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| Prostitutas argentinas na luta pela regularização da profissão. imagem extraída das redes socais: Três Paços News/2013 |
Da: Redação
De acordo com o Portal Calendarr o dia 02 de junho é celebrado como o Dia Internacional das Trabalhadoras do Sexo, "O dia mundial das prostitutas não é nenhuma brincadeira. Este dia tem o objetivo de denunciar a discriminação e a exploração das prostitutas a nível mundial, assim como as precárias condições de vida e de trabalho".
No Brasil, em dezenas de Estados, e nas redes sociais, foram postados vídeos e mensagens alusivos ao dia das profissionais do sexo. Aqui a luta é pela aprovação da Lei que regulamente a profissão e garanta seus direitos profissionais.
"A origem do dia internacional das prostitutas está no protesto de 2 de junho de 1975, quando mais de cem mulheres ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, França, em protesto contra a repressão sofrida na altura. O protesto visava as multas recebidas, as detenções e os assassinatos de colegas que não eram investigados" (Calendarr, 02/06/2017).
http://www.trespassosnews.com.br/noticias/item/1666-prostitutas-seminuas-realizam-protesto-inusitado
O trabalho dessas mulheres existe há anos, não é portanto algo inovador ou "frescura", como gostam de falar os mais arrogantes, a luta por respeito e direitos que garantam a elas uma vida digna. Como cidadãs que são, como qualquer um de nós, devem ter a proteção do Estado e da Lei. Portanto, é preciso também lutar por mecanismos que evitem que mais mulheres se vejam forçadas a ter essa profissão, pois muitas delas não a escolhem, mas devido as condições materiais e seus próprios contextos, chegam até a prostituição. Que nenhuma mulher seja vista como menos respeitável pela profissão que exerce ou como se veste, e que tenha os mesmos direitos que os homens possuem. Assim como ouve em Cuba após a revolução socialista, a prostituição pode deixar de ser uma realidade imposta às mulheres, estas ocupando cargos e espaços que outrora lhe foram negados. Só assim poderemos garantir a construção de uma sociedade justa, onde cada indivíduo poderá construir seu projeto de vida livre e ativamente, sem coerções externas ou opressões.
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