Por: Fabiana Quirino
Não existe "ideologia de gênero". Essa expressão foi criada por cristãos extremistas e intolerantes com a intenção de desmerecer os estudos acerca da IDENTIDADE DE GÊNERO e da ORIENTAÇÃO SEXUAL na escola. Somos o país que mais mata LGBT's no mundo. Somos o país que mais violenta e assassina mulheres. Somos o país que ainda enxerga com naturalidade crianças serem abusadas sexualmente por parentes e vizinhos. Somos o país predominantemente cristão, mas que esses ditos cristãos destilam ódio contra as minorias. Portanto, diante de toda essa informação, a discussão a respeito de gênero e sexualidade é mais do que necessária dentro e fora da escola, pois só assim teremos uma sociedade igualitária, justa, respeitosa e liberta da opressão.
(PROFESSOR JOHNE PAULINO BARRETO).
Via Prof. Gilvan Lorenço França
"O debate em torno das questões de gênero, sexualidade e das identidades, necessariamente só pode acontecer em ambientes democráticos ou como expressões do aprofundamento da democracia. Em nosso país, e acredito que essa seja a minha discordância com o autor, a religião vem aprofundar traços formativos da nossa formação enquanto nação, levando em consideração às seguintes questões: fomos um país colonizado e saqueado por uma das nações mais enfraquecidas (em todos os sentidos) da Europa; a construção desse país é forjada sobre o massacre de um povo e a escravidão de outro; não tivemos uma revolução social e passamos do modelo escravocrata para o trabalho livre, sem as devidas mediações; e a religião foi (e ainda é) um instrumento de forte opressão no nosso país.
A defesa do debate de gêneros, não só nas escolas, mas por toda a sociedade, deve ser uma defesa nossa, por entendemos que só assim, lutando contra as desigualdades, poderemos construir formas democráticas de civilização."
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