Não é de hoje que o governador do Paraná, Ratinho Jr, vem liderando uma política de destruição do caráter público da educação. Ele, que é padrinho político do vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, foi o primeiro no país a forçar a implementação das escolas cívico-militares em larga escala, e também vem comandando uma nova onda: a privatização das gestões escolares.
Agora, outros políticos da direita e da extrema-direita estão tentando seguir o mesmo caminho.
Em São Paulo, o governador extremista Tarcísio Freitas (Republicanos) usou a violência policial para aprovar, no final de maio, seu projeto de militarização de escolas estaduais. No mês seguinte, ele anunciou a intenção de privatizar a gestão de unidades da rede estadual.
No Rio Grande do Sul, em meio ao caos das enchentes (causadas pela destruição das políticas públicas de prevenção), o governador de direita Eduardo Leite também anunciou seu projeto de privatização das gestões escolares.
Não por acaso, os três políticos já se colocam como possíveis candidatos nas eleições presidenciais de 2026. Esperam herdar os votos da parcela radicalizada da população. Ao mesmo tempo, são unidos por um interesse comum: beneficiar, exclusivamente, os empresários e as camadas mais ricas da sociedade.
Seguindo a mesma linha de atuação, políticos oportunistas começam a apresentar projetos semelhantes. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, um deputado de extrema-direita apresentou um projeto de lei para a privatização das gestões escolares.
ATENÇÃO!
A eleição de políticos sem compromisso com a educação pública é uma ameaça direta ao futuro da população. A privatização e militarização das escolas promovem exclusão e repressão, desviando recursos públicos para interesses privados e prejudicando a qualidade da educação.
Neste ano eleitoral, é muito importante que todas e todos estejam atentos e conheçam os candidatos que têm histórico de defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade, essencial para o desenvolvimento social e econômico da nossa cidade.
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