quarta-feira, 27 de setembro de 2017

GEOPOLÍTICA: A corrida pelo Poder de destruição!

imagem extraída das redes sociais.

Por: José Carlos Targino Filho (Graduando em Geografia UEPB)*.

Este artigo nasceu de uma sugestão de análise proposta pelo prof. Belarmino Mariano, para a disciplina de Geografia Política e Geopolítica, ministrada no Curso de Geografia da UEPB. A ideia principal foi de analisar a imagem na perspectiva das relações internacionais, considerando o poderio nuclear de algumas potências e países.
O Mundo hoje vive uma corrida e disputa pelo poder em busca do poder da insipiência, onde tudo vale para mostrar quem realmente manda; os investimentos financeiros são vultosos e cada vez os mais Países mostram suas cartas no jogo; maquiados de justificativas e motivos  já Não aceitáveis pelas Nações contrárias a tantas ações descompromissadas e irresponsáveis.
A Rússia e os Estados Unidos são os maiores detentores e investidores dessa iminente real Máquina de destruição Global que tem deixado o Mundo cada vez mais tenso e instável.
Hoje o maior ensaio de um possível conflito em massa para uso dessa terrível tecnologia e realidade, pode ser colocado em prática a qualquer momento entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, as trocas de farpas e recados através da mídia estão sendo propagados a todo instante, aterrorizando e deixando toda a humanidade insegura.
Apesar dos investimentos da Coreia do Norte não chegarem nem a um por cento do que os Estados Unidos representam em seus grandes investimentos em mísseis nucleares; aquele país, mesmo com um investimento menor; porém de altíssima tecnologia, tem incomodado e se mostrado firme em seus propósitos cada vez mais ratificados a cada vídeo divulgado em seus treinamentos e lançamentos.
Para autores como Miyamoto (2014) a Geopolítica deve ser tratada como uma teoria do poder porque "território é poder. A ideia é que tudo isso não passa de um teatro estratégico; porém sabemos que quando os EUA querem algo, eles não são de obedecer acordos e nem muito menos de mandar recado; vão lá e decidem do modo deles atropelando qualquer decisão, inclusive da ONU.
Independente de qualquer cogitação ou fato iminente,  a Coreia do Norte é um ponto de interrogação e de perigo atual juntamente com os Estados Unidos.
Vale lembrar que próximo ao território Norte-coreano existe dois fortes aliados, Rússia e China, que superam o potencial nuclear americano, além disso, existem fortes interesses geoeconômicos e estratégicos de ambas as potencias para região que fica na chamada Região dos Tigres Asiáticos (Coreia do Sul, Japão, Taiwan, Hong Kong, Filipinas, Indonésia).
O Mundo já teve grandes bombardeios e guerras; porém hoje a realidade e tecnologia que alguns países têm, com uma simples ação impensada de um lado do Globo, as reações podem gerar um final terrível que todos nós pagaremos e sentiremos, se é que dará tempo devido de sentir à tão terrível e sofisticada arma de destruição em massa.
Neste momento não se sabe o que pode acontecer com o Planeta; mas uma reflexão de momentos de fatos pretéritos serve como análise para alimentar nossas ideias e mentes em relação aos fatos que nos esperam, caso realmente um desses países cometa de forma estratégica e proposital um afronto ao outro, envolvendo assim todo o Planeta num conflito terrível e decisivo!
Investir em armas de destruição em massa tem sido a garantia das grandes potências truculentas espalharem o temor e o terror para outras nações, explicitando assim de forma arbitrária quem são "os  donos do Mundo", e como querem que ele siga e obedeça cada vez mais os interesses dos Poderosos!
Será que a Coreia do Norte não quer se submeter a essa lógica de superpotências, como os Estados Unidos?

Fonte:
*José Carlos Targino Filho (Estudante de Geografia da UEPB, Campus III, Guarabira/PB).
Artigo produzido para a Disciplina de Geografia Política e Geopolítica. Prof. Belarmino Mariano Neto (Período 2017.2).
MIYAMOTO, Shiguenole. Geopolítica, Ciência Política e Relações Internacionais (Geopolitics, Political Science and International Relations).  https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/2349

                                                 

                                                                                   

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