Machistas brancos da faculdade de medicina Santo Amaro, aparecem nus, se masturbando, enquanto moças disputam uma partida de vôlei, durante jogos universitários. Nunca tinha ouvido falar desse crime coletivamente.
Digo isso pois sou professor há 38 anos, dos quais, 23 em universidade pública.
Sempre ouvi frases preconceituosas do tipo, "nas universidades públicas só existem viados, maconheiros, lésbicas e comunistas". "As públicas de humanas são um lixo e coisas piores".
Agora, vê um grupo de homens, brancos e ricos, se masturbar coletivamente enquanto mulheres estão jogando vôlei, é crime grave e precisa de uma resposta dura.
Sempre adotei uma postura libertária no meio acadêmico e a acho as liberdades individuais e coletivas um dos pilares da universidade.
Nunca condenaria a prática da masturbação, como um ato sexual saudável em ambiente privado, seja individual como é de praxe, ou coletiva, pois é super normal, inclusive entre os recatados e do lar.
Mas a prática de masturbação coletiva masculina, explícita, enquanto mulheres jogam vôlei é marchismo estrutural e abuso sexual em público.
Isso no Brasil, um dos países em que o patriarcalismo, marchismo e violência contra mulheres é caso de polícia, com agressões fisicas, violência sexual e feminicidio é de deixar todos estarrecidos.
Estes são os futuros médicos?
Por isso, tanta violência contra as mulheres por parte de alguns médicos e profissionais da área de saúde?
Quem são esses filhotes de papai, que por falta de estudos não entram em uma faculdade pública de medicina, aí seus pais pagam dez, doze mil reais por mês, para esses despudorados praticarem tamanha barbaridade.
Se não acontecer uma punição dura contra esses tarados, o Brasil vai continuar assistindo violência sexual contra mulheres.
As mulheres precisam e merecem respeito. Inadmissível atitudes vergonhosas, dos que se consideram a elite brasileira.
Se a Universidade de Santo Amaro, instituição de ensino superior não punir esses marginais, deve ser resposabilizada. Expulsão e até 5 anos de prisão, é o mínimo que a legislação criminal brasileira prevê para casos atipicos assim.
Por Belarmino Mariano.
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