Querem que a justiça perdoe criminosos que estavam apoiando om golpe militar e todos nós sabemos o que fizeram os militares brasileiros entre 1964-1985. E depois conseguiram essa tal anistia e continuaram tramando contra a democracia.
Querem o perdão da justiça para golpistas que passaram 70 dias nas frentes dos quartéis pedindo intervenção militar, querendo que os militares implantassem um Nova Ditadura Militar no Brasil.
Querem o perdão da justiça para os criminosos que invadiram a esplanada dos três poderes e tocaram o terror, destruindo e depredando o patrimônio público, na tentativa declarada de abolição do Estado Democrático de Direito.
Querem o perdão para velhinhas aposentadas e cristãs de boa fé, que estavam em Brasília fazendo turismo, mas resolveram invadir e destruir prédios públicos e aindacse filmaram em seus atos criminosos, enquanto gritavam palavras de ordem contra o governo e o STF.
Querem o perdão para o punhal verde amarelo que pretendia matar o presidente Lula, o vice presidente José Alckmin e o Ministro Alexandre de Moraes.
Querem o perdão para a minuta do golpe, com documentos impressos, com intervenção direta do ex-presidente e sua trama golpista, que só não chegou as vias de fato porque alguns líderes militares da ativa não apoiaram.
O ato bolsonarista concentrado em Copacabana/RJ foi um fracasso total, pois prometeram 1 milhão de pessoas e não deu nem 20 mil, menos de 2%. A torcida do FlaxFlu colocou quase 70 mil pessoas no Maracanã.
Dos atos no estrangeiro, em Nova York, uns 20 bolsonaristas comandados por Eduardo Bolsonaro tentaram fazer um protesto. Acho que não foi ninguém, pois os imigrantes brasileiros nos EUA estão se cagando de medo da polícia de Donald Trump, que está prendendo e deportando brasileiros acorrentados. Em Londres e Lisboa, alguns gatos pingados e bandeiras do Brasil, pediam anistia para golpistas.
Para quem quer normalizar golpista e golpismo, vai essa mensagem de Henfil, atualizada. Pois anistia para golpistas é o caralho.
*Por Belarmino Mariano. Imagem de Alexandre Peixoto.
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