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| extraído das redes sociais. |
Por: Chico Alencar (Dep. Federal PSOL/RJ).
Aos militantes, filiados e simpatizantes do PSOL:
Nascemos para fazer a ‘piracema’: ir contra a corrente para ter mais vida. O PSOL sabe que é preciso combater, no Brasil, os promotores da crise de destino em que nos afundamos como país. A apatia que eles estimulam ajuda na retirada de direitos e no desmonte do setor público em curso.
No nosso processo congressual, que agora se inicia e culminará em dezembro, é importante formularmos, em debate fraternal, propostas que encantem segmentos expressivos da população, para além das naturais disputas internas de concepções.
Não há início de saída do abismo sem que se devolva ao poder instituinte da República, o povo, o direito de escolher seus governantes e legisladores, em pleito com igualdade de condições para todas as forças políticas. Esperar ‘salvadores da pátria’, lideranças messiânicas ou outsiders “apolíticos” (!) é um embuste.
O que o condomínio do poder faz hoje é tentar manter os causadores da crise como protagonistas da sua superação. Mais do mesmo, os da casta de sempre. A crise é social (agudiza-se a desigualdade!), econômica, política, ambiental, de valores.
É frente a esses desafios que analiso o que algumas pessoas e correntes do PSOL têm proposto: meu nome para disputar eleição majoritária no próximo pleito. À presidência da República ou ao Senado, pelo Rio de Janeiro (duas vagas).
Acelero consultas a respeito, como sempre fiz, desde minha primeira candidatura a vereador, nos idos de 1988. Há iniciativas populares (com o auxílio de intelectuais comprometidos com a transformação social) sobre as prementes reformas do Estado, da Política, Tributária, Urbana, Agrária, da Comunicação, da Saúde, da Educação etc. Um rico e dinâmico acervo que desmente quem diz que não há alternativas para o país. O movimento ‘Vamos’, de debates públicos, também vai nessa direção (www.vamosmudar.org.br).
Vivemos meses decisivos para maior clareza da conjuntura – de forte viés regressista, protofascista mesmo. Continuidade ou não do desgoverno Temer, essa coalizão de investigados, réus, adeptos do Estado mínimo (exceto na repressão e nas negociatas) e do privatismo máximo. Regras eleitorais urdidas para nos sufocar ainda mais (distritão –– o que exigiria mudança em nossa estratégia –– fundo biliardário para as campanhas dos grandes partidos, cláusula de barreira). Desafio à capacidade do PSOL, junto com outras forças (como a Frente Povo Sem Medo), de costurar uma plataforma mínima para a superação da crise nacional.
Tudo isso tem a ver com VOCÊ. Por isso peço seu envolvimento nesse debate e decisão, sua opinião sobre potenciais e debilidades de cada opção. Vindo esse retorno, pois só tem serventia o que é COLETIVO, decido qual será minha contribuição na próxima disputa. Tendo saúde e ânimo até lá. Pretendo bater o martelo em OUTUBRO.
Fraternalmente, vamos juntos!
Chico Alencar – retornos para: sol@chicoalencar.com.br
Rio, 17 de agosto de 2017.
fonte da imagem: http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2015/01/conheca-os-candidatos-presidencia-da-camara-dos-deputados
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