Por Belarmino Mariano.
Quando o poder econômico compra o poder político. Assim fica fácil ganhar eleição. Não importa onde essas imagens foram feitas, pois esse é um caso de milhares e uma prática comum aos partidos das grandes empresas e do crime organizado para dilapidar o patrimônio público.
Quando percebem que estão derrotados, apelam para a compra de votos, pois o dinheiro dessa compra é sempre fruto de desvios das verbas públicas.
Essa grana pode ter vindo do pagamento de propinas ou de orçamentos secretos. Esse não é apenas um crime financeiro contra o poder político. É muito mais, pois fere de morte a nossa democracia, estraçalha os valores éticos e cria falsos líderes para comandar as instituições e o poder republicano.
Financiam empresas para fazerem pesquisas falsas, usam essas pesquisas em grandes redes digitais, com os analistas políticos, fazendo parecer que aqueles dados estão corretos e que é melhor votar no candidato que lidera a pesquisa e, sempre colocando os candidatos da esquerda em desvantagens muito grandes.
Eles são tão atrevidos que até registram as pesquisas nos tribunais eleitorais para dar um ar de veracidade aos dados. Esses tipos de práticas, prejudicam profundamente a vontade popular, pois ao iludir os eleitores, muitos chegam a fazer grandes apostas com base nestes dados.
Aqui em Guarabira, os movimentos de compra de votos com cestas básicas e dinheiro em espécie já criou uma espécie de vício entre os eleitores, muitos dizem abertamente que: "só votam se o candidato lhes der alguma coisa".
Isso em muitos casos pode ser o pagamentos de contas em atraso, dinheiro vivo, materiais de construção etc. E muitos se contentam com as promessas de emprego nas repartições públicas para seus familiares.
Por outro lado, quando as pesquisas falsas são divulgadas como verdadeiras, muitos otários começam a fazer suas apostas, com base nestes dados e depois que passam os pleitos, feica aquele chororó.
Aqui em Guarabira a situação é tão gritante que para um pouco mais de 43 mil eleitores, tem gente apostando e dando 3, 4 ou 5 mil votos de vantagem para candidata da situação. Se estiverem se baseando nestas pesquisas podem perder uma boa grana.
Essa semana que antecede as eleições, instituto de pesquisa local, conhecido como ADVISE, de um servidor da prefeitura e aliado político do grupo Toscano em mais de 30 anos, teve sua pesquisa impugnada e suspensa, pois não preencheu as exigências da justiça eleitoral.
De acordo com matéria do Portal Mídia, a Justiça Eleitoral da 10ª. Zona Eleitoral de Guarabira e região, decidiu impugnar e suspender a divulgação da pesquisa eleitoral da Advise.
Mesmo com a impugnação, o estrago já é grande, pois desde antes da campanha, foram quatro pesquisas registradas em que Léa Toscano (UB-44), chegou a cerca de 60% dos votos e só agora que a justiça eleitoral tomou as providências cabíveis.
De acordo com reportagem de o Globo, em 2024 as pesquisas mais que dobraram e a Paraíba lidera o ranking de pesquisas fraudadas. O Nordeste é a Região com o maior número de registro de pesquisas. Na Paraíba, muitos candidatos apostam que os eleitores são otários e acreditam em pesquisas fraudadas.
Olhem os estragos que essas pesquisas falsas podem trazer para a nossa democracia, pois mesmo com a suspensão, os dados estão circulando nas redes digitais, inclusive no perfil do dono da Advise e aliados de Léa.
Ontem mesmo recebi em minhas redes sociais os gráficos dando gigantesca vantagem para a candidata do prefeito e aliada do dono das pesquisas e, o atrevimento com essas falsas intenções de votos estimuladas cristalizam uma ideia de que uma candidatura já está eleita e ponto.
O pior nisso tudo é vermos malas de carros cheias de dinheiro que deveriam ter ido para habitação, saúde, educação, segurança e infraestrutura. Mas foram desviados sem piedade, Esse ciclo vicioso se repete ano após ano, por isso que politico no Brasil virou uma profissão lucrativa.
Basta observar os milionários que só compram bens em dinheiro vivo e saem dos cargos muito mais ricos do que eram. Para concluir, grupos de extrema direita, associados a milicianos e narcotráficantes, além de empras pseudo evangélicas investem pesado nesse lucrativo negócio político eleitoral, "tudo em nome Deus, Pátria, Família e Tradição".
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Justiça Eleitoral da 10ª. Zona Eleitoral, impugna e suspende a divulgação de uma pesquisa da Advise.
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