sábado, 24 de outubro de 2020

Prof. Agassiz Almeida Filho é atacado pela Associação do MP/PB.

Escute o professor Agassiz Almeida Filho, que comenta a decisão de integrantes da Associação Paraibana do Ministério Público de reunir todos os membros do Ministério Público do Estado, numa assembleia geral extraordinária, para decidir se deve processá-lo ou não  por danos morais em razão das suas críticas ao lavajatismo e à Operação Calvário. É o fim do Estado Democrático de Direito. 
EDITAL
A Diretoria da ASSOCIAÇÃO PARAIBANA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – APMP, com espeque nos arts. 10, alínea “e” e 11 do Estatuto respectivo, convocar todos os seus associados titulares em dia com as obrigações estatutárias para
uma Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 06 de NOVEMBRO DE 2020 (SEXTA-FEIRA), de forma remota, pela plataforma ZOOM, com link a ser fornecido nos grupos da APMP, com horário compreendido das 09:00 às 11:00 horas, para fins de votação para autorização de ação coletiva de indenização da APMP em face das postagens do Advogado AGASSIZ ALMEIDA FILHO no perfil da rede social INSTAGRAM do candidato a Prefeito da Capital @realcoutinho: “Veja o que diz o professor da UEPB e doutor em direito constitucional Agassiz Almeida Filho sobre a operação Calvário” (abertura). O papel do Ministério Público não é acusar de forma leviana, sem provas e utilizando a imprensa como instrumento para convencer a opinião pública. O que está acontecendo nesse caso é que o Ministério Público não está prejudicando apenas Ricardo Coutinho, o Ministério Público está prejudicando também o povo da Paraíba e o povo de João Pessoa, porque está criando as condições necessárias para que essas pessoas se confundam e pensem que Ricardo Coutinho, de alguma maneira, se desviou do caminho ético, do caminho sério, do caminho profissional que ele sempre observou. O Ministério Público está fazendo um desfavor, não apenas a Ricardo Coutinho, mas a Paraíba e a João Pessoa como um todo e está interferindo, indevidamente, no processo político”(grifo nosso).
João Pessoa, em 23 de outubro de 2020.
Márcio Gondim do Nascimento Promtor de Justiça
Pres. APMP
A que ponto chegamos? O prof. Agassiz Almeida Filho, um dos maiores constitucionalista desse país, com dezenas de estudos sobre direitos fundamentais e democracia, estará sendo enquadrado de forma "corporativa inquisitorial" porque segue uma tendência crítica ao Lavajatismo, semelhante a de centenas de grandes juristas desse país, que consideram o Lavajatismo como ataque jurídico midiático para atingir a reputação de pessoas renomadas da vida econômica e política, muitas vezes sem provas. Muitas autoridades jurídicas, em defesa da constituição e da democracia, são críticos radicais do Lavajatismo ao exemplo de ministros do STF como Gilmar Mendes e  Ricardo Lewandowski. Juristas como 
Canotilho, Lenio Streck, Boaventura de Sousa Santos, Zaffaroni, Afrânio Silva Jardim, entre tantos outros, isso em pleno momento eleitoral. Nos parece uma clara e ameaçadora tentivar de calar a voz do advogado e professor da maneira coorporativa, pois trata dos próprios pares.
VEJA VÍDEO DE AGASSIZ:

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

DESCASO COM A EDUCAÇÃO

Por Raniery Paulino*
Os indicadores de desenvolvimento educional aferidos por um dos mais renomados institutos do Brasil dedicados à educação, o INEP, apontam para um grave declínio dos índices de aprendizagem entre os alunos de Guarabira. Essa situação tem relação direta com o fechamento de diversas escolas pela atual gestão municipal, totalmente descomprometida com a qualidade da educação de nossas crianças. É imperioso que essa triste situação seja revertida o mais rápido possível, sob pena de que o nosso futuro e o de nossas crianças fique seriamente comprometido. Como se sabe, educação não é gasto, é investimento, o qual reflete em benefícios como o desenvolvimento econômico e social de uma região, além da redução de seus índices de criminalidade. Dar educação é dar possibilidades de futuro a uma criança, e é dever do poder público municipal fornecer educação de qualidade à sua população. Roberto Paulino tem como compromisso a reabertura das escolas e creches que foram fechadas, principalmente na zona rural de Guarabira. Venha junto com a gente fazer de Guarabira uma grande referência em desenvolvimento da educação, mostrando que é possível sim fazer mais e melhor pelas escolas de nosso município, pelos professores e por melhores condições de aprendizagem para nossos alunos! Roberto Paulino é mais educação para o povo de Guarabira!
Raniery Paulino é Dep. Estadual da Paraíba

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

VITÓRIA DA DEMOCRACIA, AUTONOMIA E COMPETÊNCIA PARA O FUTURO DA UEPB

Por: José Pereira*
Esta semana estaremos decidindo o futuro da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB para os próximos 04 (quatro) anos. Escolheremos uma chapa no próximo dia 21 de outubro que guiará os destinos da nossa universidade durante o período aludido acima. Por este motivo esta decisão é muito importante e deve ser tomada tendo como pano de fundo a história recente da UEPB e as qualificações técnicas, éticas, morais e humanas das pessoas nas chapas colocadas à disputa. 
  Ingressei no quadro permanente de docentes da Universidade Estadual da Paraíba em 2002. Neste mesmo ano tive contato com o movimento político “Democracia e Autonomia” conduzido por um coletivo de docentes e técnicos administrativos com as bandeiras de democratização e autonomia como pautas imprescindíveis para a nossa UEPB.  Naquele momento vivenciava dificuldades decorrentes, principalmente, da ausência de uma lei de autonomia financeira que possibilitasse sanar as demandas reprimidas ao longo de sua existência. 
Todas as lutas empreendidas pelo o movimento político “Democracia e Autonomia” culminaram com a aprovação de Lei de Autonomia Financeira em 2004 e a eleição da professora Marlene Alves para a reitoria da UEPB. Seu primeiro mandato iniciou no dia 13 de dezembro de 2004 e foi reeleita em 2008 para um novo mandato de quatro anos. Durante este período a UEPB teve avanços significativos tanto com relação à sua infraestrutura quanto do ponto de vista acadêmico e científico, com criação de novos campi e novos cursos. Além desses tivemos a aprovação dos planos de cargos, carreira e remuneração dos dois segmentos no ano de 2007.   
No dia 13 dezembro de 2012 chega ao fim a segunda gestão da professora Marlene Alves com a inauguração do MAAP – Museu de Arte Popular da Paraíba. Deste dia em diante o professor Rangel Júnior passa a gerir a UEPB tendo sido eleito em maio daquele ano por mais de 50% dos votos da comunidade acadêmica da UEPB. A partir desse momento a nossa universidade passa viver dias difíceis em função da dificuldade do Governo do Estado da época em compreender qual o papel da UEPB no desenvolvimento do Estado da Paraíba. O governador Ricardo Continho sempre entendeu que a nossa universidade era custo, despesa e nunca a viu como um investimento. Sempre tratou a UEPB a partir de uma compreensão deturpada sobre o que é uma universidade pública e de quem a financia. Nunca compreendeu que sempre foi e é o povo paraibano que mantém e financia a nossa universidade. 
Desta forma, as duas gestões do professor Rangel Júnior foram de extremas dificuldades nas diversas ordens. Não conseguimos ampliar a política de expansão física que vinha em curso, a criação de novos campi também não foi possível por falta de orçamento, acumulamos perdas salariais em função do mesmo problema, etc. Apesar deste cenário caótico, as gestões do professor Rangel Júnior conseguiram êxitos grandiosos que ficaram marcados na história recente da nossa UEPB.  
Como exemplo podemos citar alguns: - A UEPB se protagonizou como a universidade referência em transparência pública; sua experiência em autonomia financeira serviu de exemplo para a criação de leis em outras universidades, as ações do NUTES têm mudado a face da saúde na UEPB, em nosso estado e no país, todas ações sociais da universidade foram potencializadas e mesmo com as dificuldades orçamentárias impostas, ampliamos o leque de contratos e convênios com outros setores da sociedade com um caráter exclusivamente social, etc.
A gestão Rangel Júnior conseguiu não somente manter a UEPB funcionamento mas conseguiu ampliar em muito suas ações. Aprovou os regimentos da graduação e da extensão; expandiu os investimentos nos cursos de pós-graduação, ampliada em mais de 100% os doutorados e 80% os mestrados. Do ponto de vista acadêmico, a UEPB hoje é uma instituição consolidada. O enfrentamento a Pandemia da COVID-19 é outro exemplo de lucidez e compromisso com a vida que atual gestão demonstrou em suas ações de combate.  Por isso, devemos reconhecer todas as ações empreendidas nesses últimos com o único objetivo de garantir a sustentabilidade da UEPB e o reconhecimento de que ela é um importante equipamento social para o desenvolvimento de nosso estado. Grande parte do mérito deste feito devemos ao professor Rangel Júnior e sua equipe.
E o futuro da UEPB daqui em diante?  Este pergunta merece o cuidado e o zelo apurado pela importância da resposta que virá dela. Pois bem, temos quatro chapas na disputa pela reitoria da UEPB e para responder a questão proposta devemos analisar quatro aspectos: 1º - Conhecimento e experiência de Gestão na UEPB; 2º - Conhecimento técnico sobre planejamento, orçamento e finanças públicas; 3º - Capacidade de empatia e firmeza para resolução de problemas e serenidade nas discussões sobre conflitos e, por fim; 4º - Capacidade humana de não se permitir a leviandade e a injustiça dentro do debate acadêmico e administrativo no âmbito da UEPB. 
De posse desses elementos para análise, é quase inevitável não chegarmos ao nome da professora Célia Regina Diniz. A conheço e posso testemunhar que ela carrega todos esses elementos em sua trajetória. A sua passagem pelas pró-reitorias de Gestão de Pessoas e de Administração lhe dão um conhecimento de gestão da UEPB. Na chefia de gabinete teve contato com as secretarias de planejamento e de finanças, que possibilitaram uma compreensão clara sobre o orçamento da nossa universidade. Na pró-reitoria de Gestão de Pessoas teve que enfrentar muitos conflitos, o que lhe exigiu capacidade empática para resolução, lhe posicionando como gestora correta e leal. Em função deste acumulado de experiências apresenta uma virtude humana tão rara nos dias de hoje, que vem demonstrando no pleito político atual: suas falas e posicionamentos não agridem seus adversários, não apresenta propostas eleitoreiras ou algo do gênero, não cria factóides com o intuito de desestabilizar seus adversários e se apresenta como mulher digna e leal. 
A composição de sua chapa com a Profª. Ivonildes Fonseca, diretora atual do Centro de Humanidades, pesquisadora, humanista, militante das causas sociais e das minorias, vem amalgamar duas belíssimas histórias de vida num projeto que não é personalista, pessoal delas, mas que nelas personifica um sonho de muitos e a estes muitos representa.
Faço um esforço para verificar nas candidaturas de oposição um projeto de universidade que pudesse se apresentar como alternativa ao projeto que vem permitindo o avanço da UEPB nesses últimos anos, mas não vejo. Não localizo. Desta feita, torna-se imperioso ratificar o reconhecimento do trabalho feito até aqui e a necessidade de garantir o futuro da UEPB com pessoas que já demonstraram seu compromisso com aqueles que fazem parte dela. Dia 21 de outubro Chapa 2, Célia Regina Diniz e Ivonildes Fonseca.  Reitora e vice. A vitória da democracia.
  
*Prof. José Pereira da Silva
Docente do Departamento de Psicologia – UEPB 
Matrícula: 122545-6

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Professoras Célia Regina e Ivonildes Fonseca São as Novas Reitara e Vice da UEPB

PAs professoras Célia Regina e Ivonildes Fonseca chapa 2, foram eleitas Reitora e Vice Reitora da UEPB com a maioria dos votos nos três seguimentos (professores, Técnicos e Estudantes), conforme tabela de votação. A Chapa 2, por uma UEPBFORTE, atingiu um percentual superior a 44% dos votos, enquanto três outras chapas ficaram entre 16% e 21%. Ao final esse foi o resultado final: Uma correção no percentual
Chapa 2 – 44,34%
Chapa 4 – 21,45%
Chapa 1 – 16,82%
Chapa 3 – 16,77%.
A chapa 3 ficou de fora da lista tríplice. Esse candidato foi o único a não assinar a carta de compridão com a democracia, proposta pela ADUEPB.

sábado, 17 de outubro de 2020

RECTOREM, RETO


Por Wanderlam Alves*
Eu me propus não fazer qualquer tipo de manifestação pública 
referente às eleições para a reitoria da UEPB, e vou manter isso. Mas, como votante, também tenho opiniões e impressões. O que segue é uma impressão. Ou uma procura por respostas.
Incomodam-me certas posturas que beiram a obscuridade e que vão passando despercebidas nas campanhas, por vezes sob uma retórica rupturista ou salvacionista. Acho muito bom e oportuno que haja 4 chapas concorrendo ao pleito. Dessas 4 chapas, 3 se apresentam como oposição. Isso é natural e é positivo para o debate político. Mas isso é só uma parte da narrativa.
Concretamente, ao menos dois desses 3 outros candidatos estiveram vinculados diretamente à reitoria, em posições ligadas ao alto escalão (vice-reitor, coordenador de relações internacionais). Nesses cargos, participavam, em diferentes níveis e poder de decisão (não tinham o mesmo papel, claro), da mesma gestão à qual fazem oposição. Aliás, um deles está em dedicação exclusiva em outra função que não a UEPB. Não há problema algum em mudar a perspectiva, a opinião, a posição política, isso é parte do processo democrático. Mas é um problema questionar o tempo todo a gestão em curso se, quando faziam parte dela em algum nível, se sentiam muito cômodos e ausentes.
Estou lotado no câmpus VI (graduação) e no câmpus I (pós-graduação). Trabalho na instituição há 8 anos e meio. Não me lembro de termos recebido a visita de nenhum desses candidatos opositores no câmpus VI em épocas anteriores (nem enquanto exerciam suas funções ligadas à administração central ou como parte dela, nem como docentes ou indivíduos com um projeto de instituição a ser apresentado à comunidade acadêmica). Aliás, corrijo-me: um deles esteve lá, passou pela minha sala de aula com sua então candidata a vice, na noite anterior às eleições passadas para a reitoria. Nunca tinha estado antes e nunca mais voltou. O então vice-reitor nunca esteve lá. O terceiro opositor nunca pôs os pés no câmpus VI nos últimos 8 anos e meio. Prova disso é que, no último debate, mostraram um desconhecimento lamentável da UEPB: um não sabia nada sobre a extensão na instituição, o outro nada sobre nossa atuação na formação de professores da educação básica (colaborando, desse modo, com o plano de desenvolvimento do estado sim), o outro provavelmente nem sabe onde fica a sede da maioria dos câmpus do interior.
Aliás, o desconhecimento da instituição e a falta de diálogo com os câmpus do interior ajudam a entender o tanto de tangenciamentos vistos nas repostas às perguntas apresentadas no último debate.
Então eu me pergunto: se, por um lado, é necessário e desejável que haja melhoras de gestão, que haja mais investimentos, que haja descentralização das ações da gestão central, como acreditar que esses candidatos que criticam a gestão atual (à qual eu também tenho críticas, e isso é inclusive fundamental para o funcionamento da instituição) serão diferentes dela, se até hoje nunca estiveram presentes nos espaços que requerem descentralização, nos câmpus fora da sede (exceto quanto estão lotados num deles), se não conhecem as ações desenvolvidas neles, se nunca são encontrados para debater a instituição? Concretamente, quem não ler as respectivas cartas de intenções e apenas vir os debates saberá o que esses candidatos criticam, mas não o que têm como propostas. Eu acredito que merecemos um debate mais elevado. A UEPB merece isso! 
Os problemas da instituição eu já conheço, porque eu, como tantos outros colegas professores, técnicos e alunos vivemos a instituição diariamente. Não precisamos que ninguém apareça num vídeo ou num debate para apenas fazer acusações sobre isso. Queremos que apresentem propostas concretas para solucioná-los. Propostas concretas. O quê? Como? Quando? De que modo? Para quê? São perguntas básicas que precisam ser respondidas para todos nós que fazemos a UEPB. Não basta ser apenas esboços de ideias postas num horizonte distante. Ninguém aprova um projeto se ele for apenas um conjunto de intenções. 
Uma última coisa que me parece importante destacar, e com isso não manifesto nenhuma intenção de voto ou coisa semelhante (eu defenderei o direito e a liberdade do outro, mesmo que eu não concorde com suas opiniões, se for o caso). Por que é que, para o público em geral, a participação de alguns desses candidatos anteriormente na atual administração desapareceu? Por que essa “mácula”, como se fosse uma, somente se liga à única mulher candidata à reitoria? Se essa pergunta não puder ser extensiva a todos, ela é inegável ao menos em relação ao ex-vice-reitor, que, dentre todos os candidatos, é o que esteve no posto mais alto da administração central (inclusive tendo estado eventualmente no exercício da reitoria). Eu me pergunto se não há certa misoginia nesse procedimento de desligá-los da administração, mas insistir no vínculo da única mulher à administração, como se apenas os homens pudessem ter um projeto para a instituição próprio (em alguns casos, ainda desconhecido, ao menos com base nos debates). E se fosse admissível a hipótese de que, por estar vinculada à administração central, a única candidata/mulher não pudesse ter um projeto próprio de instituição, me pergunto, também: a julgar pela participação que tiveram enquanto faziam parte da gestão atual e pelo desempenho fraco nos debates até aqui, o que me levaria a pensar que esses opositores têm seu próprio projeto de instituição?
São 6 anos sem reajuste salarial, são vários anos com as progressões congeladas, são muitas as demandas para uma universidade que tem potencial de crescimento.
Sinceramente, eu quero projeto, coisa concreta. Não quero demagogia, nem tangenciamento, nem desconhecimento, nem troca de acusações. Não basta dizer que o problema da instituição é de gestão e não dar as respostas que precisamos do futuro gestor. Quem pretende ser o melhor gestor deve mostrar como será como gestor. E não pode ser mostrando desconhecimento da instituição, de suas demandas ou da comunidade acadêmica. 
Todos ainda têm oportunidade de dar essas respostas, se as tiverem. Fica o convite!
* Prof. Dr. Da UEPB, Campus VI.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Enquanto a Esquerda estiver dividida a Direita deita e rola.

 


Por Belarmino Mariano
No momento em que o fascismo e o autoritarismo ronda as nossas instituições e ameaçam a democracia, vemos os partidos ditos de esquerda do Brasil, completamente divididos e alimentando conflitos internos sem precedente na história desse país. Enquanto a pobreza ultrapassa limites assustadores, milhares de brasileiros morrem por conta da pandemia de Covid-19, mais de 150 mortos e quase 5 milhões de contaminados, a Esquerda disputa entre si a hegemonia de um poder quase que completamente dominado pelos interesses do capital e seus partidos de elite.
Vejam como se comporta a esquerda em todas as capitais brasileiras. Em média de 4 a cinco candidatos a prefeitos da Esquerda (PT, PCdoB, PSOL, PCO, PCB, PSTU, UP, PDT, PSB, PV e Rede). Começo vendo a situação de João Pessoa, pois é de vaca a desconhecer bezerro. Brigas de foice e facão entre alas do PT e do PCdoB, contra o PSB e para complicar, os nanicos da esquerda alimentam ainda mais o ego de que são melhores que todo mundo. Dos 14 candidatos em João Pessoa, 8 são da tal ala da esquerda. Se vamos para Recife ou Fortaleza encontramos a mesma barbaridade de candidatos, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro ou Porto Alegre e situação se repete. Em São Paulo a esquerda apresentou 7 candidatos para prefeito. Se pesquisarmos as cidades com até 500 mil habitantes o quadro se repete e nas cidades com até 200 mil pessoas, limite para a eleição em dois turnos, o quadro para os Partidos de Esquerda se repete. Ou seja, alimentam o jogo político que joga com duas eleições em uma para gerar essa divisão formal. Até quando estes dirigentes de partidos de esquerda vão continuar alimentando esse jogo dividido? Isso vira jogo fácil da a Direita e agora para a assumida Extrema Direita, com o apoio da grande mídia passa a liderar todos os tipos de pesquisas. Vendo essas campanhas de idiotas vemos claramente mais uma derrota sendo gestada por nós mesmos. Se existe uma clara divisão da Extrema-Esquerda, Esquerda e Centro-Esquerda, tudo bem, mas em momentos eleitorais deixem de ser jericos e comecem a traçar estratégias eleitorais, pois o povo brasileiro em sua grande maioria nem sabe o que Partido Político, imaginem se entendem os motivos desse monte de partidos que não se entendem. Parece que a famosa frase da época da Ditadura vale até hoje: "A esquerda só se une na prisão". Ou como diz Rora Encontri: "A Esquerda dividida sempre será vencida".

Fim de um ciclo de contribuição à sociedade.


Por Manoel Alencar*
Quando Comandante do 4° BPM, meu pai honrou a farda da Polícia Militar e trabalhou todos os dias do seu comando em prol da sociedade. Guarabira sabe bem do trabalho feito.
Na direção do CIRETRAN, o trabalho incansável e o respeito com as pessoas marcaram, novamente, a atuação do meu pai.
Sair de cabeça erguida e com a certeza do trabalho feito é privilégio para poucos, e eu me orgulho muito da retidão ética e profissional. 
Esse é o exemplo que levo para minha vida: honestidade, trabalho e humanidade.
*Homenagem ao Coronel Robson Inácio Alencar. Grande Profissional.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Carta Programa da Chapa 2 - #UEPBFORTE - Célia e Ivonildes

 

Apresentação
Ao longo de sua história, a UEPB tem enfrentado e superado as mais diversas dificuldades. Enfrentou e venceu a luta por eleições no âmbito da Universidade; enfrentou e venceu, por meio de articulada mobilização da comunidade acadêmica, conquistando a Estadualização. Enfrentou e venceu a luta pelo reconhecimento como Universidade junto ao MEC. Enfrentou e conquistou a tão sonhada autonomia financeira. Enfrentou e venceu a luta pela construção dos PCCRs dos seus servidores. Nos últimos doze anos, a UEPB sofreu graves ataques à sua gestão, subtração de recursos financeiros, congelamento das progressões e negação da reposição salarial, mas resistiu e vem resistindo. Mais do que isso, cresceu em todas as dimensões. Cresceu na qualidade acadêmica dos seus cursos e programas, em seu compromisso social e cultural, na inovação, na acessibilidade, na inclusão social, na forma de realizar a gestão.  Por tudo isso, a UEPB -Paraibana e Nordestina -é, antes de tudo, FORTE! Nosso desafio é prosseguir nessa caminhada, inspirad@s nesta trajetória de resistência e superação, de olho no FUTURO e com os PÉS NO CHÃO, rumo a uma Universidade ainda mais FORTE. Somos muit@s e divers@s, temos visões de mundo e crenças distintas, mas há algo que une a todos que acreditam neste projeto: nosso PERTENCIMENTO à UEPB. Nossa garra. NÓS FAZEMOS PARTE DESSA #UEPBFORTE! Junt@s queremos e poderemos tornar esta Universidade mais socialmente referenciada, mais humanizada e ainda mais FORTE, por isso convidamos você a nos conhecer e a caminhar conosco.

LEIA A CARTA PROGRAMA NA INTEGRA:

          

Debate para Reitoria da UEPB

Debate da ADUEPB: Professora Célia Regina demonstra ser a mais preparada para conduzir destinos da UEPB

Ao participar do debate promovido pela Associação de Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB), realizado de forma virtual, na noite desta quarta-feira, 7 de outubro, a professora Célia Regina Diniz, candidata a Reitora pela chapa  #UEPBForte, demonstrou ser a mais preparada para conduzir os destinos da UEPB.

Firme e segura nas respostas, concisa nas perguntas, Célia mostrou que conhece com profundidade a UEPB e está pronta para enfrentar os desafios do novo tempo que se apresenta para a Instituição nos próximos quatro anos, ao lado da professora Ivonildes Fonseca, candidata a Vice-Reitora. Por mais de duas horas, ela debateu com os outros três candidatos à Reitoria, respondeu perguntas da comunidade universitária e apresentou suas propostas para o futuro da Universidade.

Já na abertura do debate, professora Célia Regina mostrou que tanto ela como a professora Ivonildes têm uma história de vida e comprometimento com a UEPB e experiência com gestão. Célia disse que o projeto apresentado pela chapa #UEPBForte é pautado na defesa da universidade pública, gratuita, plural, de qualidade e engajada socialmente, capaz de construir soluções para os problemas de nossa região. Ela destacou que acredita em uma universidade democrática e que promova política de transparência, com participação de todos.

Durante o debate, ela assegurou a continuação e ampliação das políticas de assistência estudantil e lembrou que a UEPB foi vanguarda na política estudantil nesse tempo de pandemia, quando saiu na frente de outras universidades, com a implantação do auxílio conectividade concedido aos estudantes.

Em relação aos técnicos administrativos, professora Célia prometeu rever e atualizar o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores, além de criar novas funções no plano e criar um regime híbrido para regulamentar o trabalho remoto, bem como garantiu que vai dialogar com o Governo do Estado para descongelar as progressões de forma retroativa.

Ela criticou promessas eleitoreiras dos concorrentes e lembrou que quem quiser ser gestor da UEPB tem que seguir um princípio básico, que é cumprir e respeitar a legislação. Ao término do debate, Célia Regina  parabenizou a ADUEPB pela iniciativa e reafirmou todos os compromissos que ela assinou na carta elaborada pela Associação dos Docentes. Célia também garantiu que respeitará o resultado da consulta prévia para Reitoria da Instituição, defendendo que seja nomeado para o cargo a chapa que tiver sido a primeira colocada na consulta junto à comunidade universitária.

sábado, 3 de outubro de 2020

Raminho Talisbã e suas ideias brilhantes

Da Redação
O Candidato a Vereador Raminho Talisbã (23.222), apresentou um projeto para captação de Energia Solar em Guarabira-PB. Como ele afirma a ideia é brilhante e irá colocar Guarabira na rota do Desenvolvimento Sustentável e autonomia energética, zerando as taxas de energia elétrica da cidade, que gira em torno de dois milhões de reais ao ano. Veja proposta: