Imagem extraída do Jornal do pais, 13/06/2017. |
Do: jornal do País
O Jornal o País, em 13 de junho de 2017 publicou um artigo contundente sobre as explicações mentirosas de Henrique Meirelles e sua ligação com a JBS. Esse texto demonstra que o envolvimento de Meirelles com o grupo econômico da JBS facilitou em muito a sua lucratividade.
"Henrique Meirelles, a grande unanimidade das elites do país, que insistem em colocá-lo acima de qualquer suspeita, tem um “detalhe” em sua biografia que a imprensa golpista deixou passar:
ele era o presidente do grupo durante os anos em que o JBS repassou ao redor de meio bilhão de reais aos políticos, com carta branca dos donos. Uma de suas responsabilidades era exatamente o contato com o mundo político. Não é incrível? E não sabia de tudo? Ele viu nada? Ele “trocava figurinhas” com o agora mega delator e seu ex-patrão Joesley Batista?"
MOMENTO DE SER PRESO POR OBSTRUÇÃO DA JUSTIÇA
imagem extraída do Jornal do País, 22/05/2017. |
Se sabia, é inexplicável que não tenha ainda entrado na dança. Se sabia e atuou em parceria com Joesley, mais grave ainda. Se não sabia, bem… se Meirelles foi o presidente do grupo entre 2012 e 2016 e não soube que saíram R$ 500 milhões do caixa das empresas, nas mãos de quem está a economia do país?
AS MENTIRAS DE HENRIQUE MEIRELLES!
O ministro e sua equipe divulgaram uma informação mentirosa ao Brasil quando a questão de sua ligação com a JBS incomodou:
numa nota oficial do Ministério da Fazenda à imprensa em setembro de 2016 afirmou-se que Meirelles “se limitava a prestar consultoria” ao grupo. A imprensa golpista, agora engalfinhada em torno da permanência ou não de Temer, engoliu a história e o cargo fictício criado para Meirelles, que seria presidente de um tal Conselho Consultivo, que não existe, com o claro objetivo de reduzir a responsabilidade do ministro –leia aqui uma reportagem sobre a nota do Ministério e a invenção do “Conselho Consultivo”.
Meirelles nunca foi presidente deste “Conselho Consultivo” inexistente,
e sim presidente do Conselho de Administração do grupo JBS entre 2012 e até sua entrada no governo Temer em 2016.
Tinha poderes amplos no grupo. A reportagem da revista Exame que anunciou a contratação de Meirelles, em 2012, quase um press release do grupo, tinha um título significativo:
“O preço de Meirelles para o JBS” –ao redor de R$ 40 milhões por ano! Na reportagem, Joesley Batista afirmou taxativamente:“O Meirelles não vai ser apenas um consultor. Vai cobrar resultados dos executivos e traçar estratégias para a expansão do negócio; agora é com ele.” Muito longe da versão do Ministério da Fazenda em 2016.
Logo abaixo do título da reportagem, uma frase explicitava o poder e o preço de Meirelles: “Joesley Batista deu carta branca e uma montanha de dinheiro ao ex-presidente do Banco Central”. Mas há mais.
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