Dia Nacional de Paralisação dos servidores Públicos Federais

Por Belarmino Mariano Neto


O FÓRUM DAS ENTIDADES NACIONAIS DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS,  esta convocando para o dia 23 de setembro (próxima quarta-feira) a realização de atos públicos unificados em todo o país. Esse ato caminha para que as categorias decidam por uma GREVE GERAL e por tempo indeterminado.
Na Paraíba o movimento se organiza para um ato público com concentração na Avenida Epitácio Pessoa, em frente a sede da Receita Federal, com concentração a partir das 07:00 horas da manhã. 
Na atualidade existem dezenas de entidades públicas em Greve, entre elas: os professores e técnicos das universidades federais e estadual (UFPB, UFCG, IFPB, UEPB), servidores do: INSS, MT, Petroleiros, Trabalhadores dos Correiros, entre tantos outros.
O que esta levando os servidores públicos federais e estaduais em paralisar suas atividades: O governo Dilma e diversos governos estaduais não estão cumprindo as datas bases, nem as perdas inflacionárias das categorias. O governo vem adotando uma política neoliberal de Arrocho salarial e reforma fiscal que prejudicam violentamente os servidores públicos e a sociedade em geral.  
O comando de Greve da UEPB 2015 em sua coordenação política, declara apoio e participação no Ato público do dia 23 e entende que essa crise afeta a todos os servidores públicos brasileiros, comprometendo os interesses da classe trabalhadora e de toda a sociedade brasileira, pois os cortes de recursos públicos para os serviços essenciais é uma afronta ao povo e uma clara capitulação ao neoliberalismo capitalista global.

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Os violentos cortes de recursos que deveriam ser investidos em saúde, educação, habitação e segurança pública, além dos aumentos de tarifas públicas, aumento das taxas de juros e a violenta corrupção que dilapida o patrimônio público tem levado os servidores públicos a adotarem uma mobilização em nível nacional, contra as políticas econômicas de Dilma e Levy.
Depois que a equipe econômica do governo federal anunciou novos cortes, adiando mais uma vez as negociações para reajusto dos servidores, ficou claro que a política do governo mais uma vez salvaguarda os interesses do grande capital e sacrifica os trabalhadores dos diferentes órgãos públicos. Este ato será mais uma resposta da classe trabalhadora contra o ajuste fiscal do governo federal.

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