Não precisa ser apoiador de Bolsonaro para abrir o jogo sobre o oportunismo de Luis Henrique Mandetta. A eminente demissão do Ministro será mais um ato político do presidente, que poderá ampliar a crise em sua base, em especial com o DEM partido do Ministro e do presidente da Câmara Rodrigo Maia.
Por Inaldo Gomes
“Mandetta está longe de ser apenas um médico ortopedista, um técnico no ministério da Saúde. Ele é de uma família de políticos e entrou na política para defender a causa dos profissionais de saúde e dos ruralistas de seu Estado, Mato Grosso do Sul. Seu pai, Hélio, foi vice-prefeito de Campo Grande, a terra natal do ministro. Já teve um tio e primos como vereadores, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais e senador. Foi pelas mãos de um de seus primos, o hoje senador Nelson Trad Filho (PSD-MS), que Mandetta entrou para a política partidária. Era secretário de Saúde quando Trad Filho governou Campo Grande. Por sua atuação na pasta, foi investigado por suspeita de fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois. A denúncia, acusação formal feita pelo Ministério Público, nunca foi apresentada. E é nisso que embasa a sua defesa."
Enquanto ele obedecia as ordens de Bolsonaro, estava tudo ok, quando passou a usar dados científicos, dados da OMS, pois sabia do seu juramento médico, a relação com Bolsonaro se complicou. Foi um ardente defensor do fim do Programa Mais Médicos e da saída dos médicos Cubanos. Era um apoiador de corte de recursos do SUS e da privatização de setores da saúde pública.
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