segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Idade do Fogo: Uma catinga de fumaça no ar

Por Belarmino Mariano
Enquanto as grandes potências estão caminhando para uma reversão do atual modelo energético baseado nos combustíveis fósseis.
A China, além de estar transformando deserto em floresta e já é o maior produtor de equipamentos para captação de energia solar.
Os Estados Unidos acabaram de aprovar um orçamento de 3 bilhões de dólares para a energias limpas.
O Brasil, além de ter parado de investir no setor energético, ainda quer privatizar a Eletrobrás. Para completar, em meio a maior crise hídrica, devido as gigantescas queimadas e as secas periódicas, corremos o risco de um grande apagão energético.
Baseado nessa crise energética, o preço da energia elétrica triplicou. Minha conta esse mês, saiu de 170, para 370 reais, ou seja, 200 reais de aumento. Gostaria de dizer que toda minha casa passou por reforma e as lâmpadas foram trocadas por leed e meu freess já estar desligado a cinco meses.
O elevado preço dos combustíveis, fruto da política econômica de Paulo Guedes, de desvalorização do Real e valorização do dólar, encareceram violentamente o preço de gás de cozinha, gasolina e diesel e outros combustíveis.
Com um litro de gasolina acima de 6,50 reais, o botijão de gás acima dos 110,00 reais, o governo Bolsonaro colocou o Brasil na idade do fogo de lenha.
 Por isso existe uma catinga de fumaça no ar. Faz quase uns quinze dias que sempre sinto uma forte catinga de fumaça no ar. Confesso que moro em um bairro popular de Guarabira, na saída da cidade e até certo ponto, nos limites com a zona rural e, em meio ao período de seca intensa, muito calor e vegetação ressequida, é comum pequenas queimadas na área. 
Mas depois de um padrão e horário repetidos, comecei a desconfiar dessa fumaça constante. Outra coisa que pude observar foi que, a catinga não era de mato ou capim seco, mais de madeira, provavelmente com resto de tinta, entre outras coisas.
Passei a observar que entre as 09:00 e 11:00 horas e, entre das 14:00 e 18:00 horas, o cheiro desagradável se repete. 
Na realidade comecei a entender que as pessoas já estão usando lenha e/ou carvão vegetal para preparar seus alimentos com maior frequência. 
As pessoas tendo que cozinhar seus alimentos em fogões de lenha, ou usando tijolos e pedras para improvisar fogos em plena zona urbana, pois ninguém consegue comprar um botijão de gás, diante do valor que já representa 10% do salário mínimo e, em menos de um ano, já acumulou cerca de 35% de reajustes, muito acima da inflação. Se as pessoas não conseguem mais comprar a cesta básica, imagina ter que pagar de  R$100,00 a 120,00 reais por um bojão de gás? Só podemos dizer uma coisa:
 #ForaBolsonaro #ForaMourão, #ForaGuedes #ForaGenocidas

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