Bolsonaro faz mira durante visita a Jerusalém, em foto publicada por seu próprio perfil no Instagram.REPRODUÇÃO/INSTAGRAM JAIR BOLSONARO.). Publicado pelo el país. |
Por Belarmino Mariano
(Dedico esse artigo de opinião para a profa. Lígia Pereira/UEPB, pelos seus relatos de experiência, sofrimento e resistência contra a ditadura e a tortura no Brasil).
Ainda sobre Dita Duras, Torturas e holocaustos em tempos e territórios de ontem e de hoje é o que podemos para agora. Queria começar refletindo sobre os sete tiros de fuzil praticados pelo presidente do Brasil em visita a uma base militar de Israel.
Segundo o ministro das relações exteriores, foram sete tiros no alvo. Mas esqueceu que existe o jogo dos 7 erros também, assim podemos ver claramente que em se tratando de relações internacionais, o governo já errou mais de sete vezes. Só em Israel, daria para contar sete erros. o 1º foi prometer que iria mudar a embaixada do Brasil para Jerusalém; o 2º foi não cumprir; o 3º pegar em armas dentro do mundo árabe, enquanto seu filho provoca o Hamas; o 4º foi visitar o muro das lamentações, quando existe uma disputa sobre a área; o 5º foi insistir em dizer que o nazismo foi um movimento de esquerda, quando os próprios judeus reconhecem Hitler e o nazismo como de extrema direita; o 6º foi provocar insatisfação do mundo árabe, ao ponto de o governo palestino, convocar seu embaixador para se retirar do Brasil; o 7º foi sair em viagem, quando seu governo afunda rapidamente e sua bancada bate cabeças dentro do Congresso Nacional.
Independente de o sete ser conta para mentirosos, e apesar da pontaria, ficou a interrogação sobre os holofotes das comunicação, pois o tom do Ministro Ernesto Araújo, "ninguém deve ficar na frente do presidente", pois os tiros foram certeiros. Se tratou de tiros certeiros, ou foram ameaças explicitas ou recados velados para quem se colocar no caminho do presidente brasileiro? Algum poder constitucional ou jurídico brasileiro deve colocar as barbas de molho, algum grupo de dentro do governo deve ficar alerta ou simplesmente, se tratou da prática cotidiana de um presidente militar em exercício do cargo e em visitas internacionais?
Uma semana antes de sua viagem para Israel, o presidente chegou a anunciar que os quarteis deveriam comemorar o 31 de março de 1964 como um movimento cívico-militar que libertou o Brasil do comunismo. Esse pode ter sido a mais enviesada tentativa de revisão histórica que o Sargento-Capitão reformado presidente, quis fazer no Brasil, ao negar a história dos fatos em que o Brasil foi lançado, entre os anos de 1964 a 1985. Esse revisionismo histórico só cabe na cabeça daqueles que apoiam o politicamente incorreto, pois tentar negar o terror do regime militar, tentar negar a tortura, quando as famílias dos torturados ainda estão vivas, quando os documentos do próprio regime militar ainda se encontram nos arquivos materiais do país é no mínimo uma insanidade política.
Vendo tudo isso acontecendo no Brasil, a minha reflexão é sobre a ideia de que POLÍTICA é coisa séria e têm lados. A política se faz com verdades e se discute com ética e baseada em princípios racionais. A política se faz pelo direito universal humano a discutir posições, ideias, pensamentos livres e nunca pela imposição ou pela força, seja de direita, extrema-direita ou esquerda. Mas, pelo direito de escolha, de ser livre e de livremente poder ter uma posição para além do medo e da neutralidade por medos.
O presidente foi para Israel, a regiões de maiores conflitos da humanidade para se exibir atirando com armas de fogo. Vai para Israel, provocar o mundo Árabe, criando acordos bilaterais com um país e prejudicando os acordos bilaterais com outros vizinhos e que historicamente são inimigos.
Para completar a sentença, seu filho a inda faz declarações apressadas contra grupos de resistência islâmica como o Hamas, empunhando o discurso do ódio e da violência ao dizer que queria que o Hamas se explodisse.
O presidente em visita a Israel continuou cometendo suas gafes geopolíticas e que ferem o próprio Brasil, pois vai ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, confrontando os povos árabes e os próprios cristãos, pois todos sabemos que os judeus arquitetaram a prisão, julgamento, torturas e crucificação de Jesus Cristo.
Segundo o ministro das relações exteriores, foram sete tiros no alvo. Mas esqueceu que existe o jogo dos 7 erros também, assim podemos ver claramente que em se tratando de relações internacionais, o governo já errou mais de sete vezes. Só em Israel, daria para contar sete erros. o 1º foi prometer que iria mudar a embaixada do Brasil para Jerusalém; o 2º foi não cumprir; o 3º pegar em armas dentro do mundo árabe, enquanto seu filho provoca o Hamas; o 4º foi visitar o muro das lamentações, quando existe uma disputa sobre a área; o 5º foi insistir em dizer que o nazismo foi um movimento de esquerda, quando os próprios judeus reconhecem Hitler e o nazismo como de extrema direita; o 6º foi provocar insatisfação do mundo árabe, ao ponto de o governo palestino, convocar seu embaixador para se retirar do Brasil; o 7º foi sair em viagem, quando seu governo afunda rapidamente e sua bancada bate cabeças dentro do Congresso Nacional.
Independente de o sete ser conta para mentirosos, e apesar da pontaria, ficou a interrogação sobre os holofotes das comunicação, pois o tom do Ministro Ernesto Araújo, "ninguém deve ficar na frente do presidente", pois os tiros foram certeiros. Se tratou de tiros certeiros, ou foram ameaças explicitas ou recados velados para quem se colocar no caminho do presidente brasileiro? Algum poder constitucional ou jurídico brasileiro deve colocar as barbas de molho, algum grupo de dentro do governo deve ficar alerta ou simplesmente, se tratou da prática cotidiana de um presidente militar em exercício do cargo e em visitas internacionais?
Uma semana antes de sua viagem para Israel, o presidente chegou a anunciar que os quarteis deveriam comemorar o 31 de março de 1964 como um movimento cívico-militar que libertou o Brasil do comunismo. Esse pode ter sido a mais enviesada tentativa de revisão histórica que o Sargento-Capitão reformado presidente, quis fazer no Brasil, ao negar a história dos fatos em que o Brasil foi lançado, entre os anos de 1964 a 1985. Esse revisionismo histórico só cabe na cabeça daqueles que apoiam o politicamente incorreto, pois tentar negar o terror do regime militar, tentar negar a tortura, quando as famílias dos torturados ainda estão vivas, quando os documentos do próprio regime militar ainda se encontram nos arquivos materiais do país é no mínimo uma insanidade política.
Vendo tudo isso acontecendo no Brasil, a minha reflexão é sobre a ideia de que POLÍTICA é coisa séria e têm lados. A política se faz com verdades e se discute com ética e baseada em princípios racionais. A política se faz pelo direito universal humano a discutir posições, ideias, pensamentos livres e nunca pela imposição ou pela força, seja de direita, extrema-direita ou esquerda. Mas, pelo direito de escolha, de ser livre e de livremente poder ter uma posição para além do medo e da neutralidade por medos.
O presidente foi para Israel, a regiões de maiores conflitos da humanidade para se exibir atirando com armas de fogo. Vai para Israel, provocar o mundo Árabe, criando acordos bilaterais com um país e prejudicando os acordos bilaterais com outros vizinhos e que historicamente são inimigos.
Para completar a sentença, seu filho a inda faz declarações apressadas contra grupos de resistência islâmica como o Hamas, empunhando o discurso do ódio e da violência ao dizer que queria que o Hamas se explodisse.
O presidente em visita a Israel continuou cometendo suas gafes geopolíticas e que ferem o próprio Brasil, pois vai ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, confrontando os povos árabes e os próprios cristãos, pois todos sabemos que os judeus arquitetaram a prisão, julgamento, torturas e crucificação de Jesus Cristo.
O presidente do Brasil visita o Museu sobre a Memória aos mortos pelo holocausto nazista e na contra-mão do que viveram os judeus e alemães, confirma a arneira do seu ministro em que o nazismo era de esquerda. Quando o próprio povo judeu e alemão reconhecem Hitler e o Nazismo como um movimento de extrema-direita. Com isso, acumulamos mais vergonhas internacionais, além do descrédito do país que elege uma pessoa que teima em ignorar os fatos históricos e se colocar em um universo paralelo ao da racionalidade e civilidade.
Quando a Anistia veio em 1979, se criou um misto de alegria pela volta dos irmãos gentis, mas também uma especie de perdão diante do passado recente. Esse misto foi se tornando um vácuo de silêncios, esquecimentos e omissões diante de todo o terror, horror praticado pelos torturadores da Ditadura Militar.
Quando a Anistia veio em 1979, se criou um misto de alegria pela volta dos irmãos gentis, mas também uma especie de perdão diante do passado recente. Esse misto foi se tornando um vácuo de silêncios, esquecimentos e omissões diante de todo o terror, horror praticado pelos torturadores da Ditadura Militar.
O direito constituiu a lei da anistia, até hoje em vigor e a mesma tergiversa entre a ideia de legalidade e ilegalidade sobre os crimes de tortura praticados nos porões do Regime Militar da época.
Na Ditadura Militar de 64, a civilização foi substituída pela barbárie e a moral cristã foi soterrada, quando torturadores se utilizados dos mais cruéis métodos de torturar seres humanos. A animalidade bestial e desumanização foram marcas registradas, com eletrochoques, tanques de água para afogamentos temporários, estupros contra homens e mulheres, estigmatização de presos, como comunistas subversivos, enforcamentos, queimaduras, amputações , mortes e desaparecimentos.
O presidente que é fã incondicional do ditador e torturador Brilhante Ustra, acusado de crimes de tortura e estupro, tipificado no código penal brasileiro como crime hediondo, sugere que o golpe de 1964 seja comemorado nos quarteis do Brasil. Isso mancha a imagem dos militares da ativa, muitos dos quais ingressantes na carreira militar muito depois do golpe, agora foram chamado ao descumprimento da Constituição.
Um dia desses estava me lembrado que em 1937, antes de Getúlio Vargas dar um golpe de estado, ele teve a capacidade jurídica de implantar um Estado de Sítio no país que justificou em seguida a Ditadura varguista. No Brasil de 1964, os militares nem tiveram o cuidado de fazer isso , implantando um ditadura pela força do fuzil e sem nenhum amparo legal. A promessa de restabelecimento da ordem democrática só foi cumprida 21 anos depois do Golpe. Uma geração inteira teve que viver acorrentada pelo terror e pelo medo e ainda aparecem pessoas para tentar relativizar a Ditadura Militar e a Tortura no Brasil.
Vendo a insanidade dos atuais dirigentes do Brasil, começo a compreender a frase: "ninguém solta a mão de ninguém", se se apagarem as luzes, alguém poderá desaparecer. As falas e declarações do presidente de alguns brasileiros, servem como reflexão política e reavivar da memória, tanto dos vivos, quanto dos que possuem mortos e torturados na época da ditadura militar, pois mesmo o Brasil sendo um país gigante e abençoado por Deus, não existe tapete suficiente para encobrir os restos mortais, os medos e os traumas de milhões de brasileiros que foram direta ou indiretamente atingidos pelos horrores de uma ditadura sanguinária e perversa.
Na Ditadura Militar de 64, a civilização foi substituída pela barbárie e a moral cristã foi soterrada, quando torturadores se utilizados dos mais cruéis métodos de torturar seres humanos. A animalidade bestial e desumanização foram marcas registradas, com eletrochoques, tanques de água para afogamentos temporários, estupros contra homens e mulheres, estigmatização de presos, como comunistas subversivos, enforcamentos, queimaduras, amputações , mortes e desaparecimentos.
O presidente que é fã incondicional do ditador e torturador Brilhante Ustra, acusado de crimes de tortura e estupro, tipificado no código penal brasileiro como crime hediondo, sugere que o golpe de 1964 seja comemorado nos quarteis do Brasil. Isso mancha a imagem dos militares da ativa, muitos dos quais ingressantes na carreira militar muito depois do golpe, agora foram chamado ao descumprimento da Constituição.
Um dia desses estava me lembrado que em 1937, antes de Getúlio Vargas dar um golpe de estado, ele teve a capacidade jurídica de implantar um Estado de Sítio no país que justificou em seguida a Ditadura varguista. No Brasil de 1964, os militares nem tiveram o cuidado de fazer isso , implantando um ditadura pela força do fuzil e sem nenhum amparo legal. A promessa de restabelecimento da ordem democrática só foi cumprida 21 anos depois do Golpe. Uma geração inteira teve que viver acorrentada pelo terror e pelo medo e ainda aparecem pessoas para tentar relativizar a Ditadura Militar e a Tortura no Brasil.
Vendo a insanidade dos atuais dirigentes do Brasil, começo a compreender a frase: "ninguém solta a mão de ninguém", se se apagarem as luzes, alguém poderá desaparecer. As falas e declarações do presidente de alguns brasileiros, servem como reflexão política e reavivar da memória, tanto dos vivos, quanto dos que possuem mortos e torturados na época da ditadura militar, pois mesmo o Brasil sendo um país gigante e abençoado por Deus, não existe tapete suficiente para encobrir os restos mortais, os medos e os traumas de milhões de brasileiros que foram direta ou indiretamente atingidos pelos horrores de uma ditadura sanguinária e perversa.
Ditadura e Tortura nunca mais!
*(autorizo publicação na integra ou trechos, desde que citada a fonte e autoria).
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