Depois do carnaval e na véspera do dia 08 de março (Dia Internacional das Mulheres), quando milhares de protestos estão sendo organizados democraticamente em defesa dos direitos das mulheres e dos trabalhadores, o presidente Bolsonaro partiu para ameaças aos poderes constituídos e a democracia, com a força semântica dos militares. Foi assim: "Democracia e liberdade só existem quando as forças armadas querem". Quando uma frase precisa de explicações dos outros, é sinal que foi mal empregada e deixou margem para diferentes interpretações.
Logo em seguida foram feitos vários remendos e justificativas. Desde o vice presidente que afirmou que o presidente foi mal interpretado ao General Heleno, um dos seus ministros militares e do próprio presidente, no começo da noite, achou que não disse nada demais, afirmando com outras palavras o que disse pela manhã: "No Brasil nós devemos às Forças Armadas a nossa democracia e a nossa liberdade, e assim é em todo lugar do mundo".
Se ele faz essa afirmativa e acha normal, precisa urgentemente de um professor de língua portuguesa, para algumas aulas sobre semântica, que possa lhe ensinar sobre o sentido e significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou expressão dentro de um determinado contexto (coisa que acho difícil, pois ele acha que o país gasta muito com educação).
A frase é clara e tem um forte viés ideológico ditatorial, apostando no medo e na subordinação dos demais poderes a batuta dos militares. O presidente afirma categoricamente que devemos a nossa democracia e a nossa liberdade as forças armadas e ainda cai na generalização de achar que toda a democracia mundial também é assim. Uma visão que já era combatida da década de 1980, mas que ainda povoa o imaginário do Capitão da Reserva e agora presidente, eleito muito muito mais com base em #fakes e fulga de debates do que com democracia propriamente dita.
Nesse caso, ele precisaria desfazer todas as críticas ao presidente eleito Nicolás Maduro (Venezuela) que tem o total apoio dos militares na manutenção do seu governo e no respeito a democracia venezuelana. Mas o que o presidente brasileiro faz: ataca Maduro e recebe em seu palácio presidencial o autoproclamado Juan Guaidó (Venezuela). Essa é uma democracia manca, que só serve quando lhe convêm. E o mais grave, para atender interesses imperialistas americanos, despreza o país vizinho e aposta no caos.
Nenhum governo, seja civil ou militar é democrático, se esse não praticar a democracia, não respeitar as instituições e nem os poderes constituídos. Nesse caso, o presidente, ainda que eleito, foi extremamente desrespeitoso com o Congresso Nacional, com o Supremo, com as próprias forças armadas (lhe imputando o papel de potenciais golpistas) e ao povo brasileiro, simbolo soberano e de fato, guardião supremo da democracia real.
Ele deve um pedido de desculpas a toda a nação, ele deve uma fatídica explicação ao Supremo e ao Congresso e as Forças Armadas, que devem ser guardiãs da nossa soberania nacional e de completo respeito a nossa democracia. Democracia essa, conquistada a duras penas, com suor, sangue e a vida de muitos lutadores.
Se ele faz essa afirmativa e acha normal, precisa urgentemente de um professor de língua portuguesa, para algumas aulas sobre semântica, que possa lhe ensinar sobre o sentido e significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou expressão dentro de um determinado contexto (coisa que acho difícil, pois ele acha que o país gasta muito com educação).
A frase é clara e tem um forte viés ideológico ditatorial, apostando no medo e na subordinação dos demais poderes a batuta dos militares. O presidente afirma categoricamente que devemos a nossa democracia e a nossa liberdade as forças armadas e ainda cai na generalização de achar que toda a democracia mundial também é assim. Uma visão que já era combatida da década de 1980, mas que ainda povoa o imaginário do Capitão da Reserva e agora presidente, eleito muito muito mais com base em #fakes e fulga de debates do que com democracia propriamente dita.
Nesse caso, ele precisaria desfazer todas as críticas ao presidente eleito Nicolás Maduro (Venezuela) que tem o total apoio dos militares na manutenção do seu governo e no respeito a democracia venezuelana. Mas o que o presidente brasileiro faz: ataca Maduro e recebe em seu palácio presidencial o autoproclamado Juan Guaidó (Venezuela). Essa é uma democracia manca, que só serve quando lhe convêm. E o mais grave, para atender interesses imperialistas americanos, despreza o país vizinho e aposta no caos.
Nenhum governo, seja civil ou militar é democrático, se esse não praticar a democracia, não respeitar as instituições e nem os poderes constituídos. Nesse caso, o presidente, ainda que eleito, foi extremamente desrespeitoso com o Congresso Nacional, com o Supremo, com as próprias forças armadas (lhe imputando o papel de potenciais golpistas) e ao povo brasileiro, simbolo soberano e de fato, guardião supremo da democracia real.
Ele deve um pedido de desculpas a toda a nação, ele deve uma fatídica explicação ao Supremo e ao Congresso e as Forças Armadas, que devem ser guardiãs da nossa soberania nacional e de completo respeito a nossa democracia. Democracia essa, conquistada a duras penas, com suor, sangue e a vida de muitos lutadores.
Muito bom
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