utilizada para alimentar engenhos e a produção de rapadura e aguardente. A queimada esteriliza e impede que a palha da cana se incorpore ao solo, através da decomposição natural.
Some-se a isso, a utilização indiscriminada de agrotóxicos, de fertilizantes industrializados e de herbicidas.
Já ouvi um caboclo afirmar que o fogo na cana, só se apaga com fogo, ou seja tem que se fazer um "aceiro" e colocar fogo no sentido contrário para encontrar o primeiro.
Quem já ouviu a "estaladeira" de um "partido" de cana pegando fogo, comente.
Notas:
1 - O termo "veneno" foi mencionado pelo feirante e corresponde a herbicida;
2 - utilizei a palavra "partido" para denominar o que geralmente se chama de canavial, pois na minha região, Alagoa Nova e Areia - PB, as palavras "partido de cana" são mais comuns ou mais utilizadas; e,
3 - Por curiosidade, acrescento que no plantio se utiliza pedaços ou segmentos de cana, com aproximadamente 30 ou 50 centímetros, com alguns "olhos", que chamávamos de " bandeira".
Fonte: José Francisco de M Borges - jframenbo@gmail.com - www.facebook.com/alagoa.novense
Foto: http://www.ecodebate.com.br/2013/06/27/mpf-consegue-manter-proibicao-da-queima-da-cana-de-acucar-no-cone-sul-de-ms/
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