sexta-feira, 15 de abril de 2016

Marcha do MST, Dia 20 em Guarabira - Defesa da democracia e luta contra o golpe!


Imagem extraída das redes sociais, 2016.


Por: Organizadores da Jornada

No dia 20 de Abril de 2016, MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA - MST, está passando por Guarabira, onde ocorrerá a 3ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária popular e contra o golpe. O Evento esta programado para ocorrer na UEPB, Campus III, com uma vasta programação durante os três expedientes, além de um ato público no centro de Guarabira.

MARCHA PELA REFORMA AGRARIA NA UEPB E EM GUARABIRA
DATA: 20/04/2016 - MANHÃ, TARDE E NOITE

Manhã:
9:30h - Mística e Recepção da Marcha do MST - Café da manhã
10h – Palestra sobre Democracia em Marcha e Geopolítica da Crise –  Prof. Agassiz Almeida, José Baptista de Mello Neto e Prof. Belarmino Mariano Neto
12h- Almoço
13:30h – Oficinas Pedagógicas e rodas de diálogos:
- Democratização da Comunicação – Kel Baster –Sedup
- Ciranda Infantil – Jogos e Brincadeiras – Profªs Vanusa Valério, Emília Barros e Aurenisia (só para as crianças da marcha)
- Juventude em luta e movimento- Prof°s. Marcelo, Verônica e Ari.
- A Geopolítica do Golpe – Prof. Belarmino Mariano
- Fé em Movimento – Profª Ivonildes Fonseca
15h- Marcha pela reforma agraria e a democracia – Praça Lima e Moura de Guarabira.
- Roda de Diálogo – MST, Reforma Agrária e os 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás
- 18h Jantar
19h – Palestra sobre Desafios e Perspectivas na reforma agrária. Prof. Francisco Fagundes e Representante do MST.
 - Atividade cultural- Ciranda, teatro, músicas- cantando em marcha
-Informamos que essa programação ainda esta em construção e novas atividades, bem como os apoiadores poderão apresentar outras contribuições a Jornada.

Apoios: UEPB, SINDEP, IFPB, Sindicato dos servidores da CAGEPA, Sindicato dos professores, Associação de Arte e Cultura de Guarabira - AACG, Rádio Nordeste (Comunidade), SEDUP, NAU/UEPB, Centros Acadêmicos do Campus III (Movimento Estudantil Universitário), Sindicato dos trabalhadores rurais - STR, Frente Brasil Popular, Movimento Povo Sem Medo, Doações dos professores junto com os técnicos e alunos e de comerciantes da cidade.

 Veja mais dados sobre a Marcha do MST 2016 e sua programação geral




No 2º Encontro Nacional dos Professores Universitários do MST realizado em 2013 na ENFF, foi deliberado que as universidades que têm núcleos de apoio ao MST, centros de pesquisa, grupos de trabalho da reforma agrária, ou outros instrumentos em defesa dos movimentos sociais do campo, da reforma agrária e do socialismo fariam ações simultâneas durante as jornadas de luta de abril, com o máximo de articulação possível entre elas. A ideia é repercutir internamente, no ambiente acadêmico, e externamente, para a sociedade e os meios de comunicação de massa em defesa da Reforma Agrária e da Luta pela Terra.

Imagem extraída das redes sociais, 2016.

ANÁLISE DE CONJUNTURA POLÍTICA

Certamente todos/as estão acompanhando com atenção os desdobramentos da crise política no país. Vamos marchar no momento de tensão, disputa acirrada da Luta de Classe e de muitas manipulações de informações e distorção dos reais objetivos da nossa marcha.
A crise é estrutural (econômica, política, social, ambiental e de valores), que afeta toda a sociedade e que está relacionada com a crise mundial do capitalismo. Diante da crise há uma disputa permanente de projetos políticos de saída da crise. Citamos alguns: A burguesia brasileira aliada ao capital estrangeiro quer a volta do neoliberalismo
(privatizações, redução de investimentos de recurso na saúde, educação, segurança, habitação, reforma agrária).  Outros querem a volta do desenvolvimentismo. E há uma extrema direita aliada a rede Globo, Empresários, Congresso, Poder Judiciário (MPF e PF) que apresenta como saída a derrubada do governo.
Neste cenário, para as forças populares, para a esquerda em geral, só há um caminho: ir para as ruas.  Lutar contra o Golpe, mas também por mudanças na política econômica, na defesa dos direitos dos trabalhadores, por reformas estruturais (Reforma Agrária, Reforma Política, Reforma Previdência, Reforma Urbana).
Imagem extraída das redes sociais, 2016.

POR QUE MARCHAMOS?
Marchar é um ato heroico. Sempre que os povos se sentiram ameaçados ou tiveram problemas a resolver, saíram de seus locais de origem e foram em busca de soluções, usando o próprio corpo como instrumento de luta.
Quem marcha aprende, porque marchar é diferente de andar. Quando marchamos, levamos em nossos passos sonhos daqueles que nos acompanham e de milhares de outros seres humanos que ficaram esperando por nossa volta.
O MST cresceu com as marchas. Elas foram usadas sempre para dialogar com a sociedade que a Reforma Agrária é necessária.

Quais são os nossos objetivos?

Massacre de Eldorado dos Carajás ocorrido em 17/04/1996, que marca o Dia Internacional da Luta pela Terra, completa 20 anos e até hoje os mandantes e executores continuam impunes. Nossa proposição é de que essa próxima Jornada traga a memória deste triste episódio e tenha como foco a denúncia da violência e impunidade no campo e a defesa da Reforma Agrária como instrumento fundamental de superação da desigualdade social, econômica e política, e da violência e degradação ambiental. O MST, a Via Campesina Nacional e Internacional planejam realizar diversas atividades para rememorar esse acontecimento, bem como produzir materiais que enviaremos ao grupo de professores ao longo do ano, com os objetivos de:

·        Alertar a sociedade que há uma saída, a construção de um Projeto da Classe Trabalhadora “Projeto Popular”;
·       -  Recolocar o debate da Reforma Agrária na Sociedade;
·      -  Influir na correlação de forças políticas para garantir as conquistas e acelerar o processo de Reforma Agrária;
·    - Defender e democratizar o acesso à terra, os bens da natureza (água, recursos minerais, biodiversidade);
·         - Denunciar os 20 anos de Impunidade do Massacre de Eldorado dos Carajás;
·         - Denunciar o processo de criminalização contra os Movimentos Sociais

Seguiremos caminhando
Nenhum passo atrás
Nenhum direito a menos!

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