Por: Nelson Aleixo Júnior*
Em 20 de abril Campina Grande tinha 11 casos de Covid-19 e o Prefeito Romero Rodrigues queria reabrir o comércio e as escolas, o que não ocorreu devido a pressão dos movimentos sociais da cidade; no dia 27 de abril os comerciantes do centro da cidade obrigaram os comerciários a irem ficar de joelhos rezando pela abertura do comércio.
Mais uma vez os movimentos sociais da cidade denunciaram o assédio moral organizacional praticado pelos empresários. Como resultado da nossa denúncia e mobilização, nas redes sociais, o prefeito tomou a decisão correta de recuar e suspender a reabertura do comércio e das aulas.
Hoje, 35 dias depois, Campina tem mais de 800 casos de Covid-19. Vocês conseguem imaginar quantos casos teríamos de Covid-19 na cidade se não fosse a mobilização de sindicalistas, movimento estudantil, movimentos LGBT+, esquerdistas, feministas, pastorais, intelectuais e militância progressista em geral
Pois é, a luta dos movimentos sociais de Campina Grande, salvou centenas de pessoas da contaminação pelo vírus, além de ter evitado a morte de algumas dezenas. Escrevo esse texto para mostrar que lutar faz diferença.
No futuro a história mostrará o papel fundamental que tiveram os militantes da esquerda campinense para salvar centenas de pessoas da "furia" do Corona vírus.
Em defesa da vida, continuaremos na luta!
#FicaEmCasa
Campina Grande, 25 de maio.
#FicaEmCasa
Campina Grande, 25 de maio.
* Prof. Dr. Nelson Jr. Doutor em Psicologia Social e do Trabalho, pela Universidade de Páris 10 (França). É professor do Departamento de Psicologia da UEPB, Campus de Campina Grande.
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