Parece que a cidade de Guarabira acumula metros e metros de buracos, mas em alguns casos, temos verdadeiras crateras.
Em alguns casos por infiltração e vazamentos, em outros por puro descaso e falta de manutenção. Aqui o trabalho não para, simplesmente capota. Como se não bastasse, colocam uma placa, "Homens Trabalhando", aí um simples serviço de manutenção, vira uma saga de dias e dias, sem que ninguém apareça para concluir a obra.
Venho observando que, nestas últimas semanas, mesmo que muito lentamente, estão começando a tapar os buracos e verdadeiras crateras espalhadas pela cidade, fica notório pelas cicatrizes expostas entre o velho e carcomido asfalto de 2015 e as novas manchas de piche derramada sobre o concreto de pedrilhos.
Usei a expressão cicatrizes pois é o que parecem, diente de uma pele urbana maltratada por anos de descuido total. De tubulação quebrada, esgotos estourados, pedras de calçamento afundadas e ruas completamente irregulares a cudade foi se transformando em uma selva de valetas onduladas, pous se você der um passeio de moto sentirá a tremedeira da buraqueira por onde passar.
Claro que nas principais do Centro e do Bairro Novo, esse começo de ano eleitoral, já recebeu um rejuvenescimento asfáltico. Mas no restante da cudade, a coisa ainda está muito feia.
Como diz Ariano Suassuna, aqui vale a expressão: "Um cavalo morto é um animal sem vida, Rotherford-Bohr, ao redor do buraco tudo é beira".
Por Belarmino Mariano. Imagens do autor e redes.
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