A recente operação militar do Irã contra Israel não foi um ato isolado de "agressão", como a máquina de propaganda ocidental insiste em retratar. Foi um ato de resistência legítima contra um projeto imperialista que há décadas busca dominar o Oriente Médio, controlar suas rotas energéticas e esmagar qualquer nação que ouse desafiar sua hegemonia.
Os EUA e Israel não são "vítimas" nesta equação. São arquitetos de uma guerra permanente que serve a três objetivos claros:
1. Controlar o petróleo e o gás do Oriente Médio, assegurando que o dólar permaneça como moeda de troca global.
2. Isolar e enfraquecer qualquer potência regional que não se submeta aos ditames de Washington e Tel Aviv — como o Irã, a Síria e o Iêmen.
3. Justificar uma presença militar expansionista, vendendo ao mundo a farsa de que são "guardiões da democracia" enquanto financiam ditaduras e bombardeiam civis.
Quando Israel ataca o consulado iraniano na Síria (um claro ato de guerra sob o direito internacional), é chamado de "autodefesa".
Quando o Irã responde, é imediatamente demonizado como "Estado terrorista".
O Ocidente não tem moral para falar em "direitos humanos" ou "paz".
EUA e Reino Unido destruíram o Iraque sob falsos pretextos, matando um milhão de pessoas.
Israel exterminou mais de 36 mil palestinos em Gaza em seis meses, incluindo 15 mil crianças.
(Estimativas ultrapassam 55.000).
A Europa financia campos de concentração na Líbia e deportações em massa enquanto lucra com a venda de armas a regimes genocidas.
Mas quando o Irã — ou qualquer outro país do Eixo da Resistência (Hezbollah, Ansarullah, Síria) — revida, a mídia ocidental entra em frenesi. Por quê? Porque o que realmente assusta o imperialismo não é a violência, mas a perda de controle.
A mesma mídia que normaliza o massacre em Gaza hoje chora por Tel Aviv.
Os mesmos governos que armaram o Estado Islâmico agora fingem preocupação com "ataques a civis".
Os mesmos "defensores da liberdade" que apoiaram a destruição do Iraque, da Líbia e da Síria agora se fingem de pacifistas.
O escárnio é óbvio, se um míssil cai em Gaza, é "consequência da guerra", mas se um míssil cai em Tel Aviv, é "crime contra a humanidade".
Se os EUA bombardeiam uma escola no Afeganistão, é "erro de inteligência", se o Irã atinge uma base militar israelense, é "ato de terror".
O Mundo Ocidental precisa entender que a Resistência não pedirá licença; O ataque iraniano não foi "provocação". Foi um recado claro de que o tempo da impunidade ocidental e sionista acabou.
As potências regionais não mais aceitarão agressões sem resposta. O mundo multipolar já é uma realidade, e o imperialismo está em declínio.
Enquanto os EUA e Israel tentam manter seu domínio através de bombas e sanções, a Resistência responde com ação direta. E isso, mais do que qualquer discurso, expõe a fraqueza de um sistema que só sobrevive através da violência — mas que não suporta quando a violência volta contra ele.
Quando Washington e Tel Aviv exterminam povos inteiros, chamam de "guerra justa".
Quando os atingidos ousam revidar, viram "terroristas".
Desde quando a violência é monopólio do opressor?
A pergunta que fica:
Se o Ocidente pode bombardear quem quiser, por que os outros não podem ou não iriam revidar?
O imperialismo não tem moral, só interesses. E seu maior medo é que o mundo finalmente perceba isso.
Fonte: https://www.facebook.com/share/r/1AV9VJ6wiT/
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