O observador
Procurando a
consciência de si mesmo
Observa o caos ao acaso
a se equilibrar em
um emaranhado
de cordas invisíveis.
Um tecido imaterial
tingindo de preto
estendido em varais
de farpas estrelares
são as linhagens do desconhecido.
Olhando para o nada
para o vazio distante
vê a escuridão astral.
Compenetrado aos detalhes da
matéria escura,
diante dos olhos,
pontos distantes de luz,
um campo de estrelas
brilham em
círculos de trevas.
O caos que era
apenas leite derramado
em uma espiral
se tornou multiverso.
Os rituais de sangue
são perpétuos e
espalham nebulosas
vermelhas amareladas
em todas as direções.
A pele do caos foi
tatuada por
geometrias enigmáticas
em constantes movimentos de ondas.
A velocidade e a distância
são apenas grandezas
probabilísticas
diante da incerteza e
do nada, só os vazios
interessam para a expansão do caos.
Envelhecido em bilhões
de anos luz, Cronos se
propaga em explosões e vibrantes ondas de antimatéria.
Tudo o que Cronos toca vira tempo, consciência de si próprio.
(Por Belarmino Mariano).
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