segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Oriente Médio - Reflexões Aleatórias...


Por: Antônio Aurelio*
Nada pessoal, são só negócios. 
O fato da semana, além de 15 dias de mortes e destruição desiguais, foi o veto dos EUA a resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU. A proposta foi aprovada por 12 membros, incluindo China e França. Outros 50 país membros da ONU também aprovaram a resolução. Mas para o "xerifao" do mundo o que importa é o direito a defesa sionista e, claro, seus "investimentos".  Enquanto isto, a mídia hegemônica declaratória vive uma espécie de síndrome do "feitiço do tempo", ou seja, não consegue sair do sábado dia 10. Zero surpresa pra ambos dos fatos.

Ato contínuo, depois do fiasco do "rolê" americano no oriente medio, culminando com o patético e errático Biden ao lado do sionista extrema direita Netanyahu, posando pra foto oficial da legitimação do horror. Mas não parou aí, Biden voltou aos EUA e direto da casa branca chamou a Putin pra briga com a velha bravata de "defesa das democracias" no mundo. E fez pior, aliás, o previsível, pediu (intimando) ao congresso a aprovação de 100 bilhões para quê? Investir na paz? Na recuperação de Gaza? Para ajuda humanitária? Nada disso! Pra manter "seus investimentos" com a guerra. 

Nada disso é novidade. Quem ganha com a guerra? Em primeiro lugar, a indústria armamentista americana. Depois a engenharia pesada, reconstrução do que foi destruído. Entenderam agora o lavajatismo e criminalização da engenharia pesada brasileira? Sejam bem-vindos a tal globalização. Antes de avançar nos reais objetivos americanos, nada democráticos, vamos lembrar que os EUA gastaram 950 bilhões com a guerra do vietnã. Perderam a guerra, mas não perderam seus "investimentos". Fizeram a mesma coisa coisa no oriente médio com a famigerada "guerra ao terror". Desestabilizaram a região a tal ponto que até a "primavera árabe", saudada por analistas como "os bons ventos da democracia", acabou se voltando contra a própria região com a ascensão dos extremistas de todas as facções fundamentalistas. O amigo de ontem, virou o inimigo de hoje. 

Guerras não passam de "investimentos" para os EUA. No século passado 150 milhões morreram nesse "investimento" chamado guerra. Na virada do século, a ONU, através de seus diligentes, chegou a afirmar que as guerra seriam mais tecnológicas, sem tanta carnificina. Não é o que estamos vendo. Embora só se possa "ver" a guerra da moda. Ou aquela que tenha interesse direto dos americanos. Existem no mundo 15 guerras em andamento com centenas de milhares de mortos, centenas de milhares de desabrigados, centenas de milhares de famintos e centenas de milhares de deslocados (fugitivos da guerra). Guerras na África são ignoradas. Outras, como no próprio oriente médio, não causam comoção alguma. Nenhum tem cobertura 24 horas da midia hegemônica mundial, nenhuma!

O Brasil fez seu papel no Conselho de Segurança. Os EUA não. Aqui no Brasil, os robôs bolsonanazifascistas abandonaram as críticas ao STF pra abraçar as narrativas fantasiosas do, ainda ativo, gabinete do ódio. Analise do movimento nas redes por especialistas revelam o que todo mundo ja sabia, não existe "gente" por traz dos perfis bolsonanazifascistas. Torcem e vibram pelas mortes. Reviram os olhos de alegria com destruição e assassinatos dos "inimigos" palestinos.

Ninguém precisa de mais guerras. Ninguém quer mais guerras. Mas o papel dos EUA é exatamente o contrário. Com seu poderio naval em apoio aos sionistas, chamou a atenção do restante da região, inimigos dos colonizadores. Com a postura desastrada de Biden e seu corpo diplomático, o que era só um temor, a escalada da violência na região, vai se configurando cada vez mais real e iminente. O mundo árabe teve sua cúpula, e só o Brasil  teve assento nesse debate. Os EUA, o eterno senhor da guerra que não gosta de crianças, ficou de fora. 

A cúpula árabe não tem poder de definição,  apenas de pressão. A ONU tem poder de definição, mas esta refém do aliado sionista no Conselho de Segurança, os EUA. Enquanto isso, 2000 crianças foram mortas. Um dos objetivos sionistas, matar os futuros rebeldes. O extermínio de Gaza é a solução final de Netanyahu. Os protestos contra o genocídio palestino se espalham mundo a fora. Os mortos não se levantaram, os sobreviventes viverão com o trauma impresso em suas peles. O mundo "civilizado", envergonhado pela omissão deliberada, esperará outra guerra pra brincar de geopolítica, quem sabe como o "mocinho" da vez, porque nessa guerra (extermínio), foram tão vilões quanto Netanyahu e Biden.
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*Historiador pela UFPB.
Crédito: imagem dreamstime.com

Palestina - Jesus está voltando!

Por Belarmino Mariano.
Jesus Cristo morreu, ressuscitou dos mortos, subiu aos céus e um dia voltará ao poder em glória!
Esse é um dos maiores fundamentos da teologia Cristã. Muitos acreditam que a volta de Jesus está próxima. Agora imaginem que Jesus deve retornar para a Terra prometida, pois foi lá que Ele anunciou o Reino de Deus. 
Se ele retornar agora, descer em sua carruagem de fogo no meio de Jerusalém, olhar para os quatro cantos da Terra Santa e ver a região em chamas, com os Judeus massacrando os palestinos em Gaza, Jerusalém, Cisjordania e Colinas de Golã em chamas?
Acredito que ele vai ordenar um cessar fogo imediato, Gritará em um sermão de paz: "-parem a guerra, parem esse massacre. Isso não agrada aos olhos de Deus!"
Se os sionistas não estão cumprindo as determinações da ONU, será que irão obedecer ao clamor de Jesus, um cara que eles já mandaram crucificar a 1.990 anos atrás?
Atenção aos cristãos que acreditam na volta de Jesus, podem ter certeza de uma coisa, dessa vez, Jesus será metralhado, sem julgamento algum, apenas por pedir a Paz. Por isso não se iludam com propagandas sionistas, de pastores e da mídia ocidental, pois, os Judeus nunca acreditaram nesse cordeiro de Deus que retira os pecados do mundo.
Lembrem-se que o Deus dos judeus se encontra no Velho Testamento. É o Senhor da Guerra Santa, o Senhor dis Exércitos, o que escolheu o povo semita e só. Os outros não são dignos da morada eterna.
Vejam que é um Deus diferente do Deus de Jesus, o Deus da pacificação, o Deus do Amor ao Próximo, o Deus dos pobres e dos oprimidos. Será que ainda tem cristão acreditando nesse Deus de Jesus, ou preferem o Deus dos exércitos de Israel?
Se o julgamento de Jesus, era um pedido dos religiosos judeus da época, tendo o imperador romano Pilatos, como aquele que julgava, não vendo crimes na acusação, enviou Jesus para Herodes, Governador da Palestina. Como Herodes sabia que Jesus não cometera crimes, mas temia o poder dos religiosos hebreus, sabendo que era Páscoa, deu ao povo judeu a escolha entre Jesus e um criminoso chamado Barrabás. Será que Herodes, esperava salvar Jesus ou foi apenas uma tentativa de se livrar do problema?
Daí os gritos soltem Barrabás e crucifiquen Jesus. Entregue a Pilatos para cumprir a sentença, O Messias, quese dizia o Rei dos Judeus, foi crucificado sem dor ou piedade.
Se existia, Palestina, Judéia, Galiléia, Canaã, Jerusalém e tantas outras cidades na região, por qual motivo querem negar ao povo palestino o seu histórico direito territoral?
Para os cristãos que andam com estrela de Davi na lapela, fundida em ouro e em uma corrente no pescoço, que apoiam o massacre de Israel contra os palestinos, alegando que Jesus era um Israelita, saibam que, se Jesus pisar na Palestina novamente, será massacrado, bombardeado e seu corpo nem será resgatado, pois os escombros da destruição enterram os mortos como animais.
Saibam que estes sionistas liderados por Benjamín Netanyahu, nada tem haver com os judeus do velho testamento. Em comum eles tem o fato de que Jesus foi uma farsa e mereceu ser crucificado. Para eles que ainda aguardam a vinda do filho de Deus, jesus nunca foi e nunca será o Messias.
Não podemos esquecer que Ismael e Isaac eram irmãos e filhos de Abrão. Deles se originou palestinos e judeus. A diferença foi que, a geração dos palestinos teve como primeira mãe uma das escravas de Abrão. 
Com Jesus não foi diferente, pois era filho de um carpinteiro com uma judia pobre, como seria Jesus o messias, o filho de Deus, nascido da ralé? 
Os sionistas de hoje, são bilionários, a grande maioria de origen Norteamericana e Britânica, entre outros, que estão na Terra Santa a negócio, assim os EUA, ao proteger Israel e ao defender o sionismo, defendem os seus próprios negócios.
Por Belarmino Mariano, imagem das redes sociais.

domingo, 29 de outubro de 2023

O Mundo da Minha Mãe

Por Joana Belarmino 

Muitas vezes, no meio da tarde, numa espécie de intervalo das lides do dia, minha mãe decidia ir à venda de dona Madalena, comprar o pão doce para o café da tarde.

Buscava na sua velha lata de biscoitos, cédulas e moedas, e, de repente, encarando uma nota amassada, interrompia sua coleta e dizia: Não, eu nunca vou entender isso. 

O quê, mãe, eu perguntava. com o pequeno molho de cédulas na mão fechada, repondo a lata de biscoitos no guarda-roupa, ela arrematava: Nunca vou entender,como pode o mundo ser governado por um pedaço de papel!

Na sua simplicidade, sem o saber, minha mãe tocava num dos temas mais complexos da cultura humana: O tema da invenção dos símbolos e convenções, da produção e repartição das riquezas.

Do alto da minha juventude, das minhas leituras recentes de “O Capital”, de Karl Marx, eu poderia falar para minha mãe sobre as trocas humanas, os processos de compra e venda, a fantástica invenção do dinheiro, da mas valia e de como ela alimentava o capital. Mas não. facinada por aquele momento em que minha mãe refletia sobre o mundo, eu ficava do seu lado, participava da sua indignação, da sua perplexidade.

No seu passo ligeiro, minha mãe ia até à venda, com seu pequeno molho de cédulas fechado na mão direita. meia hora depois, comíamos o pão doce com seu café da tarde, enquanto ela regava a mesa com as miudezas acontecidas na vizinhança.

Pronto, aquele momento capital tinha passado. De novo minha mãe se deixava ficar perfeitamente acomodada no seu mundo de dona de casa, ciosa dos seus deveres e afazeres.

Eu ficava ruminando aquela cena, a perplexidade dela, sua inaceitação de um mundo regulado por um papel.

O momento tinha acabado para ela. Para mim, não. enquanto mastigava o pão, enquanto sorvia o café em pequenos goles, eu ficava refletindo sobre sua perplexidade, sua indignação,imaginando se ela pudesse estar no meu lugar, sentada num banco de faculdade, as mãos lisas segurando seus livros, discutindo com os colegas e o professor, o problema da distribuição das riquezas do mundo.

Mas não. Minha mãe vivia num mundofixo, um mundo simples, um mundo com regras tão perfeitas que lembravam a vida dos vegetais: O mundo da minha mãe envolvia os atos de nascer, crescer, reproduzir-se e fim. Nesse seu mundo não havia a palavra terrível chamada excedente.

Como as árvores da floresta, que trocam entre si, seiva, energia, informação, minha mãe partilhava com seus vizinhos, o excedente da colheita, da caça, do animal doméstico que muitas vezes meu pai sacrificava para o sustento da família.

Minha mãe não podia entender o poder do dinheiro, um papel que só chegava às suas mãos todo amassado, riscado, sujo até, depois de haver circulado por muitas outras mãos.

Mas porque me ocorreu agora essa lembrança? Por quais caminhos tortos, pontos de bifurcação, nosso cérebro nos entrega pacotes de coisas esquecidas?

Por esses dias comecei a ler o livro “Diante de Gaia: Oito Conferências sobre a Natureza do Antropoceno”, de Bruno Latour. O livro é um duro alerta sobre o impacto da espécie humana no planeta terra, uma profunda reflexão sobre o modelo civilizatório atual, que trouxe alterações tão marcantes na estrutura da terra, capazes de inaugurar um novo dna para o planeta, caracterizado pela chamada era do antropoceno.

Essa nova era coincide com a consolidação do capitalismo e  ainda antes, da estruturação dos sistemas bancários, culminando com a revolução industrial e os seus desenvolvimentos recentes.

Bruno Latour vai ainda mais fundo. Numa discussão árida, penetra no âmago da cultura humana, para ali refletir sobre a separação que se processou entre natureza e ser humano, natureza e cultura, desenvolvimento industrial e modelo de consumo, e tantas outras reflexões que não posso desenvolver aqui, no espaço apertado dessa crônica.

Gaia não parece nos remeter mais à uma visão romântica da terra como um ser vivo, auto regulado, provendo todas as necessidades dos outros  seres vivos. Segundo minha leitura ainda inicial do livro de Bruno Latour, gaia é hoje uma espécie de amálgama entre planeta, seres vivos, seres humanos e seu modelo de desenvolvimento. Estamos hoje no centro de uma crise que para o autor, já não pode mais ser mitigada.

O livro de Bruno Latour começa com uma imagem metafórica de força assustadora: Uma bailarina dançando para trás, com uma expressão de pavor no rosto. Dançando para trás, como se fugisse de algo aterrorizante. Dançando, e de repente, estacando e voltando-se, para imprimir na face a expressão absoluta do pavor.

O mundo da minha mãe não tem mais lugar nem geografia no nosso planeta. Minha mãe, se aqui estivesse, ficaria assombrada com o que pode hoje o capital. Tampouco haveria a venda de dona Madalena, e o punhado de velhas notas na lata de biscoitos da minha mãe. O balé assombroso, o pavor impresso no rosto da bailarina, são, em larga medida, o grito absurdo de uma era insensata: A era do antropoceno.

Fonte: https://diariodevanguarda.com.br/colunas/o-mundo-da-minha-mae/ . Publicado em 29/10/2023.

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Quatro anos Humaniza Bosque Carlos Belarmino.

É para comemorar, pois não foi fácil. Começou com a boa vontade da Professora Luciene Arruda, Amarildo H. Lucena, Carlos Belarmino, Aletheia Belizário, Ana Carla, Ivanildo Costa, Erica Marian, a Turma de Especialização em Geografia e mais um monte de gente, da geografia, pedagogia, Letras biblioteca, técnicos e visitantes.
Hoje temos cerca de dez bolsistas, dezenas de voluntários, equipes de geografia, Letras, Pedagogia, equipe Tejuaçú e da Biblioteca do CH. E o bosque virou um programa de extensão e de pesquisas
Dia 26/10 (quinta-feira), nos três expedientes, teremos atividades do HBCB, no Campus III da UEPB Guarabira. Estejam Convidadas(os).
Veja essa evolução... começada pelo nosso homenageado e que continua firme e forte em nossas mãos...
Primeiras mudas. Luísa do Belo, 7 anos.
Jardim interno do CH. 
Fonte do Amarildo.


terça-feira, 24 de outubro de 2023

PALESTINA - UM RASTRO LONGO DE ÓDIO E VIOLÊNCIA

Por José Renato Uchôa.
     Não há como negar, o mundo inteiro sabe, Israel é um Estado Terrorista por natureza. No próprio parto, em 1947, do ventre jorrou os instintos mais perversos da humanidade contra o povo Palestino.  O Sangue Azul dos sionistas, grileiros de terras, trouxe no pacote todas as cores da violência. Todos os escritores e líderes sionistas tinham um desprezo cruel sobre o Povo Palestino, antes e depois da criação. Os sionistas ricos vagantes do mundo, com a conivência da ONU, uma agência, cultuada à época, fez o papel na essência, de uma imobiliária de loteamento de beiço de rio, que não considera os impactos. 
    Um brasileiro, o diplomata Oswaldo Aranha, foi o corretor. Em 29 de novembro de 1947, presidiu a sessão na ONU, e joga de rebolo na Palestina a decisão dos sábios da ONU. Ceder uma parte do território, ficar de bico calado, o povo que tem uma história de séculos no país. Não há como negar, Israel é um Estado Terrorista por natureza. Quase 8 décadas de experimentos macabros contra o povo Palestino. São dias de terror, os bombardeios ininterruptos não param sobre a população civil, com mais de 50% de crianças e jovens. De ontem pra hoje, 400 alvos bombardeados, uma chuva de bomba sobre a população indefesa. Criminosos, covardes, com requinte de sadismo e perversidade. 
    Com a iminente invasão por terra, da Faixa de Gaza, querem completar de vez a politica de extermínio do povo Palestino. Israel no atual momento tem no controle do Estado Terroristas os sionistas sem piedade, e têm no cabresto Benjamin Netanyahu, rejeitado por mais de 50% da população de Israel que o considera um corrupto assassino que vai levar o país ao desastre. Exterminar de vez, em andamento a limpeza étnica, tornar Gaza um cemitério de paz. 
     São gerações de crianças, que quando vivem, diariamente convivem com a morte em cada quarteirão. Bombas, tanques, tiros de fuzis...marcam profundamente a vida difícil. Mas, forjam a consciência que o Estado Terrorista de Israel roubou sua terra, seu país, sua infância, sua adolescência: sem pai, mãe, tio, tia, avó, sem avô... Não há como negar, o genocídio em mais uma etapa da truculência do Estado Terrorista de Israel ao povo Palestino nos coloca nas profundezas de um rio de sangue, nas entranhas da barbárie.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

As Guerras na Palestina

*_TEXTO IRRETOCÁVEL, que deveria servir de leitura obrigatória a todos/as!!!_*
Por *Candice Vanhecke* - Jornalista (traduzido do francês pelo Deepl)
(Postado no Facebook por Jean Bricmont).

“Caro defensor inabalável de Israel, você me perguntou se eu poderia ser amigo de um combatente da resistência palestina que usa sua arma contra civis. Aqui está minha resposta.
A resposta é não. Eu não poderia ser amigo de um ser humano que enfia uma bala na cabeça de outro ser humano desarmado e indefeso ou que comete outra atrocidade do mesmo tipo. Não importa o quanto ele tenha sofrido no passado, não importa o quanto ele tenha lutado o bom combate, eu não seria capaz de ser amigável, sair para beber e tomar um drinque com alguém capaz de cometer um assassinato a sangue frio. É uma reação epidérmica, que vai além do intelecto e das convicções políticas.
Eu não poderia me tornar amigo dele, mas tentaria entender. Tentaria imaginar como é nascer em um enclave onde a vida parece ter menos valor do que em qualquer outro lugar; onde é tão fácil perder um amigo de escola, pai, irmã, tio ou professor, morto em um dos muitos bombardeios realizados regularmente pelo exército israelense. Ouvindo constantemente o zumbido dos drones e sabendo que, a qualquer momento, o inferno dos céus pode se soltar novamente. Estudando, mas sem perspectivas para o futuro. Porque quando se vive sob bloqueio, não se tem o direito de sonhar, apenas de sobreviver. Servir como mão de obra mal paga para uma potência ocupante que também fecha as passagens que permitem que essa mesma mão de obra chegue ao trabalho, privando-a de seu único meio de subsistência.
Posso entender a raiva, o desespero, a perda de rumo de um indivíduo que cresceu em um ambiente como esse e que, se tivesse menos de 20 anos, nunca teria conhecido outra coisa. Mas, como ser humano, não posso aceitar, apoiar ou tolerar um militante que comete atrocidades.
Mas não espere que eu o use para condenar a resistência palestina como um todo. Como todo mundo, vi no noticiário imagens de violência insuportável praticada por combatentes palestinos. Mas, por meio de outros canais, também vi imagens de reféns israelenses sendo levados para o hospital para tratar de seus ferimentos, ou de civis testemunhando na televisão israelense que ficaram cara a cara com combatentes que não os tocaram. Em qualquer episódio de guerra, alguns perdem sua bússola moral e outros a mantêm, não importa o que aconteça. Essa é uma realidade que também se aplica aos combatentes da resistência palestina e que não pode ser escondida, a menos que você queira transmitir a propaganda de Israel retratando-os como bestas humanas.
Acima de tudo, não conte comigo, seguro no calor da Europa, para dar lições de ética e decretar como um movimento de resistência, que tem recursos ridículos em comparação com o poder de fogo de Israel, deve ou não agir. Não espere que eu me junte àqueles que dizem que "o Hamas está desestruturando a resistência palestina". Isso cabe aos palestinos julgarem. Em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém, não vimos nenhuma explosão de raiva contra as ações dos grupos armados. Não peça a um povo que, nas palavras do historiador israelense Ilan Pappé, é alvo de um genocídio lento, para condenar ações que apenas acelerarão sua destruição programada. Não peça a esse mesmo povo que chore jovens israelenses mortos em uma festa rave quando, quase toda semana, uma mãe palestina enterra seu filho que foi vítima de colonos ou do exército, no silêncio total de nossa mídia no Ocidente.
E não peça aos palestinos que finjam que a história não existe. Eles conhecem muito bem a história e sabem que a libertação dos povos colonizados sempre se baseou tanto na resistência pacífica quanto na luta armada. Não é à toa que os redatores da Carta da ONU conferiram às populações que vivem sob ocupação o direito à resistência armada, mesmo que isso sempre tenha sido acompanhado por um grau maior ou menor de violência injusta ou moralmente repreensível. Embora o Ocidente tenha perdido isso de vista, o Sul nunca esqueceu que, sem a resistência armada dos movimentos decoloniais do século passado - na época também tratados como "terroristas" - as terras e os povos da África e da Ásia ainda estariam sendo explorados pelos colonizadores europeus. O caso dos palestinos é pior, pois o projeto sionista não é explorá-los, mas substituí-los gradualmente.
E você, apoiador de Israel, para quem vai sua amizade?
O surpreendente da pergunta que me foi feita é que ela nunca é feita àqueles que enfatizam constantemente seu apoio inabalável a Israel. No entanto, em Israel, há assassinos e criminosos, e seus serviços são frequentemente pagos pelo Estado.
Portanto, para esses defensores inabaláveis de Israel, gostaria de fazer uma pergunta semelhante: eles poderiam ser amigos de um piloto da IDF que joga sua bomba em um prédio de 14 andares em Gaza, sabendo muito bem que matará dezenas de pessoas, inclusive idosos, mulheres, crianças e bebês?
Eles poderiam ser amigos do soldado enviado à fronteira de Gaza com a tarefa de fazer buracos do tamanho de um punho nas pernas de crianças que se aproximam demais da barreira de separação?
Poderiam ser amigos do soldado que dispara munição real contra crianças que jogam pedras nele nos territórios ocupados?
Poderiam ser amigos do juiz que, de acordo com uma regra não escrita, mas escrupulosamente respeitada, nunca condena um soldado ou colono culpado de assassinar um palestino, mesmo um bebê de dois anos e meio como o pequeno Mohammed Tamimi na primavera passada?
Ou o magistrado que ordena a destruição de uma casa, ou de uma escola, porque foi construída sem uma licença que, de qualquer forma, nunca é concedida?
Ou esse membro da autoridade militar que, há anos, renova a cada seis meses a chamada detenção "administrativa" de civis palestinos - inclusive menores de idade - que nem sequer têm o direito de saber do que são acusados?
Ou aquele outro representante do sistema prisional que diz à família de um prisioneiro que morreu na prisão que eles não receberão seu corpo de volta até que ele tenha cumprido sua sentença?
Será que eles são amigos do funcionário que recusa a uma mulher palestina com câncer de mama a permissão para sair de Gaza para receber tratamento vital, ou que adia indefinidamente a data de alta?
Esses são crimes regulares, até mesmo diários. Crimes reconhecidos e comprovados, ligados a um sistema de apartheid, e alguns dos quais merecem legalmente ser chamados de crimes de guerra. Crimes cometidos por cidadãos israelenses durante o serviço militar ou no exercício de suas funções no serviço público. Crimes que os israelenses nem percebem mais como tais, pois foram cometidos em nome do Estado.
As nações ocidentais são indiretamente culpadas por esses crimes. Historicamente, já que o projeto sionista nada mais é do que o último empreendimento colonial europeu a continuar no Oriente Médio. Politicamente, porque, independentemente do que Israel faça, o Ocidente permanece em silêncio (ou murmura sua desaprovação) e, de qualquer forma, mantém sua colaboração com Israel a todo custo.
Portanto, aos inabaláveis apoiadores de Israel, devolvo a pergunta que me foi feita. E vou me permitir uma última pergunta. Até onde vai seu apoio inabalável ao Estado que agora decidiu privar uma população totalmente à sua mercê de água, alimentos e eletricidade? Até onde vai seu apoio ao Estado que descreve essa população como "animais humanos", o tipo de termos precisos que sempre foram o prelúdio de um genocídio?
Portanto, continue ignorando a história ao apontar a violência dos fracos e dos martirizados. Os fascistas no poder em Israel nunca lhe agradecerão o suficiente.
Candice Vanhecke”

A GRANDE MENTIRA DO POVO JUDEU



Por Ana Amelia Zago de Carvalho.

O arqueólogo da Universidade de Tel Aviv, professor de origem judaica Israel Filkenstein, afirma que há vários personagens do Antigo Testamento da Bíblia que nunca existiram, como são: Moisés, Abraham, Isaac, Jacob, Noé e o resto dos antigos patriarcas.
Pois de acordo com o historiador judeu Neil Asher “a ciência tinha que revelar a verdade e completar a história do povo ”.
“Não há uma única referência histórica além do Antigo Testamento e de outros livros religiosos que mencionem a existência de um tal Moisés ”.
Desta forma, agora sabe-se que personagens históricas reais apareceram apenas até o tempo do Rei David, no ano 1000 A.C. E os personagens anteriores que surgiram no ano 2100 A.C. foram na sua maioria heróis nacionais falsos criados com o objetivo de dar coesão a um povo totalmente dividido, tanto geograficamente como em costumes, como Israel e Juda.
E não só isso, mas não há provas da existência de israelitas antigos no Egito.
A situação de Canaã na suposta data da conquista, entre 1230 e 1220 a.c. é totalmente diferente daqueles que a Bíblia alude, já que a cidade de Jericó nem sequer existia no século XIII a.c. Assim, são pelo menos quatro argumentos estritamente arqueológicos os que desmantelam a mentira sobre Moisés, a tabela dos Mandamentos e o xxodo judeu:

1) Após 200 anos de pesquisas no terreno da egiptologia, não foi encontrada nenhuma referência escrita no Egito que se referisse aos hebreus como um povo escravo que depois foi libertado.
2) Falsas cronologias: O Borrão de Merneptah, a única menção que há de um Israel antigo, remete para o ano 1210 e não para o 1430-1420 que é a data atribuída com o Antigo Testamento, para a grande épia dos hebreus, há 200 anos de diferença entre uma data e a outra.
3) A arqueologia não encontrou vestígios de hebreus que estiveram na península do Sinai e muito menos no monte Sinai. O que significa que nenhum deus deu a alguém uma tábua de mandamentos escritos em pedra.
E 4) As motivações políticas de Juda no século VII a.C. explicam a necessidade de criar a mentira do Éxodo de Moisés. Isso para reunir do Norte (Israel) com o reino do sul (Judda), o Rei Josefas precisava de ajuda contra o invasor.

Tendo em conta estes quatro travessões, temos que a única referência a Israel como um grupo humano residente já em Canaã é a esteira (inscrição em pedra) do faraó MERNEPTAH. O faraó destruiu completamente o povo de Canaã na campanha de guerra de 1210 contra os Cananeus por não pagar seus impostos. Também não há provas de israelitas no Egito. Sem inscrições funerárias ou papiros. Não há inscrições monumentais sobre paredes de templos que indiquem que existiam israelitas antigos. A cidade de Jericó como indica a Bíblia (século XIII a.c.) não existiu nesse momento, foi 200 anos depois quando começou a crescer muito lentamente e 700 anos depois se tornou uma grande cidade. 200 anos antes do século XIII a.C. e 200 anos depois do mesmo século, não houve construção nenhuma. Outra evidência da manipulação do Antigo Testamento é que está repleto de relatos que falam de camelos que eram usados como meio de transporte, desde o tempo de Abraham em diante. A verdade é que no século XIII A.C., os camelos nem sequer tinham sido domesticados. Há outro problema de senso comum, como a impossibilidade de atravessar entre 2.5 e 3 milhões de pessoas num dia o Mar Vermelho e depois o deserto. Os 10 mandamentos não têm validade, nem são universais, nem se aplicam a qualquer época da história, pois foram escritos no século VII a.C. pelo escriba em turno em Juda - na época do Rei Joseias - por motivos exclusivamente políticos e não religiosos. Moisés é mencionado como personagem em todo o novo testamento, desde os evangelhos ao Apocalipse. As escrituras do novo testamento foram enganadas toda a sua vida, até JESUS. Alguns versículos do Novo Testamento:
- João 3:14 “e como Moisés levantou a serpente no deserto; assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado ”.
- Mateus 17:3 “Moisés e Elias apareceram conversando com Jesus ”.
- Marcos 9:4 “ então Moisés e Elias apareceram falando com Jesus “.
- Romanos 9:15 “Moisés diz: Eu terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia ”.
- Apocalipse 15:3 “ e cantam o cântico de Moisés servo de Deus ”.
A maioria dos cristãos dirá que tudo acima não é verdade já que Moisés é mencionado como pessoa real, mas é hora de eliminar essas mentiras inventadas há mais de 2600 anos. Técnicas arqueológicas modernas são capazes de encontrar pegadas em todo o mundo, até mesmo dos escassíssimos restos deixados por caçadores, coletores e pastores nómadas. Então, a origem dos judeus está em outro lugar geográfico, na verdade são Jazaros Ashquenazis com DNA turco-mongol e, por isso, não são originários da terra atual de Israel, mas sim da região de Jazara, que no ano 652-1016 d.c. incluía parte de Rússia moderna, Ucrânia e uma pequena porção do que é agora Cazaquistão, no Mar Cáspio e no Mar Morto.Via Cezar Augusto Crispim

Fontes:
Israel Finkelstein arqueólogo
Neil Asher Historiador
ORTOGRAFÍA, LECTURA Y CULTURA

domingo, 15 de outubro de 2023

Católico Apostólico Romano

Por João Edson de Sabatis.
Em 325, no Concílio de Nicéia, Constantino, "O Grande", criou a Igreja Católica Apostólica Romana, após um genocídio de 45.000 cristãos, onde os torturou para renunciar à reencarnação. Ao mesmo tempo os livros religiosos firam compilados de todas as aldeias do imperio e criaram assim a BÍBLIA. 
Em 327, Constantino conhecido como imperador de Roma, ordenou a Jerônimo traduzir a versão vulgata em latim, mudando os nomes hebreus e adulterano as escrituras. 
Em 431, inventou o culto a VIRGEM. 
Em, 594, inventou o PUGATÓRIO. 
Em 610, inventou o título do PAPA. 
Em 788, as divindades pagãs foram  impostas. 
Em 995, o significado de Kadosh foi mudado para santo. 
Em 1079, impõe-se o celibato dos sacerdotes, palavra totalmente católica. 
Em 1090, impõe-se o ROSÁRIO.
Em 1184, perpetra-se a INQUISIÇÃO. 
Em 1190, divide-se indulgências. 
Em 1215, a confissão foi imposta aos sacerdotes. 
Em 1216, foi inventado pelo Papa Inocenzo III, o conto do terror do pão (um deus da mitologia grega), que se tornou carne humana. 
Em 1311, impõe-se o BATISMO. 
Em 1439, dogmatizou-se o inexistente PUGATÓRIO. 
Em 1854, inventou-se a IMACULADA CONCEIÇÃO. 
Em 1870, impõe-se o absurdo de um papa infalível, nele se inventou o conceito de CONTRATAÇÃO. 
Existem mais de 2.500 coisas que foram inventadas por essa religião para escravizar o ser humano  ao cristianismo.
Religiões e seus deuses foram criadas como meio de MANIPULAÇÃO e NEGÓCIO. Como parte da evolução do ser humano está a liberta-se destes meios de manipulação. Embora pouco a pouco o ser humano esteja na era do DESPERTAR, os jovens são cada dia MENOS RELIGIOSOS, mais duas décadas e a religião católica estará no seu pôr do Sol. 
Tudo fará parte da EVOLUÇÃO, cabe a você acreditar no que agora acredita ser verdade absoluta, porque você não questionou, questiona-te e verás que todas as religiões são invenção do homem para te manipular.