O Batom de Débora Rodrigues dos Santos, uma golpista confessa, cabeleireira, mãe de família, jovem de 30 e poucos anos, que estava no acampamento golpista e bolsonarista, em Brasília e que pichou de batom a estátua da justiça, com a frase "perdeu Mané", foi condenada a 14 anos de prisão.
O perdeu mané foi dirigindo aos ministros do STF e para o presidente eleito Lula da Silva e seu vice José Alckmin, além do Alexandre de Moraes, todos jurados de morte. A trama golpista estava pronta, com militares e pulhal verde e amarelo, tentativa de bomba no aeroporto de Brasília, tumultuo e incêndio de carros com a diplomação de Lula, Alckmin e outros políticos.
A imprensa golpista tenta dizer que essa condenação foi pesada e apenas por um batom que bastava lavar e sai. Mas não é bem assim não. Foi algo muito mais pesado que um simples batom.
Durante o interrogatório que consta em seu processo, declarou que sabia que estava no acampamento com o intuito de organização do golpe de Estado. Ela disse em depoimento que tinha consciência que estava fazendo parte daquela organização criminosa e quais eram os intuitos.
Pelas fotografias e filmagens ele foi identificada como a pessoa que pichou a Estátua da Justiça. Por esse ato, puro e simples, sua pena seria no máximo de 3 a 4 anos, certamente com pena comunitária de prestação de serviço, com uso de tornozeleira eletrônica e liberdade condicional.
Mas somado a estes 3 anos ela fez parte de uma organização criminosa, que destruiu o patrimônio público, atacou policiais e cavalos, quebrou vidraçaria e destruiu obras raras de acervo público, colocou aí mais 5 ou 6 anos em sua pena.
No processo consta que ela assumiu que a intenção do grupo ao qual fazia parte era de abolição do Estado Democrático de Direito, através da força. Então colocou a sua pena mais 5 ou 6 anos de prisão. Então sua pena é de 14 anos, mas poderia ser bem maior.
Para você que vive reproduzindo os discursos da mídia golpista e da extrema direita, leia a carta que ela própria escreveu para o Ministro Alexandre de Moraes e que ele quebrou o sigilo e divulgou para os meios de comunicação.
Esse não é um inocente batom de uma mulher fatal, vai muito mais além. É o batom de uma golpista assumida, que foi presa durante o violento ato golpista de 08 de janeiro e que já vinha sendo executado, antes, durante as eleições e depois da vitória do presidente Lula e Alckmin.
Ela declarou que sabia dos planos para o golpe e fez parte dessa organização criminosa, foi conivente e esteve ativamente nos ataques aos três poderes da República Federativa do Brasil, portanto, não foi apenas um batom.
O golpe foi planejado, teve minuta, foi registrado em várias ações e reuniões com capitão, generais, almirantes e brigadeiros, tenentes, sargentos, cabos e soldados. Ela declarou que sabia e fazia parte integralmente dos atos.
A Anista não cabe e não vamos esquecer que na consumação desse golpes, estaríamos em uma Ditadura Militar, com ministros e outros assasssinados, difícil relação diplomática, perseguição,vterror e temor de todos, inclusive dos próprios golpistas.
Por Belarmino Mariano. Imagens das redes sociais.
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