Durante o golpe contra a presidenta Dilma entre 2015 e 2016, a conhecida como bancada evangélica, formada por pastores e cristãos protestantes de diferentes denominações, com cerca de 22% dos políticos do Congresso Nacional, se aliou quase que completamente, com os golpistas, votando na cassação de Dilma e apoiando as reformas anti populares do Michael Temer, entre elas as reformas trabalhista e da previdência.
Entre 2018 a 2022, apoiaram quase que completamente o governo Bolsonaro, levando o país a bancarrota e absorvendo a ideologia extremista e até certo ponto, ante Cristã.
Como a grande maioria dos evangélicos são de origem pobre, precisando de acesso a políticas públicas, ficou nítido que essa bancada evangélica votou contra os seus direitos.
Mas, por incrível que pareça, esse grupo social e religioso ainda continua alienado e defendendo os absurdos do bolsonarismo extremista. Entre as pessoas que participaram das ocupações na frente dos quartéis, muitos portavam bíblias, puxavam orações, falavam em línguas estranhas e pediam uma intervenção divina para que os militares dessem um golpe de Estado anti democrático.
No dia 08 de janeiro de 2023, no ataque terrorista as sedes dos três poderes em Brasília, exista milhares de evangélicos e centenas deles foram presos por atos de vandalismo e depredação de patrimônio público, entre os quais, empresários evangélicos que financiaram estás ações golpistas.
Recentemente tivemos o julgamento de processo que tornou o bispo Crivella, inelegível por oito anos. Até quando essa bancada, vai se beneficiar dos votos dos crentes e sempre votam em favor dos interesses das élites dominantes?
Por Belarmino Mariano
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