sexta-feira, 7 de novembro de 2025

NO RASTRO DO DINHEIRO Que Financia a Violência no Rio de Janeiro

Por Intercept_Brasil - Via Edson Verber*

NO RIO DE JANEIRO A POLÍCIA DO GOVERNADOR DE ULTRADIREITA MASSACROU vários INOCENTES e sacrificou 4 policiais. 

Mas, a cada dia, fica claro que o uso puro e simples da violência É INSUFICIENTE pra combater as ORCRINs. É o que mostra essa matéria, abaixo, do The Intercept Brasil, onde consta a ligação direta dos Clubes de Tiro bolsominions, com os PCCs, CVs, etc...

NO RASTRO DO DINHEIRO 

Nós seguimos o dinheiro que financia a violência no Rio de Janeiro — e ele nos levou a um grande empresário do interior de São Paulo e aos EUA.
Eduardo Bazzana, presidente do Clube Americanense de Tiro, foi preso, acusado de fornecer armamentos pesados à maior facção criminosa do Rio.
Durante a operação, a polícia encontrou 200 armas, 40 mil munições e carros de luxo. Mas nosso jornalismo investigativo foi além do que mostram os inquéritos oficiais: descobrimos que a família Bazzana mantém empresa ativa e patrimônio na Flórida, invisíveis aos olhos do Ministério Público.
Um elo internacional que movimentou mais de R$ 1,6 milhão em dois meses — e que ajuda a explicar por que o arsenal do crime nunca seca.
As armas do Comando Vermelho não nascem nos morros. Elas saem de clubes de tiro legalizados, cruzam fronteiras e se escondem atrás de contratos, empresas e lucros exportados para a terra de Donald Trump.

As conexões também são políticas.

Eduardo Bazzana doou para um candidato do PSL (partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito presidente em 2018), foi recebido por um vereador do PL e usou as redes de sua empresa para promover o aplicativo Reduto, criado para unir militantes pró-armas e atacar o governo Lula.
Essa investigação mostra a real face da chamada “guerra ao crime”: os verdadeiros fornecedores da violência estão protegidos pelo poder. Enquanto não forem expostos, as chacinas seguirão fazendo vítimas nas periferias — e servindo de propaganda política para a extrema direita enxugadora de gelo.
O Intercept está de olho onde o poder público não fiscaliza — seguindo o dinheiro, expondo os responsáveis e fazendo o trabalho que a grande mídia se recusa a fazer.
Para a Globo, a Folha de S. Paulo e afins, é mais interessante amplificar o discurso do governador Cláudio Castro.

*Imagem - Eduardo Bazzana, presidente do Clube Americanense de Tiro, foi preso, acusado de fornecer armamentos pesados à maior facção criminosa do Rio de Janeiro.

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