imagem extraída das redes sociais. |
Por: Belarmino Mariano
Estamos vivendo um momento de estremos. O ódio, preconceito, fanatismo e violência são as palavras de ordem ou os eixos programático do candidato Bolssonaro (PSL). Os ataques a bala feitos contra a caravana do presidente Lula, foram consideradas uma montagem. Agora estamos diante de uma faca de cozinha e de um suspeito que disse que foi enviado por Deus para praticar o atentado. Só temos imagens amadoras. Acho que existem suspeitos por todos os lados. Sem fanatismo, temos que condenar qualquer tipo de ódio ou violência política. Recentemente, todos vimos Bolssonaro sugerindo o fuzilamento de petralhas do Acre. Me parece que a ideia é exatamente, instalar um caos.
A paz e o bem precisam dar lugar ao ódio político. Sempre fui um pacifista e contrário a qualquer tipo de violência. Ontem incendiaram o Museu Nacional, destruindo um dos maiores patrimônio do Brasil. Ontem incendiaram um prédio abandonado para culpar os moradores Sem Teto. Ontem assassinaram covardemente uma criança de rua, que furtava um pão. Ontem esfaquearam um vizinho por conta de drogas. Ontem tocaram fogo em um índio galdino que dormia em um banco de uma parada de ônibus. Ontem assassinaram uma freira Doroty que lutava em defesa dos povos das florestas.
Ontem assassinaram um travestir que tentava ganhar a vida nas madrugadas paulistas. Ontem assassinaram uma margarida que lutava pelos direitos dos trabalhadores rurais, ontem assassinaram um Chico que lutava em defesa da floresta e dos seringueiros. Ontem assassinaram 19 trabalhadores rurais no Pará. Ontem assassinaram uma Presidente democraticamente eleita, para assumirem impostores.
Ontem esfaquearam a constituição, atingindo a CLT, os investimentos em programas sociais e outros direitos. Ontem prenderam politicamente o maior líder operário e popular da América Latina. Hoje esfaquearam um presidenciável de extrema-direita e que defende a liberação de armas de fogo, que prega o preconceito, a homofobia, o machismo, e a volta da ditadura. Mas nada disso justifica esfaquear alguém. Com tanta violência, qual é o amanhã que esperamos para os nossos filhos?
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